Capítulo XXIV

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POV. Lúcia

(...) Fizemos os exames e fomos para a minha suíte. Tinha um cantinho todo dedicado ao Liam.

Eu estava mais do que emocionada, mas estava cheia de dor e cansada

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Eu estava mais do que emocionada, mas estava cheia de dor e cansada. Dei o peito para o meu neném mamar e acabei adormecendo junto a ele.

Não sei quanto tempo depois, mas percebi que Liam não estava mais em meus braços. Ouvi Charlie e Louise conversando.

- Mãe, eles dois morreram. Eu perdi os dois ao mesmo tempo, e quando Lúcia pediu o nosso filho morto em seus braços e começou a chorar por um tempo que já estava partindo o meu coração ele simplesmente voltou. Eu estava desesperado achando que ia perder os dois - disse suspirando.

- Por isso demoraram tanto? - Louise perguntou sem saber o que mais responder.

- Então eu também morri? - perguntei confusa.

- Oi amor, descansou? - me perguntou e eu assenti com a cabeça - Sim Lúcia, seu coração parou de bater bem antes do Liam nascer, mas não vamos mais pensar nisso, vocês estão bem, é isso que importa.

- Oi amor, descansou? - me perguntou e eu assenti com a cabeça - Sim Lúcia, seu coração parou de bater bem antes do Liam nascer, mas não vamos mais pensar nisso, vocês estão bem, é isso que importa

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Os meses se passaram e o desenvolvimento de Liam me impressionava. Ele começou a andar com quatro meses e a falar com seis. Aos nove meses ele falava tudo tão certinho que parecia gente grande falando.

Bom, eu não contei antes, mas pouco depois de eu e Liam voltarmos para casa eu trouxe as meninas (Pattie Karol) para morarem perto de mim. Claro que no início elas ficaram na mansão me ajudando com Liam, mas depois Charlie comprou uma casa nem tão pequena, mas também nem tão grande quanto a mansão para elas duas que ficaram mais do que feliz, além de dar cargos a elas na boate em que eu era gerente.

No dia em que Liam completou um ano fui até a casa delas com ele. Ficamos conversando por um longo período, até que me dei conta que tinha marcado com Charlie em um restaurante para comemorarmos o aniversário do nosso bebê quando ele terminasse o assalto. Eram 23h20min quando Charlie me ligou dizendo que estava a caminho do restaurante junto com os meninos e que Louise foi pegar o bolo em casa para nos encontrarmos lá. As meninas não iriam comigo, iam terminar de embrulhar o presente dele para irem.

- Não mamãe, vamos ficar aqui mais um pouquinho, por favor - Liam me pediu manhoso.

- Não amor, papai, seus tios e sua avó já estão nos esperando no restaurante. Prometo que outro dia nós voltamos aqui - falei tranquila.

- Não mamãe, por favor, Liam promete que é só mais um pouquinho.

- Amor, mamãe já disse que não gosta desse tipo de birra, não foi? Eu não já disse que outro dia voltamos?

- Tá bom - respondeu bufando.

Saímos de lá já eram 23h30min. Em algum momento, no meio do caminho, um carro forte avança o sinal vermelho e bate na lateral do meu carro, exatamente onde eu e Liam estávamos fazendo com que meu carro capotasse. Eu estava cheia de machucados e cheia de sangue, olhei para trás e Liam estava todo machucado também, mas estava tranquilo.

- Você está bem meu amor? - perguntei.

- Sim mamãe o moço de branco me disse que isso ia acontecer, mas que ia ficar tudo bem, você e o papai iam sofrer, mas logo passaria - disse-me e eu não soube o que responder - Eu te amo mamãe, muito obrigado por tudo, diga ao papai que ele é o melhor.

- Nós também te amamos meu amor, mas fica comigo Liam, fica.

Puxei meu celular da bolsa e liguei para a emergência, falei que meu filho pequeno estava no carro e estava muito machucado. Quando desligaram eu liguei para Charlie.

"Oi amor, está chegando?" - perguntou-me.

"Não amor, sofremos um acidente, Liam tá falando como se fosse uma despedida. Eu tô desesperada Charlie".

"Onde vocês estão? Já chamou uma ambulância?" - perguntou-me com a voz trêmula.

"Já chamei, pedi urgência" - respondi lhe enviando a localização por mensagem.

"Vai ficar tudo bem, estou chegando".

Alguns minutos se passaram e tanto Charlie quanto a ambulância chegaram. Ele mandou nos levarem para o hospital da confiança dele e eles fizeram. Ouvi quando ele pediu a um dos meninos para chamarem o reboque e acharem quem fez isso conosco e fecharam as portas da ambulância. O som ensurdecedor da sirene mantinha minha mente presa ao meu bebê.

Quiseram nos separar, mas eu não deixei, ele era uma prioridade, não eu. Em algum momento o monitor que estava ligado a ele começou a apitar dizendo que ele estava sem batimentos cardíacos. Os enfermeiros fizeram de tudo para trazê-lo de volta e, dessa vez, eu sentia que o tinha perdido. Foi quando os enfermeiros me disseram um "Sinto muito", olhei no relógio e eram exatamente meia noite, a hora que ele nasceu e uma voz me dizia "Eu disse a você que você não ficaria com esse bebê". Meu mundo desmoronou e tudo apagou.

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Notas finais:

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I'm not Holy - 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora