𝐓𝐡𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠

• ➵ Capítulo 19

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- 𝚃𝙷

Eu decidi que a vida é muita coisa, muita coisa em diversos sentidos, independente da maneira que você interpretar, a vida continuará sendo estranha e sem sentindo, mas ao mesmo tempo você não quer largar ela, o que torna tudo ainda mais estranho, já que um dia você vai perdê-la.

Uma das coisas mais estranha da vida são as pegadinhas que ela impõe a você, quer um exemplo?

Há lindos dois meses atrás eu estava investigando casos de assassinatos, de uma pessoa que não deixava um mínimo rastro sequer, a não serem suas rosas vermelhas, e agora, eu estou em uma parceria um tanto quanto estranha com essa pessoa, para procurar alguém que quando acharmos levará a prisão não só da pessoa como dela também.

Pensando nisso eu cheguei à conclusão que a vida não é tão estranha, talvez as pessoa que sejam totalmente erradas, sei lá, no meio da evolução deve ter acontecido algum erro no sistema, e viramos o que somos hoje.

Lee Rose. Um nome que atazana a minha vida. Uma pessoa que domina a minha mente. Uma mulher que impregnou tudo em minha volta.

E eu cheguei a uma conclusão... Eu não consigo me livrar dela, talvez eu nem queira no final das contas.

Mas as consequências das nossas ações me levarão a perdê-la. Ela vai ser presa, e eu muito provavelmente nunca irei vê-la, esse foi o tópico principal para eu não me apegar a ela, mas talvez já seja tarde demais.

Quando eu percebi isso?

A partir do momento em que eu comecei a desejar que nossas buscas por Namjoon não dessem certo para eu ficar mais tempo com ela.

Eu quero isso, mas não é certo eu querer, então eu terei que ignorar esse sentimento... Por mais que eu não queira.

É algo que não é fácil. Porém certo.

- Você tem certeza? - olhei para o banco do passageiro. Rose parecia nervosa, não por ela, mas por mim, aquela era a milésima vez que ela me perguntava a mesma coisa.

- Nós já estamos aqui, temos que fazer - acelerei mais o carro, já era possível ver um grande portão por onde passaríamos daqui a segundos.

- Tome - Rose me estendeu uma máscara - Ninguém aqui se conhece. Coloque a máscara. Ele vai perguntar em você é, diga que se chama V.

Assim que estacionamos, antes de abrir a janela coloquei a máscara em detalhes dourados. Rose fez o mesmo com a dela.

- Quem são? - Uma voz masculina questionou se aproximando. Ele também usava máscara e tinha uma metralhadora em mãos.

Antes que eu respondesse Rose esticou um cartão preto, com uma rosa vermelha estampada.

- Ah! É você The Roses. Fazia um tempo que a senhora não vinha - Ele disse espantado - Mas quem é você?

- Sou V.

- Ele está comigo, abra os portões - o tom seco de Rose fez com que ele se antecipasse e logo abrir os portões - Siga a linha vermelha - Ela me indicou.

- Por que tem tantas cores? - há diversas linhas coloridas no chão, que aparentemente levam a lugares diferentes.

- Cada linha é o caminho de cada distrito, a amarela, por exemplo, significa dinheiro, elas levam até os ladrões - ela se silêncio - A linha vermelha são dos assassinos, o meu distrito.