Capítulo 48 - O Vigia

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Desculpa a demora que estava pra eu postar outro capítulo, é que minha vida no ensino médio não tá me dando tempo pra quase nada e recente eu tava tenta do preparar uma playlist no Spotify com músicas que eu acho que se encaixam perfeitamente com esse livro da saga desde a chegada da Alysson à Forks apenas, em breve estarei disponibilizando a playlist aqui.

Boa leitura.
Lice.

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Renesmee

   "Crianças perdidas". Nova Busca.
    Estava eu ali procurando no computador, Allyson não poderia estar morta e eu sabia disso. Digo, eu espero que minha avó esteja certa, confio em seus instintos, nunca falham; mas o meu falhou, e feio.
    Porém eu estava convicta dessa vez, eu apenas rezava para que essa minha convicção durasse um pouco mais do que das últimas vezes.
    Bom, o primeiro sinal de que Allyson poderia ser encontrada foi quando supreendentemente conseguimos localizar o tal casal que provavelmente estava com ela, também vampiros, ali mesmo no Texas, mais precisamente morando escondidos quase em meio a floresta de Hundred Acre Wood Preserve.
  "Porque eles morariam em uma reserva?", pensei, e ao que parece esse casal ainda morava ali. Mas a pergunta principal é, como ela descobriu isso tudo?, resposta: tia Alice. Ela havia tido uma visão recente e ligara para Esme ao qual apenas dizia o lugar, a casa e aquele dia que virou meu pesadelo, e felizmente, já havia estado por ali uma vez quando precisou procurar testemunhas no dia da afronta com os Volturi e eu era apenas uma criança, foi então que antes da ligação feita por ela, mamãe procurou na internet essa tal floresta que tia Alice não sabia o nome mas ela sabia a localização aproximada e também sabia que era a única que ficava em Houston, após isso tiveram que contactar todos os amigos que ajudaram naquele dia com os Volturi e apenas um deles sabia de um casal dependente da guarda de Aro que moravam naquelas redondezas. Alister explicou que ele só soubera disso porque um conhecido dele que já foi da guarda (e conseguiu escapar vivo), o havia dito há muito tempo.
   Bela tacada esse casal fez: escondidos muito bem no meio da floresta assim como nós, os Cullens, para não serem descobertos, e obviamente tinha a mente invejosa de Aro naquela história.
- Verme! - Era tudo o que eu tinha a dizer naquele momento. Bati as mãos frustrada nas teclas do computador.
- Resnesmee? - Vó Esme pergunta com cautela antes de entrar no quarto.
- Sim? - Respondo.
- Querida não fique assim. - ela se aproxima e coloca as mãos no meu ombro, tentando me relaxar e prossegue.
- Vamos encontra-la.
- Eu espero. - Digo sem um pingo força na voz.
Será que isso não vai passar? Esse pesadelo todo me afronta ainda, querendo me levar ao último grau do inferno com a certeza que vai me queimar viva.
Não. Não vai. É esse fogo que ainda me mantém viva.

Allyson

- Mãe? - Estava escuro.
Passou-se alguns minutosde silêncio. Sem Resposta.
- Corra, corra! - Uma voz que era quase inaudível foi aumentando gradativamente, até eu acordar.
  De novo aquele sonho.
  Olhei ao redor, já era de manhã. Me levantei com custo, fui ate a janela, e ao abrir uma surpresa agradável: Peter estava cortando lenha, não muito longe da minha janela, na verdade o vidro que me permitia ver aquela presença, fica ao canto esquerdo da parede.

 Me levantei com custo, fui ate a janela, e ao abrir uma surpresa agradável: Peter estava cortando lenha, não muito longe da minha janela, na verdade o vidro que me permitia ver aquela presença, fica ao canto esquerdo da parede

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 Música: You - Kyson

A floresta fechada dava um aspecto agradável e a tornava menos assutadora quanto de noite.
  Peter se concentrava em apenas deixar em dois aquelas lenhas, e ele fazia isso com maestria, tomando cuidado até em deixa-los empilhados um em cima do outro. Eu observava todo aquele trabalho rápido de trás das cortinas, era incrível como ele cortava as lenhas, uma tacada e elas já estavam em duas em menos de 2 segundos, o mais incrível ainda era a forma daquele homem, os braços fortes segurando a lenha antes de corta-la, a postura ereta, autoritária e o semblante gentil o deixavam mais encantador. Eu senti meu coração acelerar já que eu não tô acostumada com a nova sensação que eu senti ontem na presença dele, que nem como agora, na verdade, acho que consigo descrever, uma mistura de ansiedade em querer saber mais sobre ele, um bem estar ótimo e nervosismo, esse último não sei porque aparece. Distraída percebo que ele tá me olhando, só percebo quando saio dos meus pensamento de vez. Ele já estaria me observando há muito tempo?.
  Aliás, fiquei internamente indagada com essa pergunta, há muito tempo, tipo no vago momento meu de distração hoje ou há muito tempo mesmo, desde que o conheci? Ou vim pra cá?. E mais uma vez fui atacada pelas visões estranhas que tive no ônibus, dessa vez com imagens diferentes, e tinha a o que parecia ser a voz de Peter e alguns vinslumbres de um tempo tempestuoso, mas depois disso ficou escuro e eu não me lembrava de mais nada, com a força que veio acabei caindo enfraquecida no chão. Peter ja estava ao meu lado tentando saber o que aconteceu quando eu sai do transe.
  Eu estava com a respiração ainda muito acelerada com o que aconteceu, Peter havia me dado um copo de água mas eu ainda estava com a mente embaralhada, então demorou um pouco para eu recuperar o fôlego.
  Ainda estavamos no quarto quando ele sentou ao meu lado na cama.
- Você esta bem agora? - ele pergunta me olhando preocupado. O olho nos olhos e me questiono novamente porquê eles são assim, antes azuis, agora âmbar, e também as coisas ques é estão acontecendo recente; força desconhecida, rápidez, segredos, mistérios. Ele percebendo minha indagação, falou:
- Vou te contar a minha realidade, sei que quer muito saber, desde que aconteceu aquele episódio no hotel e eu acho que talvez seja a sua realidade também.
- Minha realidade... O que está querendo dizer com isso Peter?
- Estou querendo dizer que nesse mundo que a gente vive, nada que a gente vê realmente é que está diante dos nosso olhos. Nada é o que se parece. - eu apenas olhava, no fundo eu estava supondo o que seria mas eu estava esperando primeiro ele me contar. Respirando fundo ele ia prosseguir quandi de repente os olhos se arregalam, olho pra trás e vejo um vulto rápido do que parecia ser uma pessoa querendo se esconder e ele vai rapidamente até a janela.
- Quem era? - fico sem entender, e então ele olha pra mim.
- Os Quileutes - ele pronucia bem baixo.
- Os Quileutes...? Quem é... - De repente eu paro e me lembro de um pessoal que tem esse sobrenome e continuo:
- Espera, você conhece os Quileutes? - Ele para de repente, desconfiado e afirma.
- Sim... aliás vejo que também os conhece.
- Isso! eles são de uma tribo certo? - ele afirma - Os conheci quando tava perdida na floresta antes ir parar naquele bar.
- Jura? O que estava fazendo lá? - fiquei desconfortável com a pergunta mas eu tinha que dizer.
- Fugindo
- Fugindo de quê? - Dessa vez quem respirou fundo fui eu.
- De voltar pra vida que eu tinha, pros meus pais, que aliás nem são meus pais de verdade mesmo. - Ele senta na cama novamente dessa vez de frente pra mim.
- Espera, você e adotada?
Afirmo com a cabeça.
- Infelizmente - digo. Ele pareceu meio pertubado internamente com esse fato de eu ser adotada.
- Você morava aonde, desculpa perguntar.
- No Texas, eu ja havia dito isso.
- Sim, isso eu sei, mas onde exatamente, me refiro, a que cidade?
- Peter esta me deixando assustada.
- Calma, não quero que se assuste, apenas me responde, em que parte de Houston?
- Dentro de uma floresta, assim como você só que no parque reserva dos Cem Acres.
- Ele se levantou, uma mão na cintura e a outra tapando a boca atordoado com a alguma coisa. Ele para, e me olha novamente e tira a mão da boca. Se aproxima e toca meu rosto, o toque era gélido demais porém eu não recuei, fiquei apenas preocupada.
- Você saberá tudo em breve, eu espero não estar errado. - Ele diz.
  Agora quem ficou atordoada fui eu.

Continua...

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