Prólogo

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LUCCA VITALE

Ao chegar na pequena região pacata da Índia, eu me diverti sendo levado ao palácio do Sheik Ebrahim em uma coisa que eles chamavam por tuk-tuk. Era tudo tão diferente do que um dia imaginei.

As roupas remetiam ao clima cultural da Índia, e as mulheres sempre tapadas. Mas de longe eu conseguia ver a beleza exuberante de cada uma.

As curvas, os corpos, eram perfeitos, e morenos. Diferente da minha Itália, com mulheres sempre tão brancas e comuns.

O palácio do Sheik era um pouco afastado da bagunça que deveria ser o centro comercial. Quando o tuk-tuk estacionou, eu pude ver que o Sheik já me aguardava ao lado de uma bela mulher que devia ser sua esposa.

– Sheik...– o chamo ao vê-lo se aproximar com as suas rasteirinhas?

– Luca! Namaste! – diz juntando ambas as mãos, e eu retribuo o gesto – Está é minha esposa, Indira!

– Namaste? – pergunto questionando.

Indira sorri, a senhora é graciosa.

– Namaste é usado como cumprimento entre nós, significa o Deus em mim saúda o Deus em você! Por favor, entre, vamos tomar um chai!

Apenas afirmo, e sigo o casal que retira os sapatos para entrar. Acabo repetindo o ato, meu pai amaria estar aqui, e de qualquer forma amanhã estará.

– Sheik, me desculpe... Não estou acostumado com... Uau! Tudo isso!

A todo instante passavam mulheres ao meu lado, com uma saia longa e um sutiã bordado em pedras? Dou ombros. Imagine como seria o harém?

– Por favor, fique à vontade! – diz Indira, e sua mão sinaliza pra eu me sentar.

Será que eu devia me sentar na almofadinha no chão ou no sofá? Eu estava em dúvida.

Dja Dja! – diz, e assim eu me sento na poltrona a qual me apontaram.

Me senti amparado por alguns segundos, eles vivem uma cultura e eu me preocupo em zelar minha reputação.

– Enquanto o chai fica pronto...– ouço o Sheik bater palmas.

E eu me perco nas mulheres que ali entraram, tapadas. Mas uma, de roupa preta, toda tapada. Ela com seus olhos verdes traiçoeiros, me chamaram atenção. Eu estava vidrado, o corpo era escultural. Pernas, perfeitas, seios fartos e a bunda? Perfeita!

Eu estava tendo uma alucinação!

A música ecoou, ela e o grupo começaram a se movimentar, sua cintura solta e a perfeição nos movimentos, eram incríveis.

MAYA EBRAHIM

O dia amanheceu e tudo estava agitado por aqui, provavelmente receberíamos visita.

Logo após o meu banho matinal, eu penteava meus cabelos enquanto usava meu anarkali, um vestido acinturado, longo e corte evasê.

Eu penteava meus cabelos negros que desciam até a cintura. Lisos e muito bem cuidados. Eu amava cuidar do meu cabelo, minha pele e meu corpo.

PROMETIDA AO MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora