Capítulo 13

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— Como você chegou aqui?

Segurei uma vontade de rir da sua cara assustada. Não foi fácil chegar aqui, fui a Universidade que trabalha e perguntei as pessoas que ainda estavam por lá onde ele morava. Foram várias pessoas até encontrar de fato. Até subornei o porteiro do prédio para não o avisar da minha chegada, foi todo o dinheiro que Markon tinha me dado para comprar algo que queira, não tinha gastado um dólar, até hoje, foi praticamente impossível do pobre porteiro negar.

Ele está parado na minha frente segurando a porta, ele está com uma calça de moletom preta, sem camisa. Estou parecendo uma boba admirando o seu peito nu e sua barriga muito bem definida. Pisco algumas vez tentando raciocinar, algo que é impossível, ele tem uma tatuagem tribal no peito esquerdo que vai até o seu ombro e desce até o meio do seu braço. Olho em seus olhos que está com os óculos e seu cabelo assanhado que parece um pouco úmido, aposto que tinha deitado após um banho. Ele estala os dedos em frente ao meu rosto, me tirando dos meus pensamentos maldosos. Fico vermelha por ter sido pegue o secando descaradamente

— Como soube onde moro? — Steve pergunta com o seu tom sério.

— Segredo. — Falo sorrindo de lado. — Vai me deixar entrar? — Aponto para dentro do seu apartamento. Ele arqueia a sobrancelha e abre o resto da porta devagar, ponderando se realmente me deixará entrar.

O encaro esperando sua resposta. Ele afasta o braço da porta meio relutante me dando passagem.
— Entra! — Fala ríspido.

Passo por ele entrando no seu apartamento, está tudo muito limpo e muito claro. Vejo uma xícara na mesa de centro na sala e um livro fechado. Ele estava lendo! Típico de todo professor. Um sorriso de lado sem mostrar os dentes surge em meus lábios. Olho para trás o observando, está com um semblante sério, com os braços cruzados em seu peito nu. Que desperta um ar sexy em suas feições.

— O que faz aqui? — Ele pergunta me analisando.

— Preciso de sua ajuda! — Afirmo e quando término de falar sua resposta em tom arrogante vem logo em seguida.

— Não.

Arqueio as sobrancelhas.

— Você nem sabe o que eu quero. — Ele se vira para a porta pegando na maçaneta.

— Se veio até minha casa, não deve ser coisa boa. — Ele abre a porta. — Então saia da minha casa, se for sobre alguma dúvida das nossas aulas lhe ajudo na segunda.

Olho incrédula, ele é arrogante assim naturalmente, achava que era só para assusta as garotinhas. Ando até a porta e coloco minha mão sobre ela tentando fechá-la. Ele me olha com os olhos semicerrados, não gostando da minha atitude. Tentamos lutar um com o outro com a porta, eu empurrava para fechar e ele puxava para abrir.

— Eu vim aqui e só saio quando você me escutar. — Ele afrouxa a força de sua mão na maçaneta e eu fecho de uma vez, fazendo soar um barulho alto. Olho para o seu corpo de cima a baixo, afasto da porta e me sento no sofá em seguida. Ele não fala nada e saí da sala, logo o perdendo de vista pelo pequeno corredor, que provavelmente dá para o quarto.

Tiro os papéis da bolsa e coloco na mesa de centro. Analiso o livro que lê "Princípios básicos de análise de comportamento" coloco de volta onde estava e dou de ombros em poucos minutos sinto sua presença de novo, não olho em sua direção.

Em seguida se senta na poltrona fazendo um leve rangido ao lado do sofá de cor cinza. Agora Steve está de camisa e cabelos penteados. Seu cheiro do seu banho recém tomado entrava em minhas narinas, percebendo que ainda não tinha notado o quão cheiro é.

Hum, professor! Seu cheiro é amadeirado.

Entrego os papéis em suas mãos antes que ele fale alguma coisa.

— Quero que analise estes papéis para mim. — Ele olha me avaliando. Depois seu olhar vai para o papel em suas mãos. Afasto alguns que estavam em cima da mesa de centro colocando em sua frente.

Ele está sério e não fala nada. Fico um pouco incomodada com isso, pego uns papéis que tem nomes de funcionários. Analiso um pouco tentando entender aqueles nomes. Tenho que descobrir quem são.

Olho para Steve que está a olhar para mim com as sobrancelhas juntas.

— O que foi? — pergunto.

— Aonde conseguiu isso? — Ele pergunta um pouco confuso.

— Não lhe interessa! — Digo ríspida não vou falar, não posso confiar nele, ainda. — Quero apenas que me explique o que tem aí. — Digo

Ele me olha por alguns segundo e depois se senta ao meu lado no sofá. Sua presença é marcante e seu cheiro me invade.

Foco Laila, Foco!

Ele aproxima o papel para que veja.

— Acho que vou me arrepender depois, mas...— Ele faz uma pausa. — Olha aqui! — Ele aponta para os números que tem dois a três dígitos. — Estes são números de quartos e estes ao lado. — Ele aponta para os números que parecem valores. — São os preços deles ou valor já pago. — Olho para ele tentando entender. — Preste atenção Laila, lembre-se das aulas sobre planilhas. — Volto minha atenção a folha em suas mãos.

Os valores são variados. Steve continua.

— Olha estes valores. — Ele aponta para os valores menores. — Tem três quartos que estão com os valores quase dez vezes o valor normal e são do hotel Express e já foram pagos

Agora quem pagou por eles? Já tenho até alguma ideia, uma reunião importante, que Maria e Markon parecem bastantes interessados. Deve ser esse.

Olho para Steve com um sorriso largo.

— Obrigado! — falo

— O que você vai fazer Laila? — Pergunta com tom preocupado.

— Acho que vou a um jantar! — Um sorriso brota em seus lábios. Primeira vez que o vejo um sorriso dele, já que é de poucas palavras.

— Nossa você sabe sorrir! — Falo debochada. Ele olha para mim e tira seu sorriso.

— Se já te ajudei pode ir! — Ele diz ríspido.

Oh, o momento fofo acabou.

— Na verdade ainda não. — Falo levantando os papéis e colocando em seu peito.

— Eu queria que você análise estes papéis e me diz o que você vir de errado, como este que fez agora.

Um sorriso brota em seu rosto. Olha você aí de novo!

— Por que você acha que eu vou fazer isso?

— Dinheiro! — Falo dando de ombros, o seu sorriso sumiu.

— Vou pensar! — Ele fala sério.

— Mas isso tem que ficar só entre a gente. — Falo séria — Meu tio Markon não pode saber de nada, nem que ficarei vindo aqui!

Ele aqueia a sobrancelha.
— Vindo aqui? — Repete. O interrompo não quero saber de mais nada.

— Segunda sua resposta. — Afirmo, ele não fala nada. Levando-me e pegando minha bolsa. — Então até segunda! — Me viro e ando até a porta, escuto seus passos atrás de mim.

Abro a porta e saio, dou a última olhada ao homem parado na porta. Que é muito gato, não importa com que roupa esteja!

Agora tenho um plano para criar.

Deixem suas estrelinhas e comentem.

Será que Laila vai conseguir se vingar?

Bju❤😘😘

Fora De Controle.(Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora