Capitulo 50 - Jacob (2° Encontro)

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Gente, desculpa se demorei pra postar, essse capítulo já estava pronto há alguns dias mas a internet não colaborou muito comigo e me impediu de só posta-lo, mas está aqui agora e espero que gostem tá. Então vamos lá. Aproveitem!.

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Samantha (Alysson)

Música: Eos - Michael FK

     Me aproximei com cuidado, não queria causar mais conflito. Olhei ao redor e o cavalo que montei havia sumido. Me voltei então para o lobo desacordado.
     Ele havia falado comigo, aquela telepatia foi real então, achei que seria alguma coisa da minha mente no dia que conheci os Quileutes, mas não, aconteceu de novo, entretanto não me assustei dessa vez.
     Peguei um graveto no chão e desconfiada dele estar fingindo, o cutuquei; nenhuma resposta. Tinha desmaiado por causa do impacto mesmo.
     Esse lobo era diferente, não tinha aspecto dos Quileutes, a voz era diferente e tinha formas no decorrer do corpo peludo, como se tivessem cortado os pelos de forma espetacular, em símbolos e linhas bem colocadas.
     Ouço um rosnado atrás de mim. Era outro lobo. Na verdade era o mesmo lobo marrom que não me matou naquele dia na floresta, quando,sem forças, eu pedi que o fizesse.
     Ele parou de rosnar e me encarou. Dava para ver que já não existia raiva ali.
     Devagar ele se aproximou e ficou frente a frente comigo, receosa, estendo minha mão, e ao passar alguns momentos, ele coloca o rosto ali e devagar. Sem medo. Faço carinho no focinho e nas orelhas gigantes, na verdade aquele lobo era gigante perto de mim, assim como o outro. Seria uma nova espécie de lobos somente ali em Washington? Lobos grandes, uma evolução nos animais. Então porque os cientistas ainda não descobriram e catalogaram eles?, só sei que eu me dei bem, com poucos deles até agora.
     Ateriormente, ele estava em fúria e me poupou da morte, agora estava dócil e parecia preocupado, havia um certo brilho nos olhos dele, mas que demorou pouco tempo, já que ele se afastou e voltou a ficar furioso em um sobressalto.
     Seria uma armadilha tudo aquilo e finalmente eu iria morrer? Errado, ele atacou na verdade o outro lobo que eu  havia nocauteado e estava pronto para me atacar por trás no meu momento de distração.
      Eles travavam uma luta violenta, mordiam um ao outro, rosnavam. A famosa briga de cachorro grande.
      Eu iria intervir aquilo o quanto antes se não fosse por... Peter? Sim, era Peter que apareceu de supetão saltando ali, á uns metros atrás de mim, e de cima de alguma árvore, na verdade não vi de qual foi de tão rápido que ele apareceu, já que eu estava me preparando pra apartar a briga.
- Sam! - ele gritou. - Não faz isso?
- Peter? O que está fazendo aqui? - sem delongas ele pulou em um dos lobos, na vosta do marrom pra ser mais exata e tudo o que eu fiz foi gritar.
- PETER! - eu sabia o que fazer.
     Então, usando a força que eu já sabia que existia e pelo mesmo extinto que eu tinha e desconhecia de fato, fui pulando de árvore em árvore e atraco-me nas costas do outro lobo, e mesmo com a rapidez que eles lutavam, o conseguimos separa-los fazendo força através do pescoço ao dar impulso para atrás, e antes que o lobo que eu segurava tentasse me matar, o empurrei para longe, da mesma maneira que fiz antes.
- JACOB! Controle-se! Sou eu, Peter! - Enfim o lobo parou de se contorcer para tentar pegar ele achando que fosse alguém estranho nas costas. Jacob... O lobo tinha nome portanto, e ambos se conheciam afinal.
     Me levantei e olhei pra trás e o outro lobo já não estava mais ali. Sumiu.
     Analisei ao redor para ter certeza.
- Sam, você está bem? - ele me puxou pra um abraço forte.
- Estou... Como chegou aqui? - digo ao separarmos.
- Eu não quero que se assuste e nem fuja mais, apenas. Te procurei pela floresta inteira!.
Após poucos segundo em silêncio, perguntei.
- Quem é ele? - eu ofegante ofegante e com raiva.
Após alguns segundos sem resposta.
- Eu vou repetir, quem é ele? - me volto pro lobo e vou até ele.
- Transmorfo. - Peter diz com um tom autoritário na voz. Me assustei com a resposta, eu esperava que fosse algum tipo de cachorro de estimação incrivelmente criado geneticamente.
      Ainda encarando Peter incrédula, lembrei-me de uma aula de mitologia sobre transmorfos, uma recordação da explicação exata do Sr. Mintt ao dizer: "São seres capazes de assumir a forma de alguma coisa, até mesmo de um animal", e uma vez lendo um livro que citava isso, vi um um exemplo desses na mitologia: Lobisomens.
      Então, o lobo que se chama Jacob, não era só uma evolução dos caninos, na verdade era humano na forma original.
- Espera, transmorfos só existem no mito. Impossível.
- É impossível pra você acreditar que eu sou vampiro também? - Ele perguntou e mirou em Jacob.
"Ela já sabe" - o próprio falou por telepatia com o lobo sim e eu não estava sonhando.
- E ela também sabe que estamos falando por mente - Finalmente Jacob falou. Então isso explicaria a voz masculina dos lobos com quem tive telepatia recentemente.
- Sabe? - dessa vez, o ser que se dizia vampiro falou em voz alta.
- Sim, sei. - Digo metalmente também.
- Como? - Jacob se aproximou. Respirei fundo e prossegui.
- Não sei, mas, acredito que começou quando cheguei em Forks, porque até então eu não sabia que porderia fazer isso e caramba, isso é muito estranho, estou falando por telepatia com um lobo e um possível vampiro! - olho pros dois e recuo, me mostro seriamente incomodada com esse fato.
     Passo as mãos agoniadas no rosto pra tentar acalmar minha estranhesa. Mais que depressa si correndo dali e mal escutei o que Peter gritava.

     Já estava tarde, felizmente consegui chegar a cabana, abri e fechei rápido a porta, acendi a luz da sala e corri pra dentro do quarto trancando a porta logo em seguida.
     Acendi o abajour, fechei bem as janelas e as cortinas, eu não tinha pra onde correr a essa hora, e quanto mais as horas se passassem, mais escura ficaria a floresta.
      Ouvi a porta da sala se fechar, e rapidamente apaguei o abajour e me cobri mais que depressa na cama. Pela brecha do cobertor, pude ver a sombra por debaixo da porta se aproximar e ficar ali alguns minutos até ir embora.
      Com tudo aquilo que tinha acontecido, passei a noite em clara pensando. Um lobo que já quis e também não quis me matar estava me defendendo, Peter apareceu do nada na floresta atrás de mim e eu onajudei a apartsr uma briga de caninos gigantescos e indo fundo mais ainda, os outros que conheci podiam ser sim humanos, até aquele que queria mata-lo, sem dúvida alguma.
      Homens, para ser mais exata.
      Por falar no cavalo, fiquei me queixando aonde ele estaria agora.

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