𝐓𝐡𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠

• ➵ Capítulo 30

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ˑ ᳝ Eu Amo Você. ᳝ ࣪

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- 𝚃𝙷

O tempo sôfrego de frio me fez retirar o paletó pesado e dispor por cima dos ombros de Rose, que aceitou depois de muito refutar.

Ao sair do restaurante, a emprestei meu braço para se segurar, tomando cuidado para que ela não escorregasse nos saltos, ao descer os degraus molhados.

Tudo começou com um sereno, mas a essa altura havia se transformado em uma grossa garoa, que dentro de alguns minutos, com certeza evoluiria para uma forte chuva.

- Cuidado com a cabeça - falei a ajudando entrar no carro.

Corri para o outro lado, fugindo da chuva, fechando a porta depois de agradecer ao manobrista. Antes de dar partida liguei os aquecedores do carro, disponibilizando grande parte dos ventos quentes para Rose, garantindo que ela estaria quente.

- Vai chover de novo - ela constatou - Seu cachorro está no seu apartamento né?

Eu havia contato da chegada de Yeontan e ela ficou muito animada, já que afirmou adorar animais.

- Está.

- Ele não pode ficar sozinho por muito tempo - Sua voz soou calma e invasiva, o que me fez olhar para ela que encara a janela - Eu quero conhecê-lo.

- O que? Hoje!? - me surpreendi com a sua fala. Não queria parecer histérico ou perturbador, mas não consegui me conter. Porém Rose não pareceu se importar. Julgo dizer que sua cabeça estava mais em outro lugar do que no carro.

- Sim, vamos para sua casa. E também, ficar sozinha lá me lembra do Jimin.

Seu tom mudou rapidamente para um mais baixo e triste, podia ver pelo reflexo ela abaixando a cabeça cabisbaixa, em uma imagem completamente cabisbaixa.

Eu muito já havia escutado de Park Jimin, apesar de pouco ter falado sobre.

Rose me contou sobre o banco de trás do meu carro, bem no dia em que havia voltado de Paris, enquanto se despejava em lágrimas angustiadas.

Ela não precisava dizer claramente como se sentia para eu saber que se culpava intensamente pela morte dele.

Me lembro do baque que senti quando as palavras sussurraram como um segredo de sua boca.

Park Jimin estava morto.

A primeira coisa que se passou na minha mente, foi que isso não teria acontecido se fosse eu. Se eu tivesse ficado em Paris e não ele.

Não sei se a morte chegaria até mim, mas com certeza não chegaria até ele. Ao menos não nessa proporção, não naquela hora, não tão injusta. Poderíamos ter feito algo, poderíamos ter feito diferente.

O plano de Jackson nos levou para o exato cainho que ele queria. Para seu monstruoso labirinto compulsivo.

E levou Jimin junto.

Era certo que não tínhamos uma relação de verdadeiramente estabelecida, porém as circunstância não me deixam pensar diferente.

E me levam a barganha.

Conhecido como o terceiro estágio do luto, o qual eu me encaixotei sem ao menos passar pelos outros.

Todos estavam vivendo o luto de Jimin de suas próprias maneiras.