Capítulo 68:

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Daven

— Eu estou te machucando? - pergunto novamente, eu já sei o que ela vai responder porque tem sido a mesma resposta durante as últimas três vezes que eu perguntei.

Mas não é como se eu conseguisse esquecer e ficar tranquilo sabendo que ela tem um bebê dentro dela. Eu nunca fiz sexo com uma grávida antes. Alda nunca quis que eu a tocasse durante toda gestação de Alisson e Abby. Acho que minha preocupação é um pouco justificável certo?

— Pela décima vez não. - responde ela, revirando os olhos. — Você não está me machucando Daven... Pode ir fundo.

Eu pensei que dessa vez ficaria aliviado, mas ainda insisto.
— Você me falaria se estivesse sendo ruim pra você não é?

Ela bufa, e vira seu rosto por cima dos ombros. Eu não consigo ver muito do seu rosto por que estou atrás dela. Mas sei que ela deve estar me achando um saco. Maldita preocupação, caramba.

— Está perfeito para mim, Dav. Não se preocupe.

Sorrio meio encabulado, mas relaxo. Pelo menos um pouco. Ela vira pra frente, e eu fecho meus olhos me deixando levar pela emoção que esse momento está causando entre a gente. É tão bom tê-la de volta. E não me importa mais que a gente tenha pulado a conversa. Só de ter ela por essa noite.
É o que vale.

Puxo sua perna para cima, e meto nela profundo como ela me pediu. Seu corpo arqueia, e eu sinto sua carne se esticar para me receber.
— Porra tem sido um longo tempo.

Ela geme, e continua se contorcendo enquanto eu saio e entro, repetidamente. Essa posição é tão boa para mim. Eu consigo chegar até o limite dentro dela, sem qualquer risco do meu corpo pesar sobre sua barriga.

— Oh sim... Eu senti falta. - murmura ela, puxando o lençol na sua frente.

Eu baixo meus lábios até seu pescoço, e começo a traçar uma linha de beijos pela região. Seu corpo se agita, e eu sorrio contra sua pele suada.
— Vamos tomar todo tempo que nós perdemos.

— Eu gosto disso.

Puxo sua perna ainda mais para cima, e movo meu quadril para frente. É quando ela grita, e eu rapidamente puxo para trás.
— Merda foi demais?

— Não não é isso. - ela diz atropelando as palavras. — Eu só fui tomada pela excitação acho. Continue. Não pare.

Fecho meus olhos com força.
— Porra. Isso está me matando. – confesso, e rapidamente empurro para dentro dela novamente.

Dessa vez ela não grita, apenas geme baixinho. Eu relaxo e continuo enchendo seu corpo com tudo que eu tenho em mim. É tão fodidamente gostoso. Caramba. Acho que não vamos ser capazes de sair dessa cama hoje. Eu só espero que minhas filhas colaborem com isso.

— Como está para você? - pergunto, e continuo entrando e saindo como marteladas contra parede. É duro. É forte. É alto. Eu senti tanta falta disso. Porra. Eu só não sabia o quanto. 

— Está ótimo. Incrível. Apenas continue nesse ritmo. - pede ela, e eu me liberto.
Empurro.
Empurro.
E encontro o meu mundo dentro do seu calor brutal. 

Ela se agarra contra o lençol, e geme meu nome quando eu aumento a pressão do meu pau. Porra. Eu já estou quase lá. Quase chegando no paraíso. Minhas mãos vagueiam na espessura das suas coxas. Elas são tão sexy. Eu amo a sensação da sua pele em minhas mãos.

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