Capítulo I

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Notas iniciais:

Olá meus amores!!
Andei muito ocupada esses dias,
por estar fazendo os trabalhos da
faculdade de uma amiga que
trabalha/mora no hospital de
urgência daqui por conta dessa
pandemia, por isso não tive como
postar, já que os professores dela
acham que ninguém tem o que
fazer só porque estamos em
isolamento social.
Para compensar essa ausência
de dois dias estarei postando dois
capítulos hoje para vocês.
Espero que me entendam.


***

Baby, você me destruiu
tanto que já nem imagino
mais quanto de copo e
cama servirão para tapar
o buraco que é a causado
pela sua ausência.

******

POV. Lúcia

Alguns meses passaram desde que eu voltei para o convento. Eu continuava a ser o exemplo de devoção e obediência que eu era antes, a diferença era que agora eu saia com algumas meninas no meio da noite e usava as minhas tardes livres para dormir.

As vezes eu colocava o chip de volta no meu celular só para ver se Charlie havia me mandado algo. Todo dia ele deixava algum áudio em minha rede social, dizendo tudo que faria comigo quando ele me encontrasse, e eu ouvia tudo só para ouvir sua voz novamente.

Ontem elas me chamaram para sair, mas eu não estava muito afim, fiquei na bad, como dizem, e passei a noite toda chorando. Hoje elas me disseram que iam a uma festa e eu topei ir junto, estava precisando me animar um pouco.

Assim que as Madres desligaram as luzes e foram verificar se estávamos todas em nossas camas, eu e as meninas nos arrumamos e saímos pulando a janela do meu quarto que dava uma facilidade melhor para ir e voltar sem sermos vistas.

Como todas as vezes em que saíamos, as minhas novas amigas de farra me pediam emprestado minha maquiagem, claro que eu emprestava, mas morria de medo que ela acabasse e eu não tivesse como comprar outras.

Chegamos a tal festa e fomos direto ao bar tomar alguma coisa, eu (que antes não bebia) pedi uma caipirinha para começar a esquentar a noite e, pouco depois eu já tinha misturado vodka com tequila e uísque, combinação nada perfeita. Eu já estava ficando alta por conta do teor alcoólico que eu já havia ingerido. Estava dançando como se não houvesse amanhã (o que de fato poderia ser verdade, pois, se Charlie me achasse, eu estaria morta de qualquer jeito, só espero que seja da forma mais rápida possível).

Um rapaz agarrou minha cintura e começou a dançar colado em mim. As meninas estavam em um canto se agarrando e o tal rapaz pediu para irmos a um canto mais reservado. Fui avisar a elas que sairia um pouco, mas que logo voltaria para voltarmos antes das Madres acordarem, elas acenaram com a cabeça e eu saí com o rapaz.

Paramos em um quarto daquela boate e mal fechei a porta e ele já veio para cima de mim, beijando meu pescoço, apalpando meus seios e tirando nossas roupas. Desde que fui embora de Manhattan essa era a primeira vez em que eu transava com alguém.

Ele me beijava com tanto desejo que meu corpo arrepiava de tanto tesão. Minha mente tentava me pregar peças me dizendo que os beijos e as mãos de Charlie eram melhores, mas eu não dei ouvidos.

O cara lindo tirou nossas roupas e sem que eu me desse conta todos os meus músculos estavam se contraindo para gozar com ele chupando minha buceta. Ele era maravilhoso no que fazia, e, apesar de estarmos um pouco bêbados, ele fazia tudo com delicadeza e maestria. Ele colocou a camisinha que tinha em sua carteira e me avisou que me penetraria, eu consenti e ele foi se encaixando em mim com tanta delicadeza que parecia que se ele fosse bruto comigo eu ia quebrar. Aos poucos ele foi iniciando os movimentos de vai e vem e aquilo estava me torturando ao extremo, pedi para que ele me comesse com mais força e, depois de arquear uma sobrancelha e me avaliar, ele fez o que eu pedi. Aquilo estava maravilhoso, perdi as contas de quantas vezes eu gozei nessa brincadeirinha e ele estava sorrindo com minha cara, que a essa altura deveria estar de uma cachorra, pedi manhosa para que ele gozasse comigo e mal terminei de falar senti seu pau bombando ainda mais dentro de mim.

- Você é perfeita - disse com a testa colada na minha - E, a propósito, eu sou Lucas.

- Oi Lucas, eu me chamo Lúcia, você foi maravilhoso também, mas eu preciso ir, tenho que voltar ao convento antes que as madres acordem.

- Você é freira? - perguntou curioso.

- Há uns nove meses eu era, agora eu só estou lá para fugir do meu ex, minha vida mudou muito desde que eu saí de lá e voltei há quase dois meses, continuo devota e obediente, mas só enquanto eu estou lá, eu costumava gerenciar uma boate em Manhattan, e eu amava dançar e cuidar das dançarinas, mas precisei voltar, é uma longa história - falei me vestindo.

- Eu tenho todo o tempo do mundo para você - disse me puxando para o colo dele.

- Eu te conto outro dia, agora eu realmente preciso ir - falei terminando de me vestir.

- Posso te levar de volta ao convento? - perguntou manhoso.

- Pode, eu pego seu número de telefone e quando eu tiver um momento a sós em meu banheiro eu te mando mensagem, pode ser? - perguntei.

- Claro que pode - disse-me anotando seu número e nome em um pedaço de papel

- Só não suma, eu gostei de te conhecer.

- Não vou sumir, eu prometo.

Lucas me levou de volta ao convento junto com as meninas, agradeci a carona e nos despedimos com um beijo de tirar o fôlego de qualquer um. Subimos de volta pela minha janela e cada uma foi ao seu devido quarto. Tomei um banho e fui dormir pelo menos por uma hora e meia.

******

Notas finais:

Votem, comentem e
compartilhem.
A opinião e o voto de
vocês são muito
importantes para mim.

Amo vocês 😘😘♥️♥️

I'm not Holy - 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora