Capítulo 23.

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- Por favor me desculpe. – suplicou e elevou seu olhar ao meu. Taehyung conseguiu me quebrar em mil pedaços ao demonstrar sua face arrependida. – Eu não sou como o meu pai, eu não quero ser como ele. - O rosto perfeito inchado e molhado pelo choro, os olhos demonstrando culpa e arrependimento, me senti horrível mais uma vez por não ter compreendido suas razões de ter agido daquela forma e principalmente por tê-lo comparado com seu pai; Taehyung jamais seria como ele. Minha mente gritava para que eu me afastasse e aproveitasse disso para mantê-lo longe porém o meu coração não. Da mesma forma que eu não quero que ele se prejudique por minha causa, eu quero protegê-lo e mantê-lo por perto.
- Eu quem te peço desculpas Tae. Você jamais seria como seu pai, eu fiquei magoado por você não ter me dito a verdade e por não ter confiado em mim. Eu fui egoísta e não me coloquei em seu lugar. – ele sorriu em meio ao choro.
- Você não me odeia, não é?
- Claro que não. Mesmo que eu tivesse mil motivos para tal eu jamais conseguiria te odiar. – acariciei seu rosto.
- Eu não gosto do Jaguar Jeongguk, juro que não eu. – o interrompi selando seus lábios em um selar singelo. Taehyung elevou sua mão até meu pescoço e eu segurei sua cintura colando seu corpo ao meu. Aprofundei o beijo pedindo passagem com a língua que foi cedida de imediato. Sentir a textura e o gosto dele é como uma droga no qual já me sinto viciado. Apertei sua cintura fina e ele arfou em meio ao beijo. Meu ventre formigou e meu corpo estremeceu ansiando por mais. Taehyung deslizou sua mão até o meu quadril e eu agarrei seu pescoço empurrando-o levemente até a cama. A falta de ar se fez presente e finalizei o ósculo sugando seu lábio inferior. Ele abriu os olhos lentamente, ambos completamente ofegantes e entorpecidos. – Eu quero você Jeonggukie. – ditou manhoso. – Não importa o que aconteça passe essa noite comigo. – pediu.  
- Tem certeza que você quer isso? – ele assentiu.
- A única certeza que eu tenho é de que eu quero você. – sorri e me aproximei dele que me fitou intensamente. – Eu te amo. Inexplicavelmente, eu te amo.
Senti meus olhos arderem e se o choro viesse certamente seria de felicidade agora. Tirei minha camisa e com ele sentado na cama me coloquei por entre suas pernas. Sem quebrar o contato visual me inclinei sobre seu corpo fazendo com que ele ficasse apoiado em um cotovelo. Levei minha destra até seu rosto e ele fechou os olhos com o carinho. Depositei um selar carinhoso em sua testa e ele me fitou novamente. – Eu te amo Taehyung, inexplicavelmente eu te amo. – sussurrei e ele sorriu.
- Me beija! – suplicou.  Avancei sobre seus lábios tomando-os de forma lenta e gostosa. Com cuidado para não machuca-lo por conta de seu braço, medi o meu peso em cima de si. Quebrei o ósculo e passei a distribuir chupões lentos e molhados pela extensão de seu pescoço. Taehyung gemeu e inclinou a cabeça para trás me dando uma maior exposição de sua pele macia e amorenada.
Ajeitei meus travesseiros sobre seu corpo e seu braço para que ele não se esforçasse tanto e ficasse confortável. – Tudo bem? – perguntei e ele assentiu.
Retirei a tipóia do seu braço machucado e após  retirei sua camiseta expondo seu abdômen levemente definido. Dedilhei cada centímetro de pele exposta vendo-o se arrepiar por inteiro. Taehyung é tão bonito quanto uma obra de arte, eu tenho certeza que passaria horas admirando sua extraordinária beleza.
Voltei a encara-lo e a beija-lo intensamente, arfei quando senti seus dedos longos acariciarem meu abdômen. Desci uma trilha de beijinhos molhados de seu queixo até seu mamilo esquerdo e o circundei com a língua, Taehyung gemeu audível e suspirou apertando meu ombro. Seu mamilo rapidamente enrijeceu com os meus carinhos, deslizei minha mão até o cós de sua calça e ao esbarrar propositadamente em seu membro, senti seu corpo estremecer.
Meu ventre formigava e meu corpo fervilhava em excitação e claro que Taehyung não estava diferente. Desci a trilha de beijinhos de seus mamilos até sua cintura e o encarei pousando minhas mãos sobre elas. – Tem certeza? – perguntei observando seus olhos transbordarem luxúria, desejo e principalmente paixão.
Ele assentiu e umedeceu os lábios. Retirei seus sapatos e sua calça expondo suas coxas fartas e sua cueca box cinza já melecada de pré gozo com a ereção marcada. Selei suas coxas e as apertei com vontade, claro que sem machuca-lo. Segurei o cós da cueca e ele impulsionou o quadril me ajudando a tirá-la, seu membro deveras grande saltou e eu salivei somente por observar aquilo. Joguei a peça no chão junto das outras e o observei por alguns segundos sem constrange-lo. – Você é lindo Tae. – mordi o lábio inferior e espalmei minhas mãos em seu peitoral deslizando-as até suas coxas. Selei sua glande rosada inchada e gotejante fazendo-o arquear o corpo.
- Oh Jeongguk. – sussurrou fechando os olhos. Deslizei minha língua por toda sua extensão e o abocanhei de imediato. – Ggukie, céus! – gemeu audível agarrando meus cabelos. Sua voz rouca e grossa gemendo meu nome certamente seria minha música preferida dali em diante. Suguei seu falo rijo feito pedra com vontade, engolindo o máximo que eu conseguia arrancando gemidos cada vez mais altos dele. Seu corpo estremeceu anunciando que seu ápice estava próximo. – Ggukie, eu vou, vou. – tentou me alertar. Suguei com mais rapidez logo sentindo meus cabelos serem puxados com mais força e seu gozo preencher minha boca. Engoli seu prazer sem deixar uma mísera gotinha sequer para trás. Elevei meu olhar para ele sorrindo, a imagem dele suado, ofegante com os cabelos colados na testa era deveras excitante e saber que eu sou o responsável por isso me deixou mais entorpecido ainda.
O beijei lentamente fazendo com que ele sentisse seu próprio gosto em minha boca.
- Está confortável assim? – perguntei preocupado com seu braço.
- Estou. – respondeu num sussurro. Selei brevemente seus lábios, me levantei da cama e fui até o closet pegar uma camisinha e o lubrificante. Sempre tive esses itens comigo já que nunca se sabe quando você irá transar com alguém. Me certifiquei de trancar a porta já que eu havia esquecido completamente, a lua cheia e as luzes do lado de fora da janela iluminaram o quarto no instante em que eu apaguei a luz do quarto. Era possível ver exatamente tudo ali dentro porém de uma maneira mais especial. Voltei para perto da cama e retirei minha calça junto da minha cueca sentindo um alívio enorme já que eu estava completamente duro. Taehyung me observou da cabeça aos pés hipnotizado e pela primeira vez eu não senti vergonha alguma, eu me senti confortável e desejado.
Subi em seu corpo novamente e mordisquei sua orelha e seu pescoço, ele rapidamente se excitou novamente e o choque de nossos membros fizeram com que nós dois gemêssemos juntos. Tomei o máximo de cuidado possível para não marcar sua pele, mesmo sendo difícil resistir eu precisava ser responsável a ponto de não prejudica-lo.
Me coloquei de joelhos entre suas pernas e abri o pacotinho de preservativo, espalhei o pré gozo por meu membro e em seguida deslizei a camisinha. Abri o potinho de lubrificante e despejei uma boa quantidade do produto em minhas mãos, lubrifique meu falo e Taehyung vendo a ação automaticamente abriu suas pernas para me ajudar a penetra-lo. – Ggukie. – me chamou. – Não precisa me preparar eu não vou conseguir esperar, isso é torturante. – pediu em súplica.
- Se por acaso eu te machucar me avise que eu paro. – ele assentiu. Me posicionei melhor e pincelei meu membro em sua entrada pulsante fazendo-o arfar.
Segurei meu membro e o empurrei lentamente para dentro dele. – Ah!- gememos uníssono. – Porra Taehyung! – grunhi quando me coloquei por inteiro dentro de si.
Me curvei em cima dele e suguei seus lábios iniciando um vai e vem lento, torturante e deveras gostoso. – Ggukie-ah! Meu Deus. – gemeu audível quando aumentei o ritmo e acertei seu ponto doce.
Sentir Taehyung por inteiro era algo fora do comum, nossos corpos se chocavam violentamente como a cama chocava-se contra a parede. As respirações ofegantes misturavam-se juntos os nossos gemidos e arfares. Ambos os corpos poderiam explodir de excitação, estávamos quentes, entorpecidos por um prazer gostoso e uma paixão avassaladora.
Não estávamos fazendo sexo apenas, era mais que desejo, continha amor em cada troca de olhar, em cada beijo, em cada toque...
O suor de nossos corpos mesclavam-se em abundância. Senti meu ápice chegar e agarrei o membro de Taehyung masturbando-o na mesma intensidade das minhas investidas.
Gozamos.
Juntos.
Me retirei de dentro dele, tirei a camisinha dando um nó e fui para o banheiro para joga-la no lixo. – Vamos tomar um banho. – ditei pegando toalhas e uma roupa confortável para nós dois no closet. Tomamos um banho rápido e relaxante juntos mas sai primeiro para trocar os lençóis da cama. Assim que terminei de colocar os travesseiros na cama, Taehyung saiu do banheiro me pedindo ajuda para vestir a camisa. O ajudei e coloquei a tipóia para que ele pudesse descansar o braço.
Nós acomodamos na cama e ele se aninhou em meu peito.
- Ggukie, obrigado.
- Pelo o que? – perguntei.
- Por ter me amado hoje. – sorri e selei seus cabelos úmidos.
- Como faremos daqui em diante? Eu não quero que você se prejudique e nem a sua mãe.
- Conversei com os hyungs e eles me orientaram a fazer o que o Jaguar quer, eles prometeram ficar de olho em mim e vamos nos falar pelo grupo do kakao que o Yoongi ficou de criar. Eles disseram que podemos nos encontrar escondidos mas eu não sei se isso é o certo a se fazer.
- Como assim? – observei seu rosto.
- Não sei se é certo ceder as chantagens dele, eu não quero ficar longe de você e nem dos meninos.
- Taehyung escuta. Vamos fazer de acordo com o que os meninos orientaram, não quero que você tenha problemas.
- Você aceita ficar comigo escondido? – seus olhos brilharam. – Você aceita tudo isso por mim?
- Pra te ter ao meu lado eu aceito qualquer coisa.
- Obrigado. – beijou meu nariz.
- Nós vamos conseguir resolver isso eu só quero que você confie em mim.
- Eu confio, eu só estava desesperado e não pensei direito.
- Tudo bem. – o apertei em meus braços. – Como faremos para descobrir sobre o seu pai?
- Os meninos cogitaram a ajuda de Minho.
- O traidor?
- É, ele está tentando se redimir e precisamos da ajuda de alguém de dentro da casa para mexerem no escritório do meu pai.
- Você acha que dessa vez ele irá agir certo?
- Eu não sei. – suspirou. – Mas é a nossa única esperança.
- Amanhã discutimos isso melhor, tudo bem? – ele assentiu. – Boa noite Tae.
- Boa noite Ggukie-ah.

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