• ➵ Capítulo 24

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- 𝚁𝚂

Quando eu tinha 22 anos e me formei em psicologia era para fugir do mundo que eu vivia, era para ajudar pessoas que se sentiam tão perdidas quanto eu, sejam elas pessoas com namorados idiotas, ou mães e pais de pessoas que eu matei.

Mas isso não aconteceu.

Foi exatamente nessa época que o pai de Namjoon morreu. O homem correto e carinhoso, que com trabalho e suor enriqueceu, um homem que me chamava de filha, e que era meu pai até segunda ordem.

Com a perca do pai ele decidiu que não seria mais mercê de nada na vida, e foi aí que eu perdi todas as chances de deixar a vida que eu levava desde os 17 anos.

Eu poderia jurar que o universo estava se vingando de mim, e eu não poderia discordar, eu mereço.

O mundo havia virado de cabeça para baixo comigo dentro e isso parecia tão aterrorizante que eu não poderia descrever de maneira alguma.

E é presa em uma salinha escura, sem comer, sem dormir e com frio que três perguntas assombram a minha mente.

A primeira delas e provavelmente a que eu mais penso e tenho medo da resposta é: Onde está Taehyung?

A segunda nem deveria existir levando em conta onde a pessoa está, porém a minha situação atual me faz questionar: Onde Jimin está?

E a terceira e triunfante é: Como eu saio daqui?

Depois de dois dias presa aqui eu já me cansei da hospitalidade desse lugar.

Nenhum dos capangas esquisitos de Jackson havia feito alguma coisa, sequer entraram na sala alguma vez, o que de certa forma preocupa.

Já que o diabo vem com sapatinhos de algodão.

Mas eu sabia que eles estavam ali, atrás de monitores de segurança me vigiando por uma mini câmera que eu já havia descoberto onde fica.

O único tipo de iluminação é uma lâmpada que fica perto da porta, o que era a única coisa necessária para que ver o relógio vermelho de parede.

Após oito horas sem fazer nada comecei a prestar atenção nos detalhes. E após passar o dia inteiro aqui cheguei a reposta de uma das minhas perguntas.

De sete em sete horas a mini câmera se movia, o que significava que de sete em sete horas uma pessoa nova assumia o comando de me supervisar.

Depois de mais catorze horas de observação cheguei à conclusão de que essas pessoas se somavam em três.

A primeira pessoa devia ter escutado ótimos boatos sobre mim e se mantém bem atenta a cada mínimo movimento meu, é uma pessoa atenta e rigorosa, já que o foco de sua câmera sempre vigia toda o meu corpo.

A segunda pessoa é preguiçosa, nunca termina às sete horas completas, confia demais nas algemas que me prendem e o foco da câmera nunca está realmente em mim, já que de acordo com meus cálculos, o ângulo da câmera é de noventa graus o tornando um ângulo raso pela sua posição que pega somente a parede.

A terceira pessoa se sente onipotente, acha que eu não sou capaz de dar ao menos um chute certeiro, e é pervertida. A câmera sempre está concentrada em minhas pernas descobertas, ela não se move sequer uma vez.

𝐓𝐡𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠 Onde histórias criam vida. Descubra agora