Capítulo 34 - Um Pequeno Rastro do Passado

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Música: Break The Rules - Charli XCX (ODESZA Remix)

Allyson (Samantha)

   Enfim, chegamos. Eu já estava quase saindo de meu controle, e antes mesmo que eu surtasse, respirei fundo e saí daquela porcaria.
  Fiquei surpresa com o lugar, me identifiquei com aquela cidadezinha que mais chovia do que fazia sol, era o que me diziam. Me senti familiarizada com o local, melhor, me senti em casa, o que eu estranhei um pouco, porque eu tive a leve impressão que já estive aqui, mas não sei de que maneira.
Eu, Stephany e Maddy ficamos paradas no estacionamento do colégio Forks High School.
  Forks... Curioso o nome.
  Me vi ardendo de curiosidade em saber mais sobre a cidade, já que era muito diferente do agitado Texas; era tranquilo, chuvoso e... Com um leve ar de mistério. Olhei em volta, Forks era rodeada por árvores, o que era visivelmente óbvio logo quando você entra nesta cidade. O ar puro e úmido me fez sentir mais leve.
  O nosso professor conduziu os alunos até o colégio, e entrando nele, tive sensações diferentes e estranhas, como se algo dentro de mim estivesse me dizendo que aconteceu sérias - e estranhas - coisas naquele lugar. Fiquei tão distraída com esses pensamentos que senti como se não estivesse na terra, como se eu estivesse com deficit de atenção (falta de atenção), meio desordenada.
- Chamando Samantha para a terra. - Stephany estala os dedos na minha cara.
- Hãm... Oi. - disse saindo de meu trans.
- Garota, eu estava te chamando a horas, parecia até que a tua alma tinha saído do corpo!. - ela falou horrorizada.
- Não, é que... Nada. - Falei não ligando mais para o assunto que pensei.
- Nada? Como assim?, primeiro tu fica ai distraída que nem uma demente, segundo eu morro te chamando e terceiro você ainda diz nada?... Você estava pensando em quê pra ficar assim?. - Ela pergunta indignada. Resolvo não responder e fico na minha novamente, porém sem distrações.
Ficamos andando pelos corredores do colégio, até entrarmos no refeitório, foi ai que aconteceu, tiv aquele flashback estranho novamente, e dessa vez foi diferente: Uma moça, aparentemente muito bonita, olhava para trás sentada em uma das mesas encarando um homem muito lindo sentada na outra com um grupo, e essas pessoas que os estavam acompanhando à mesa eram também estes incríveis, de uma beleza inigualável.

Ao voltar desse sobrenatural, acabo caindo para trás com o impacto que aquela visão me causou, mas antes mesmo que me corpo encontrasse o chão, alguém me segura

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Ao voltar desse sobrenatural, acabo caindo para trás com o impacto que aquela visão me causou, mas antes mesmo que me corpo encontrasse o chão, alguém me segura. Nicholas, para complicar, brotou do nada e me seguro. Mas que diabos aquele ridículo estava fazendo? Porque ele não me deixou cair, seria muito melhor ao invés de ter outro contato com um traidor, ou até mesmo melhor para ele. Após eu perceber quem era que fez isso, puxo meu braço grosseiramente e o olho de cara fechada. Todos que estavam presentes naquele refeitório ficaram apenas olhando a cena, até Maddy e Stephany virem me ajudar.
- Amiga! Você está bem? - Stephany foi a primeira a perguntar.
- Sim, agora estou. - dei um último olhar cheio de ódio para ele.
- Ai que alívio! Pelo menos ele não te fez nada. - Maddy o olhou raivosa ele se retraiu dando um passo longe e virando as costas indo embora.
- É... - Falei me ajeitando e erguendo a cabeça.
Depois do ocorrido, me senti estranha novamente. O professor de nossa turma foi explicando no resto do caminho, e em uma de suas explicações ele falou que passaríamos alguns dias ali em Forks para fazer uma pesquisa científica que serviria para o final do ano quando nos formassemos e entrando no ensino médio com boas notas. Tudo o que eu mais queria era ficar longe do pessoal dentro desses dias que passaríamos aqui, na verdade, começou a surgir uma vontade imensa de ficar em Forks e não voltar para casa, para os "meus pais". Eu sinto que eu devo ficar, e que se eu for eu me arrependerei amargamente pela escolha, e dessa vez decidi seguir minha intuição, já que eu não segui da última vez e olha no que deu?.
Os alunos seguiram para fora da escola, fui junto, então aproveito a distração dos professores com seus alunos e decido dar uma 'fujidinha' para a floresta bem ao lado. Eu sabia que se eu entrasse ali, provavelmente eu me perderia e teria grandes dificuldades em sair dali, mas algo me dizia que não, então resolvo fugir de verdade. Eu queria fugir, correr pra nunca mais voltar, pra nunca mais sofrer ou chorar. Adentro aquela floresta sombria que se escondia por debaixo de um clima nublado; me assusto um pouco mas sigo em frente com cara e coragem. O barulho que saia dali era apenas meus passos amassando as folhas, galhos e pedras no chão. Eu precisava desforrar toda a minha raiva, eu estava irada e sem controle, algo dentro de mim queria se libertar, então sem mais nem menos, ajoelhana o chão, começo a gritar colocando a cabeça entre os braços.
Depois do apavoroso grito, acalmo-me e ouço barulho de passos, então me levanto rapidamente ainda com lágrimas no rosto vendo a loucura que cometi, Sinto alguém se aproximar e logo perco a consciência que ainda me restava, vendo apena o escuro.
Acordei e eu estava apenas encarando um teto branco. Onde estou? Pensei. Olhei para os lados confusa, eu estava em uma maca...? Impossível.
- Você está em um hospital querida. - a enfermeira, que parecia estar entre a idade me disse e deu um leve sorriso.
- Mas... como...? - Perguntei meio tonta.
- Um moço, aliás muito bonito, a trouxe para cá e disse que você desmaiou. - Fiquei estática... Quem era esse moço?
- Hãm... Ah tá.- foi o que eu conseguir pronunciar.
- Não se preocupe, aliás, qual é seu nome querida?
- É Samantha.
- Samantha, então querida, depois que você se recuperar, estará de volta para sua casa, mas antes vamos encaminhar seu exames para o médico para ver se você irá ser liberada ou não, ok? - ela sorriu mostrando seu dentes.
- Ok - sorri sem mostrar os meus. Primeira pessoa que eu vejo no dia que me tratou com gentileza. Ela se retirou dali e eu fiquei apenas pensando, Quem era esse moço que me trouxe até aqui? Porque ele não fez nada comigo de ruim? O que poderia ser uma probabilidade. Fiquei tão perdida em meus pensamentos que mau senti a presença do médico.
- Olá. - ele disse sorrindo. Que médico é esse?! Nunca vi igual.
- Hám... oi - sorri também. Ele pareceu familiarizado comigo, já que me olhou estranhamente diferente. O médico aparentava ter uns 28 ou 30 anos, e tinha a beleza muito bem conservada por sinal; loiro de estatura alta e perfil de garotão. Senti que o conhecia... Mas que besteira Sam, desde quando você chegou tudo pareceu familiar.
- E então... - Ele começou a me examinar com mais clareza, eu acho. - Não comeu direito o café da manhã? - Ele falou colocando um apetrecho com uma luzinha examinado meus olhos, o que me incomodou um pouco.
- Hum... Comi sim, pelo o que eu me lembro... Eu acho.
- Então está explicado, não se alimentou como deveria e acabou desmaiando, - ele sorriu me olhando - acho melhor você tomar cuidado com dietas malucas.
- Mas eu não sou de fazer dietas malucas, não gosto de passar fome para ficar magra. - falei fechando um pouco a cara e franzido o cenho em forma de reprovação. Ele riu, então me encarou estranhamente de novo. Fiquei com medo.
- O que foi doutor? - pergunto. Ele sorri.
- Nada, você é apenas muito mal-humorada - Ele ri. Fico sem ação.
- Eu não sou mal-humorada. - Falo ainda com o cenho franzido sem fechar minha expressão.
- É sim - ele ri novamente. Rio junto. Doutor muito gentil.
- Tá bom - levanto as mãos em forma de redenção. - Admito, só um pouco.
- Certo então senhorita...? - ele sorri e pergunta.
- Sam. - Eu digo sorrindo e ele fica sério, de repente o clima fica diferente. Será que falei algo de errado?.
- Sam... do quê? - novamente ele fica estranho.
- Samantha Romwrack McCartney- Ele faz "não" com a cabeça e abaixa o olhar.
- O que foi doutor? Eu disse algo errado ou...
- Não é que... - ele levanta o olhar. - Eu tinha uma filha que era que nem você...
- E o que aconteceu com ela? - pergunto curiosa e preocupada.
- É uma longa história, - ele sorri de lado sem mostrar os dentes. - prazer em conhecê-la Sam - nos cumprimentamos à mão.
- O prazer foi todo meu, doutor...?
- Carlisle.
- Ah Sim, Carlisle. - ele estreita o olhar de repente.
- Até em breve.
- Até. - Digo.
- Com licença - ele se retira. Muito legal esse doutor, diferente, mas não posso negar o quão bonito ele é. Dei de ombros e fiquei pensando no que o Dr. Carlisle falou sobre a filha. O que será que aconteceu?. Ficou tudo confuso de novo e mais uma vez eu tenho um outro flashback, e dessa vez eu vi o Doutor Carlisle carregando o que parecia uma criança no colo ao lado de uma mulher muito linda, o que deduzi ser sua esposa, e eles sorriem para a criança, na verdade, eu estava no lugar da criança. Após isso volto a realidade assustada e o aparelho ao lado que verifica meus batimentos cardíacos apita avisando que minha pulsação está muito rápida a ponto de eu ter algum tipo de ataque, o que não aconteceu. Meu Deus, o que houve?!.

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Nossa! Agora a coisa vai pra frente. Será que Samantha (Allyson) descobre. Quem será que era o moço? Que mistério se esconde por trás da história do misterioso Dr. Carlisle?. Só no próximo capítulo.

O vídeo que está aí em cima na parte das mídias adicionais no começo do capítulo é o do meu canal -> ILoveÜ Official -> The Twilight Saga - Alone do Alan Walker. Espero muitíssimo que gostem. Se inscrevam lá.

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Kisses! ♡

☆Lice☆

A Saga Crepúsculo - ForeverOnde histórias criam vida. Descubra agora