𝐓𝐡𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠

• ➵ Capítulo 27

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O seu coração de vidro, está rodeado de lacunas de dor, que preenchem toda a instabilidade de sua alma mórbida.

O seu corpo transborda de tristeza e dor, deixando assim que lágrimas desesperadas escorram por seu rosto avermelhado, suas mãos tremem segurando a cabeça suja de sangue, enquanto tenta se controlar internamente.

Mas não há sanidade em Lee Rose.

A mulher geniosa, com um cérebro brilhante, que foi treinada para agir com aptidão em momentos catastróficos não sabe o que fazer.

Ou melhor.

Não consegue fazer alguma coisa.

Não importa o quanto sua mente grite desesperada em sua cabeça para que ela reaja, Rose simplesmente não tem mais controle do próprio corpo.

Está desamparada em meio ao colapso do desastre abundante.

Por que ele?

Por que ele?

Por que ele?

Por que de todas as pessoas, teve que ser ele?

Por que não ela?

Seu mundo está à beira de uma destruição em massa, e ela ao menos pôde fazer alguma coisa, e pior, foi culpa dela.

Rose não tinha mais o controle de qualquer coisa há muito tempo.

Mas para sua surpresa, o poço em que ela está se afundando, conseguiu ficar ainda mais fundo.

E é ela quem está cavando.

Sua mente se ilumina quando Jimin tosse, um pouco de sangue é descartado de sua boca, seu corpo vibra deitado na grama enquanto sua cabeça se afugenta nas pernas quentes de Rose.

Tudo está frio, seu corpo soa, e está pelando sobre o palmo de Rose, mas ele ainda assim sente frio, um frio abundante que o corrói tanto quanto a dor aguda no peito.

Mas mesmo assim ela parece tão quente, tal como fogo na brasa, seu toque se assemelha a gentileza de uma pena que escapa das asas do pássaro livre, e que se perde em meio a sua solidão involuntária.

Mesmo em meio a uma dor tão grande, é ela quem o aquece e o conforta, Lee Rose, seu pequeno, mas abundante ponto de luz dourado, o mais especial, o mais belo, o mais brilhante, e o mais quente... Seu sol interno, que consola toda a sua alma negra.

É isso mesmo Jimin, ela está com você, então o que mais importa?

- Um celular... Eu preciso de um celular...  De uma ambulância – Rose finalmente reage, respondendo a sua mente ansiosa.

Suas mãos saem do rosto de Jimin, e se dividem do lado de seu corpo, tocando a grama gelada, ela desvia a atenção do rosto pálido do homem, e procura pelo telefone que deixou cair minutos atrás.

Isso mesmo, ele está a penas alguns metros de distância dela.

O quão longe estaria o pronto socorro mais próximo?

Rose está pronta para se levantar, e retirar com gentileza a cabeça de Jimin do seu colo, pronta para finalmente o ajudar, mas o toque delicado e trêmulo da mão alheia lhe para.