Capítulo 53:

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Valley

Inclino meu rosto para trás, apenas para puxar uma respiração funda. Eu estou ficando sem fôlego. Mas Daven continua me beijando como se não tivesse nenhum pouco preocupado com isso. O que é uma loucura. Meu coração está batendo muito forte.

Levo minhas mãos para suas costas, e aperto toda sua massa muscular. Como eu senti saudade de fazer isso. De senti-lo tão perto. Céus.
Eu não quero mais que ele se afaste novamente. Eu não vou ser capaz de aguentar ficar longe dele outra vez.

— Daven. - murmuro contra seus lábios selvagens. Jesus. Parecem que eles também sentiram falta de mim.

Ele não responde, pelo contrário, empurra sua língua dentro da minha boca. Eu gemo, e me contorço em seus braços. Céus. Eu poderia esquecer de tudo só com seus beijos. Eles são tão poderosos. Estão me deixando mais apaixonada.

— Eu quero você Valley. - sussurra ele sem fôlego. — Eu preciso ter você. 

Meu coração se desespera com sua confissão. Eu também o quero. Tão mal que dói. Mas não há como nós conseguirmos fazer isso aqui dentro. Qualquer um pode entrar e nos ver.
— Eu também. - confesso, minha voz se derretendo por ele. — Eu o quero tanto.

Daven desliza suas mãos do meu rosto para meu pescoço. Seu beijo começa a diminuir o ritmo, e sua língua provoca sensações crepitantes na região entre minhas pernas.

— Vamos para seu quarto. - pede ele, mordiscando meus lábios.

Oh.
— Eu não posso esperar que nós cheguemos até lá. Céus. É um caminho tão longo.

Ele sorri quando prende meu lábio inferior entre seus dentes.
— Porra está tão ruim assim?

Eu gemo outra vez.
— Sim.

Ele sorri satisfeito, e me beija profundamente. Eu quase me perco. Agarro seus cabelos e me entrego para ele. Seu beijo. O movimento dos seus lábios nos meus, eu nunca vou ser capaz de me acostumar com eles. É sempre diferente todas as vezes. Céus. Eu amo como me sinto quando estou em seu entorno.

Daven desce seus braços para minha cintura, e me enrosca contra ele. Minhas pernas involuntariamente sobem, e sem que eu perceba já estou enrolando-as em seu quadril. Ele resmunga alguma coisa em meu ouvido, e eu só sorrio.
— Tem um banheiro no final da cozinha. Vamos pra lá. - eu imploro, não faço nenhuma questão de não deixá-lo perceber o quanto que está me fazendo ansiar para tê-lo dentro de mim.

— Você tem certeza?

— Absoluta. Agora. Vamos.

Ele ri um pouco, e me prende em seu corpo enquanto seguimos para o os fundos da cozinha. Oh. Deus. Nós estamos realmente fazendo isso? Eu só não quero que alguém apareça e estrague nosso momento. Será que eu posso rezar para que tudo dê certo? Será que para isso vale?

Daven empurra minhas costas contra a porta, e ela abre com um rangido suave. Em um movimento rápido nós estamos dentro do pequeno cubículo. Minhas costas contra a parede fria. Ele não espera. Suas mãos começam a puxar minha blusa para cima, e eu levanto meus braços para ajudá-lo.

— Precisamos ser rápidos. - ele avisa.

— É o que eu mais quero. Rápido. E duro.

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