Capítulo 41:

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Valley

— Que história é essa de eu lhe mostrar como se faz os nossos bolos? Você sabe no que me meteu não é? - pergunto fechando a porta do meu quarto.

Daven apenas sorri com diversão, e senta em minha cama. Vou até ele, e empurro seu peito para trás até que minhas pernas estejam presas em cada lado do seu quadril, e eu sentada em seu colo.
— Alisson não vai sossegar até que ela esteja na cozinha.

Daven solta um gemido quando o peso do meu corpo cai sobre o dele. Eu sinto minha pele aquecer com a sensação do seu comprimento bem abaixo do meu.

— Ela vai acabar esquecendo. Confie em mim. - diz ele colocando suas mãos na minha cintura.

Eu enrolo meus braços entorno do seu pescoço, e desço meus lábios para sua boca. Meus olhos fecham quando eu empurro minha língua para dentro, apenas provocando-o um pouco.
— Eu sei que não. Você mesmo já me avisou que não devemos prometer nada para uma criança. Principalmente alguma coisa que você sabe que não conseguirá cumprir.

Ele aproveita minha distração para prender meu lábio inferior entre seus dentes. Eu solto um extenso gemido. E puxo seus cabelos entre meus dedos.
— Mas dessa vez você pode cumprir não é?

— Sim eu posso. - suspiro quando ele mordisca meu lábio.

— Então qual é o problema? - pergunta ele, inclinando a cabeça para trás. Seu rosto está todo iluminado, e sua respiração pesada sopra minha pele.

Afundo minha cabeça em seu pescoço.
— Nenhum... - sorrio mesmo que ele não possa ver meus lábios. Seu cheiro é tão bom. Lembra-me das manhãs assistindo o pôr-do-sol na minha varanda.

Ele sobe suas mãos para minhas costas, e começa esfregar minha pele de um jeito lento e excitante. Minhas pernas apertam envolta da sua cintura, e eu quase derreto de tanto tesão.
— Nós precisamos conversar Valley.

Meu corpo sacode com o arrepio que vem com suas palavras. Eu sei o que ele quer dizer com isso. Não sei se estou preparada.
— Será que dá para deixarmos para amanhã? - sussurro em seu ouvido, e aproveito e mordisco sua orelha. Suas mãos apertam minhas costas. — Eu estava pensando que pudéssemos fazer uma coisa muito mais divertida.

Ele ri no meu ouvido, e suas mãos rapidamente pulam para dentro da minha camisa. Meu corpo arqueia quando seus dedos afundam em minha pele.
Céus.
Ele não sabe como isso é tão bom.
Começo a me esfregar em seu colo, movendo-me para frente e para trás.
Tiro minhas mãos dos seus cabelos ondulados, e deslizo elas para seu pescoço, depois para suas costas. Faço o mesmo que ele fizera comigo, e quando sua pele suada entra em contato com a minha é como se fogos de artifício estivessem estourando dentro de mim.

— Porra, sim! - responde ele, agarrando minha cintura e girando meu corpo até que minhas costas batem contra o colchão.

Sorrio olhando para seu rosto alucinado, e começo a puxar a bainha da sua camiseta para cima. Ele pega minha indicação e termina o trabalho por mim.
Oh.
Eu nunca vou me acostumar com isso. Seu peito parece mais incrível a cada dia.
Como é que pode isso?

— Eu senti tanta falta de você... depois que você saiu. - conto para ele, e levo minhas mãos para seu abdômen todo definido e duro para mim.
Isso que é perfeição.

Ele se inclina para trás, e começa a tirar sua bermuda levando sua cueca box junto. Suas pernas são tão hábeis e em um rápido segundo ele já está do jeito que venho ao mundo.
— Sinto muito por ter saído. - confessa ele, voltando para cama engatinhando como se fosse um bebê.

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