Capítulo VI

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Notas iniciais:

Estou de volta
no jogo.

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POV. Charlie

Quando chegamos no convento o namoradinho de Lúcia a aguardava com a cara super fechada, nem parecia que ele era aquele imbecil da boate que quase tomou bala para salvar ela de mim, o verdadeiro amor da vida dela.

Deixei Lúcia no convento com o meu coração partido, eu não sei se ela vai voltar comigo, ainda mais com aquele namoradinho dela, a menos que… Charlie, você é um gênio.

- Thomas, reúna os meninos no meu escritório da boate, estejam lá em no máximo vinte minutos, eu tenho um plano - falei.

- Beleza Charlie, estaremos lá - falou e eu desliguei.

Dirigi o mais rápido que eu pude para encontrar com os rapazes, eu tenho o plano perfeito para fazer com que a minha Lúcia volte para a mansão comigo.

Cheguei à boate e os rapazes já estavam lá. Expliquei todo o plano, deleguei qual seria a função de cada um e fomos nos arrumar para mais um dia de boate.

Certa hora da noite vi as amigas de Lúcia entrando na boate, mas a minha menina não estava, nem o idiota do namorado dela. Falei com elas, mas sem perguntar por Lúcia e Edward e Thomas na mesma hora as arrastaram para o espaço VIP, coitados, querendo se apegar em buceta de todos.

Despedi-me deles e fui ao meu escritório. Letícia bateu em minha porta e eu a mandei ir embora, ele ficou enchendo o meu saco e eu levantei da cadeira e fui em direção a porta com a minha arma destravada e apontando para a testa da mesma.

- Qual foi a parte do eu não quero e vá embora que você não entendeu, porra? - perguntei irritado.

- Desculpe, eu só queria que você relaxasse.

- Eu já estava relaxando até sua voz me irritar. Eu não quero nada com você, você foi meu lanche por um tempo, mas agora vaza, quero bucetas novas e a sua já está mais que usada.

Não esperei sua resposta ou reação e bati a porta na cara dela novamente.

Eu estava tão focado em recuperar Lúcia que só percebi que o tempo passou quando James bateu na porta do escritório.

- Ia aí Charlie, não vai dormir no hotel não? Os caras saíram com as amigas vadias de Lúcia, se você não for eu já vou, tô mó cansadão.

- Vamos, estava resolvendo umas coisas aqui e acabei nem vendo o tempo passar - respondi.

- Resolvendo umas coisas ou implorando para Lúcia voltar para você? - perguntou-me e saiu com um sorrisinho no rosto, me deixando com meus pensamentos.

Fui atrás dele e cada um voltou para o hotel em seus carros. Chegamos ao mesmo tempo e cada um foi para o seu quarto.

Passei a noite em claro pensando em tudo que eu faria para recuperar a minha Lúcia.

Na tarde seguinte fui ao convento novamente, peguei Lúcia para um passeio e desta vez ela veio sem muita relutância. Não estava falando comigo normal, mas já era alguma coisa.

Fomos assistir a um filme do qual não me recordo o nome, pois não prestei atenção em nenhuma cena, tudo que eu via era Lúcia sentada ao meu lado e rindo, como nos velhos tempos. O filme acabou e fomos comer alguma coisa na praça de alimentação do shopping e a deixei na porta do convento. Lúcia desceu do carro, sem falar nada e quando está prestes a cruzar os portões do convento ela vira para mim.

- Obrigada.

- Não precisa agradecer Lúcia, foi um prazer e muito divertido estar em sua companhia - acenei com a cabeça e dirigi de volta para o hotel.

Estava feliz por Lúcia estar me deixando voltar a fazer parte da sua vida, mas ainda faltava tê-la comigo o resto dos meus dias.

Fui à boate conferir o caixa e aquilo estava ficando mais rentável do que eu esperava. Vou deixar Lúcia tomar conta de todas as boates quando ela voltar.

Fui até o apartamento do namoradinho de Lúcia antes de colocar meu plano em ação. Quando cheguei, ele abriu a porta e pareceu surpreso em me ver.

- O que você está fazendo aqui? - perguntou-me.

- Boa noite para você também. Eu estou ótimo e você? - falei sarcástico.

- O que você quer aqui?

- Posso entrar para conversarmos? - perguntei.

- Fazer o quê? Entra, já está aqui. Lúcia não está aqui. Então eu sinceramente não sei o que você quer comigo.

- Sofá macio esse seu, parece caro para alguém que mora numa casa como essa - falei debochado.

- O que você quer?

- Quanto você quer para deixar a minha Lúcia em paz? - perguntei pegando a minha carteira.

- Eu amo a Lúcia, mesmo sabendo que ela não me ama, e nada no mundo é capaz de mensurar o valor que o amor e a companhia dela valem.

- Tudo bem, eu tentei do melhor jeito possível. Tenha uma boa noite - falei e saí.

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Notas finais:

Votem, comentem
e compartilhem.
A opinião e o voto
de vocês são muito
importantes para mim.

Amo vocês 😘😘♥️♥️

I'm not Holy - 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora