𝐓𝐡𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠

• ➵ Capítulo 25

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ˑ ᳝ É Amar Rose . ᳝ ࣪

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- 𝚁𝚂

É desconfortável chegar a uma situação que você mesmo começou, e no fim não ter controle sobre nada dela. Ás vezes, quando eu era criança, me perguntava em como poderia ser justo todos poderem ver seu rosto com os próprios olhos, menos você mesmo. Acho que ambas as situações são similares nas emoções que trazem.

Eu nunca tive controle das situações que me colocavam, mas estabelecia o controle delas depois. Pela primeira vez, a ordem do fator se inverteu, e advinha? Alterou o produto.

A manhã havia chegado, e junto com ela caos e tempestade.

A chuva fria havia trago junto uma grande baixa de temperatura, deixando o frio dominar com mais força do que os outros dias.

Uma pequena mala já estava arrumada com roupas para dois dias, e para mais alguns caso algum imprevisto acontecesse em Paris.

O grande sobretudo vermelho caia sobre meu corpo espantando os ventos gélidos, meu celular já estava dentro da bolsa e tudo estava perfeito.

- Já vai? - A voz rouca de Taehyung surgiu me fazendo olhar para trás - São três da manhã Rose.

- O voo mais rápido que consegui foi para as cinco - Abaixei a cabeça - Eu iria te acordar para dar tchau.

- Eu te levo - Falou se virando para trás, na direção do quarto.

- Não, não precisa, volte a dormir está frio - pedi.

- Já estou atendendo seu desejo de não ir. Eu vou te levar então - Sorri, como ele poderia ser assim?

Ah Kim Taehyung... Eu morreria para ter todas as manhãs dos meus dias com você.

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Apesar da leve garoa o trânsito estava livre, o que de certa forma era bom, mas de outra ruim, já que seria menos tempo com ele.

Meu coração palpitava, quase saindo pela boca, de certa forma eu sinto que não vou chegar lá, pegar o Jimin e ir embora. Sinto essa sensação estranha dentro de mim, de que algo claramente dará errado.

Nada poderia ser tão simples assim se tratando de mim.

- Você está bem? - Taehyung pergunta atento na entrada do aeroporto.

- Estou - Menti - Estamos quase lá. – segurei a alça da minha bolsa, a colocando em meu ombro ao Taehyung se aproximar das vagas da frente do aeroporto.

O carro foi estacionado, Taehyung se virou para mim, mas seu celular começou a tocar no momento em que ele parecia que iria fazer algo.

Era Kai.

O vejo revirar os olhos antes de atender a ligação do parceiro.

Ele diz algumas coisas das quais eu não prestei muito atenção.

Observei os pingos grossos de chuva que caiam simultaneamente no vidro, embasando a visão do lado de fora. O barulho me traz certa calmaria e até mesmo uma espécie de refúgio.

Queria que a vida fosse tão simples quanto à chuva. Deixar que tudo te leve, mas não te machuque, e que a frieza congele somente o que é ruim, deixando o sol do dia seguinte iluminar o que é bom.