Capítulo Final

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Uma dica, não sei vocês, mas adoro ler um capítulo romântico com uma musica para completar o clima de romance no ar.

Se quiserem escutem a musica indicada a cima.

 — Como chegou até aqui? Ou como soube aonde moro? — Pergunta sorrindo.

O sorriso mais lindo do mundo, do meu mundo! O sorriso que ilumina um quarteirão, tão quente que derrete meu coração e congela o tempo. Sorrio sem mostrar os dentes, algo se revira dentro de mim, e vejo o quanto eu sentir saudades de apenas estar perto dele ou apenas escutar a sua voz. Tom está de calça moletom e sem camisa, mostrando sua tatuagem tribal dos ombros até o braço esquerdo.

—Segredo! — Respondo igual a primeira vez que fui até seu apartamento e aqui estou eu de novo, porém no seu verdadeiro endereço. — Posso entrar? — ele abre logo sem hesitar.

Sua casa de verdade era bem diferente do apartamento, ele mora em uma casa em uma cidade longe do centro de Los Angeles. Uma sala grande com sofá bem confortável, uma mesinha de vidro no centro e uma televisão grande com prateleiras cheias de livros. Algo que imaginava que teria.

— Quer se sentar? — Pergunta sem jeito colocando as mãos no bolso da calça do moletom, aceno e sigo até o sofá me sentando, com Tom ainda de pé me observando.

— Eu queria conversar com você? — Olho para ele parado em minha frente, era inevitável não ficara admirando como uma boba apaixonada. — Você atende suas visitas sempre assim? — Tom abre um sorriso grande.

— Quando é para alunas, sim! — Responde brincando. Mas eu não me aguento ficar sentada, levanto-me e fico na sua frente.

— Obrigada! — arqueia as sobrancelhas.

—Pelo quê?

— Isso! — Tiro o colar da bolsa, ele me olha surpreso. — Roger me disse que foi você que comprou pensando em mim, mesmo sendo para outro propósito, eu amei.

— Fico feliz que tenha gostado, quando o vir pela primeira vez pensei ele em seu lindo pescoço refletindo a bela dos seus olhos. — Tom pega o colar da minha mão e me viro levantando o meu cabelo para que possa colocar, ele passa o colar no meu pescoço e o coloca lentamente sentindo seus dedos frios em minha pele quente. suspiro

— Eu estou com saudades! — Mas dentro de mim queria dizer que eu o amo, mas guardei para mim. Eu viro para ficar de frente a ele, deixando nossos rostos perto um do outro e sussurra. — Somos dois!

Tom agarra minha cintura o puxando mais próximo de si. Fecho meus olhos quando nossas bocas se juntam, tentando dizer o quanto sentimos falta, sua língua explora a minha com se a reivindicasse de novo. O qual não precisa, pois ainda é seu. Suas mãos vão para meu cabelo enchendo o máximo em suas mãos e puxa separando nossas bocas.

— Eu te amo! — Fala e espreme seus lábios nos meus. — Eu te amo tanto, tanto Laila! — e devora minha boca, e o correspondo da mesma forma. Tom tem esse jeito de tomar algo que eu não queria dar. Lágrimas caem em meu rosto, quando o beijo demostrando o quanto eu o amo, era isso que tanto queria ouvir.

Quebrou-me inteiramente!

— Eu também te amo Tom! — digo entre as lágrimas e beijos.

Tom passa as mãos em minhas coxas e me levanta, andando comigo em seu colo sobe as escadas, solta a minha boca e dá atenção ao meu pescoço, e faço o mesmo, beijo, mordo seu pescoço e orelha deixando marcas de propósito para nunca se esquecer de mim.

Quando entramos em seu quarto me coloca cama, a saudade é tanta que arrancamos nossas roupas o mais rápido possível, devidamente nus. Tom me deita na cama e abocanha meus seios, me fazendo gemer e sem demora me completa por inteira, já excitada no auge da saudade, que nosso único desejo é sentir um ao outro da forma mais crua que podíamos. Tom solta os meus seios e beija minha boca abafando nossos gemidos, estocando mais forte e rápido, me levando a loucura. Meu peito explode de emoções, e demostro sem qualquer reserva, hoje e aqui me entregaria de corpo e alma para ele.

— Eu te amo Tom! — Falo entre gemidos no seu ouvido. Empurro ele trocando de posição, ficando por cima, sento-me com vontade, memorizando cada expressão de seu rosto de prazer, o mesmo me olha com desejo e amor. E sinto que ele se entrega por inteiro assim como faço. Sendo apenas nós dois ali, como se um mundo não existisse.

— Eu sou somente sua! — Me declaro, ele me olha e pega cada lado do meu rosto e se aproxima misturando nossas respirações descompassadas.

— Tem certeza? Pois eu não a deixarei ir. — Aperto meus lábios com força e confirmo com a cabeça. Tom me beija e mete intensamente me levando ao clímax maravilhoso que somente sentirei com ele, um prazer com sentimentos e algo mais. Com mais algumas estocadas ele geme meu nome e dizendo o quando sou linda e dele. Algo que só ele me faz sentir, algo que somente ele viu em mim.

Tom me abraça, aproveitando a atmosfera de prazer entre nós, coloco minha cabeça em seu peito e sinto seu cheiro.

— Laila? — Tom me chama.

— Hum! — Só o som que saí da minha boca.

— Me perdoa? — Pede e eu olho nos seus olhos. — Eu quero que as coisas entre nós sejam de diferentes.

— E será! — É o que digo, com ele sempre foi diferente.

— Não, Laila! — Fala exasperado, segura meu queixo levemente e se senta. — Eu quero você, eu quero uma vida com você, entende isso? Eu te amo e tenho toda certeza disso. — Declara.

E mais uma vez Tom me fazendo chorar, algo que prometi nunca mais fazer, mas com ele fluir, eu sou sempre eu mesma com perto dele, não sei o que responder, um lado de mim quer que eu responda sim e que foda Alec Morovisk e que eu tenha uma vida dos sonhos com ele, mas o outro lado diz que nunca poderei ter isso. E imaginar outra em meu lugar doe o peito. Então o beijo, logo Tom me toma aceitando minha resposta seja lá qual ele entendeu, fazendo amor a noite inteira nos braços de alguém que amo.

Amor que somente será com ele!

Abro os olhos e o sol já está nascendo no seu olho para o lado e Tom dorme me abraçando possessivo. Tiro seu braço com cuidado e cato minhas roupas em silêncio, vestindo com o máximo de cuidado para não fazer barulho e as coisas ficarem, mais difícil que já estão. Meu desejo é voltar para os seus braços, mas a consciência bate dizendo que não posso.

Pego minhas botas e carrego nas mãos, saiu da casa e entro no meu carro já preparado para minha partida. Olho pela última vez para a casa e Tom está lá na janela do seu quarto olhando para mim, seu olhar diz que está decepcionado.

Vendo o que um dia foi uma pobre menina, a fugir para vida, longe dele, longe de quem verdadeiramente amou!

Fim!



Fora De Controle.(Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora