Capítulos 6

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O que acham do Roger na imagem?


O telefone toca em plena cinco horas da manhã, o céu não brilhou no alto, respiro fundo com a tanta raiva que tenho vontade de quebrar o telefone, uma das responsabilidades de ser detetive.

— Se está me ligando a essa hora, têm que haver um bom motivo! — Atendo sem paciência. Odeio ser acordado antes da hora.

— Bom dia detetive, na verdade queria ter que ligar por outros motivos, — escuto um estalar de língua — mas acho que não vai gostar dessa! — Lia Sullivan outro detetive da DP. Um romance do passado de apenas uma noite, que aconteceu depois de um caso muito complicado que mexeu muito conosco.

— Fale Logo. — Não dou abertura ao seu flerte.

—Rosana Mayer Williams. — Ela suspira lentamente. — É bom você aparecer aqui logo!

— Onde? — Pergunto saltando da cama.

Lia passa o endereço, que é um dos hotéis da Família, alguns quarteirões próximos do escritório executivo, no Hotel Express. Pego o carro e dirijo rápido pelo trânsito de Los Angeles, já que ainda não é o horário de movimento, não me mudei para o apartamento em Express, pode ser importante para o meu pai, não quero nada da herança do meu tio Simon, até que ele era legal, mas também não era flor que se cheire, sempre me manteve longe dos negócios e da vida dele.

Não queria ter nada que envolve seu nome relacionado a mim, até pela minha profissão que não permite escândalos, agora tudo muda e Rosana volta para causar novos problemas de novo.

Pego o elevador para o 15° Andar. Ao entrar no corredor percebo que está lotado de policiais, vou em direção ao quarto. Mostro o meu distintivo para darem passagem. Lia me ver e me aproximo dela.

— Que bom que chegou rápido. — Ela sorrir, a encaro não estou nos meus momentos, percebendo minha grosseria, fica séria. — Me acompanhe.

Ela me leva até o quarto onde está o corpo de Rosana. Passo pela fita amarela e me deparo com Rosana Mayer pendurada com um lençol amarrado no pescoço, suspensa no ventilador de teto, e só de lingerie vermelha. A cama está bagunçada e suas roupas espalhadas pelo quarto. Lia estende as luvas e os pego.

— Cadê o legista? — Pergunto analisando o corpo.

— Ele está a caminho. — Lia diz passando perto da cama. — Não dá para saber se ela estava sozinha. — Diz analisando os lençóis e apontando aos travesseiros que só um lado tinha marcas de uso.

— Já falaram com a recepcionista que estava trabalhando na hora que isso aconteceu? —Pergunto

— Já! — Confirma. — Ela pegou a chave do quarto sozinha.

— E as câmeras? — Pergunto levando os dedos ao queixo, analisando quaisquer indícios de outra pessoa no quarto.

— Já foram ordenadas pegar as cópias das gravações. — Somos interrompidos. Por um homem alto, fisionomia magra e pele negra, parecendo bem mais novo, recém-formado.

— Prazer, Daniel Evans! — Ele estende a mão, correspondo pegando sua mão. — Sou o novo legista. — Aceno apontando para o corpo pendurado.

— O que acha? — Ele se vira e anda até o corpo. Depois de um tempo calado fazendo todo processo.

— Parece suicídio! — Ele afirma. — Não tem marcas pelo corpo. — Aponta para os locais, como pulso, rosto e costelas. — Não houve luta corporal. — Impressionante, mas porque ela se suicidaria se ontem à noite ela parecia tão bem? — O quarto não tem aparência de que houve outra pessoa, além dela.

Fora De Controle.(Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora