Unidos Por Beyblade

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C A P Í T U L O

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Melodias hipnóticas

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Tóquio, 05:48

Escuridão. O local onde estava era escuro e sombrio, podia sentir meu corpo correr de algo, que não sabia o que era e tudo foi ficando cada vez mais claro até sentir um grande impacto em minhas costas, algo havia me jogado para dentro de um imenso buraco e comecei a cair, quando fui ao chão me levantei sei entender o que estava acontecendo, então ouvir uma voz feminina ecoar pelo local.

"Yami... Suma da vida deles..." aquela voz me lembrava alguém, mas não sabia quem. "Você não faz parte dessa família! Voce é um ERRO!! a última palavra foi repetida diversas vezes em minha mente, era perturbador e me causava tonturas, aquilo foi se repetindo até ela aparecer em minha frente. "Amber..." foi a única coisa que conseguir dizer.

Acordei alarmada e sentando na cama levei minha destra a minha testa repleta de suor, minha respiração descompassada e minha visão turva por conta das lágrimas que se formaram, senti como se estivesse desferindo socos em meu coração. Tentei me levantar e andar mas minhas pernas vacilarão me fazendo quase ir ao chão, quando finalmente consegui entra no banheiro tratei de me livrar das poucas roupas que usava e entrar no box, fechei meus olhos sentindo-me fraca novamente e segurei-me na porta do box. Depois do banho, sai do banheiro e procurando o uniforme que usaria ouvi meu celular tocar peguei o mesmo e atendi a ligação sem verificar o identificador de chamadas.

Poderia ser minha mãe, a Sasha e poderia ser...

"Chegou bem?" disse a voz irritante do Bruce, meu ex vizinho irritante, soltei alguns palavrões e pude ouvir claramente quando ele segurou uma risadinha.

"Como conseguiu meu número?" indaguei já irritada enquanto procuro meu uniforme.

"A Sasha me deu, aliás... Ainda não me respondeu!" revirando o guarda-roupa suspirei profundamente.

"Olha Bruce, digamos que eu não tenha tido uma ótima viagem, nem uma ótima chegada, muito menos uma ótima noite..."

"Você já disse 'ótima' três vezes!" me segurei para não jogar o meu celular pela janela.

"BRUCE! Eu não estou em um dos melhores momentos, nesse exato momento eu estou tentando ainda achar meu uniforme, então não me provoca!"

"Caramba... Que má sorte a minha, era mais legal quando morávamos lado a lado, assim podia ver seu corp..."

"Não ouse terminar a sua frase! Diz logo o que você quer que eu tenho mais o que fazer." digo e em seguida quase caí depois de tropeçar no controle da televisão "então era aqui que ele estava!" pensei.

"Na verdade queria apenas ouvir sua doce voz e..."

"Isso não é do teu feitio, fala logo o que você aprontou! Estava no meu momento sagrado, chamado banho."

"Ok, eu só queria avisar que estou indo pro Japão!" paro imediatamente e sento-me na cama.

"E eu achando que não tinha como piorar, olha vida... Você está de parabéns! Você merece o prémio de melhor destruidora de vidas! Valeu hein!" pude ouvir a gargalhada escandalosa dele.

"Tô brincando besta. Na verdade a coisa é séria, os demons apareceram aqui, estão atrás de você!" ao ouvir aquele nome pude sentir meu estômago revirar, suspirei pela segunda vez e fechei meus olhos por alguns momentos.