Lia nos levou a uma lanchonete a poucos metros do beco aonde nos "encontramos". Vamos assim dizer.
Confesso que realmente fiquei com o medo de ter acontecido algo com Steve. Mas não demostrei. Não queria estar aqui de frente a ela em uma lanchonete pequena, mas é preciso. Não tenho como saber das coisas sem informação, então estou aqui sustentando o rosto sério, com ela tentando nos intimidar. Steve é fracote! Está estampado em sua face, que está se escondendo, se pudesse sumia dentro da cadeira.— O que vocês querem? — Ela levanta a sobrancelha. — Sem mentiras ou não irei ajudá-los, e se me convencerem!
—É justo, porém preciso saber se é confiável. — Digo sem mostrar que me sinto intimidada.
— Vou ter que deixar no benefício da dúvida, porque quem me procurou foram vocês. — Aponta o dedo contornando entre mim e Steve.
— Essa é a questão, será que não é mais do que uma das cachorrinhas de Roger, que sai correndo para contar as novidades para o seu dono?
Eu sei, não devia ter dito isso, porém foi mais forte que eu. Gosto de sempre está por cima. Ela sorrir, balançou a cabeça negativamente.
— Se me dão licença, vou lá no meu dono dizer que a priminha dele me procurou. — Se levantou, mas Steve a interrompeu.
— Peço perdão, ela não quis dizer isso!
Há eu quis sim!
Ela volta a se sentar, ainda desconfiada. a garçonete aparece e pedimos dois cafés e um suco. Depois de fazer os pedidos. Temos a total atenção dela.
— Queríamos saber com quem estamos lhe dando! —Ela arqueou a sobrancelhas pedindo que continuasse. — Alec ou conhecido...
— Alec Morovisk ou O cachorro. — Me interrompeu.
— Bom queríamos saber quem é ele? — Digo, Steve está com as duas mãos apertando freneticamente mostrando seu nervosismo.
— Vocês estão mexendo com quem não devem! —Afirmou.
Mas para mim foi a gota d'água do que tenho passado hoje.
— Eu não estou mexendo com nada Detetive. — Enfatizei. — Eu estava na minha casa, vivendo feliz com minha mãe ao meu lado. Então me tiraram de lá, por causa de uma herança que nem me importo, matam a minha mãe e descubro que vão me entregar para este tal de O cachorro. — inclino-me aproximando mais sobre a mesa da lanchonete.— Não necessito de lição de moral, Roger tenta dá todos os dias. — Me encosto na cadeira e cruzo os braços. — Então desista.
Ela não se abalou, mas Steve me olhava como se desce conta no que realmente estava se metendo. Sua expressão fechou, seus olhos estão em mim, mas sua mente estava em outro lugar. Voltei minha atenção para mulher a minha frente.
A garçonete chegou quebrando o silêncio entre nós deixando os cafés e o suco sobre a mesa e depois se retirando. Peguei o café e Lia o suco. Ela mexia o suco pensativa.
Isso já está me irritando, Steve parece que volta do além e puxa a xícara de café.
— Vai me ajudar então? Não queria estar aqui mais temo pela minha vida, podem fazer comigo o mesmo que fizeram com minha mãe.
Ela olhou dentro dos meus olhos, certificando se há algum resquício de mentira. Ela suspira se rendendo.
— Não sei muito sobre ele. — Ela para de falar como se tentasse encontrar as palavras certas. — O que eu sei que Alec Morovisk é um traficante russo, seu nome é envolvido entre tráficos de drogas, tráfico humano e entre outras, sua ficha é imensa. Porém sempre consegui uma brecha na lei para estar livre, todos sabem que ele é o cabeça, mas nada disso o liga a ele, ou não querem ligar. — Suspira. —Ele sempre sai ileso!
Steve bufa ao meu lado.
— Ele ameaçou a Laila no hotel Express, temos o vídeo.
Sua expressão não muda, continua seria.
— Alec tem bons advogados, dará apenas uma indenização. O que ele chegou a dizer?
— Que conhecia minha mãe, que pretende fazer comigo o que queria fazer com ela. E... Que eles me entregariam a ele depois dos meus dezoito anos que é daqui a duas semanas. — Enfatizei a última parte.
— Mas o que você quer que eu faça? Estou de mãos vazias não temos provas e depois que descobrimos a causa da morte de sua mãe, não levou a nada.
Ela arregala os olhos e espreme os lábios como e tivesse dito algo que não devia. Na verdade, não devia, mas agora é tarde. Meu coração bateu mais forte depois do que dissera. Abrir minha boca e fechei várias vezes, não sei o que deu em mim para perder a voz, mas ouvir isso cresceu no meu peito que eu estava certa.
— O que descobriram? — Steve perguntar por mim.
Seus olhos pela primeira vez abaixaram por um tempo, até me encararem de novo.
— Sua mãe não suicidou.
Eu sabia!
Lágrimas queimaram meus olhos, mas não deixei cair.
— E? — Perguntei no fio de voz, um bolo se formou na minha garganta então engoli para não chorar. Este assusto meche muito comigo.
— Ela deve ter parado em algum canto antes de ter ido para o hotel, pois os exames do laboratório dizem que ela digeri-o remédio em quantidades absurdas uma hora antes de dá entrada no quarto, mas está é a questão, ela não morreu com o veneno no seu organismo, ela morreu sufocada pelo lençol amarrado em seu pescoço.
— Então quer dizer que foram comprovados que realmente a haviam assassinado?! — Não foi uma pergunta, tentei convencer a mim mesma. Lia confirmou.
— Por isso não houve marcas em seu corpo ou algum vestígio de luta no quarto. Ela estava dopada, não houve resistência!
Então essa foi a uma gota da gasolina para tudo em me ficar em chamas. Se eu já estava morta mesmo, vou levar todos comigo.
— Eu tenho um plano, mas quero saber se está dentro? Vou desmascarar todos. Está comigo? — Lia confirma, com pouco de receio mais aceitou.
(...)
— Você está maluca é isso? — Steve fecha a porta do seu apartamento com força. — Não precisa de tudo isso, você vai se matar.
Ele fala andando de um lado para o outro, passando a mão pelos cabelos. Não dou a mínima. Ando até a cozinha abrindo a geladeira e pegando a água. Estou estressada e exausta, não vou esperar ele ter uma boa vontade de me oferecer, já esteve aqui antes, sinto-me em casa, mesmo que ele nunca tenha oferecido isso.
Quando viro ele está na cozinha atrás de mim. Ele pega o meu braço e me empurra até encostar na porta da geladeira.
— Eu não vou deixar você fazer isso. — Ele diz baixinho, seu rosto está perto do meu. Foi impossível não olhar para sua boca. Eu não sei, eu juro, que não sei o que deu em mim.
— Eu não posso fazer isso sem você Steve, eu estou em suas mãos! — Sussurro.
Literalmente!
Olá queridos leitores!
Demorei mais estou aqui. Está próximos dos últimos capítulos preparem seus corações.
Bju!
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Fora De Controle.(Concluído)
ActionLaila Williams tinha uma vida simples, mas não como qualquer garota. Isso deixa claro quando seu passado a encontra. mostrando que ela poderá escolher o caminho do certo ou errado. Uma aventura que não existe mocinhos. Fora de controle é uma delas. ...