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C A P Í T U L O

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"Verdades"

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Quinta-feira, 07:56 AM.

"Bom dia?", uma senhora sorri simpática ao abrir a porta.

"Bom dia... Eu posso ajudar em..."

"Você deve ser o Raiden, sim?", afirmo e ela sorri.

"Estou na casa certa, eu sou a mãe da Yami!", suspiro e peço para que entre, ela se senta no sofá e ofereço algo, mas ela nega. "Onde está minha filha?"

"Olha senhora, eu e sua filha não nos falamos mais...", ela me olha sem entender. "Eu esperava que sua filha fosse outra pessoas, mas ela é apenas uma aproveitadora!"

"Como assim?", levanta já irritada e com uma expressão que conheço muito bem. Igualzinha a filha.

"Sua filha me disse que apenas me usou para morar aqui, desde então não nos falamos!"

"Não posso acreditar, ela não seria disso, jamais...", suspiro ao lembrar do dia em que ela me disse tudo aquilo. "Eu vou atrás dela e quero tirar essa história a limpo! Obrigada por cuidar dela!", sorri e apenas levo até a porta.

"Ela está trabalhando em uma floricultura, aqui está o endereço.", entrego um cartão que tenho e ela agradece indo embora, fecho a porta e me jogo no sofá.

Foi bom enquanto durou...

"Por que você tinha que ser assim garota?", suspiro e fecho os olhos com força.

[...]

08:29 AM.

"Muito bem, no três...", respiro fundo e tento levantar a caixa com alguns vaso com flores. "Esse foi o último Yami!"

"Graças a kami-sama!", me sento na cadeira e tento recuperar o fôlego.

"Hoje você vai fazer a entrega, sabe disso não é?", encaro a mulher em minha frente e mostro a língua.

"Obrigado por me fazer lembrar disso!", ela rir e me joga uma garrafa de água. "Relaxa que eu vou e volto rápido."

"Por que não tenta falar com ele?"

"Porque não temos mais nada para conversar?!"

"Ah é?", digo que sim e ela se aproxima. "Pois não parecia, o que estava vendo ali era duas pessoas que guardam algo, mas ambos são cabeça dura demais pra falar!", reviro os olhos e caminho em direção ao balcão.

"Você está vendo coisas onde não existe!"

"Ok, se vai continuar mentindo para si tudo bem, mas lembre-se que não vai conseguir fazer isso para sempre! Uma hora o que tem dentro do seu coração vai falar mais alto...", ela some de vista e nego com a cabeça.

"Ela está delirando...", me abaixo e pego um frasco com água para regar as flores, logo o sino soa.

"Olá? Alguém?", aquela voz me faz paralisar. Não pode ser ela. Me levanto e viro vendo ela ali diante de meus olhos, minha visão fica turva pelas lágrimas e corro para seus braços que já estavam abertos.

"Mãe!!", ela me abraça tão forte que sinto falta de ar, mas não me importo, minha mãe estava ali e isso parecia um sonho, e se fosse que não me acordem nunca.

"Minha filha... Que saudades de você!", suas mãos acariciam meu rosto e beija meu rosto.

"Yami eu achei essa... Oh!"

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