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C A P Í T U LO

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Macchiato

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Mero erro. Yami não sabia à quanto tempo estava olhando para o seu relógio, ela apenas suspirava e fechava os olhos todo momento.

Não estava no tédio, ou cansada e muito menos com preguiça, apenas nao conseguia parar de pensar nos seus pesadelos, ela poderia estar gastando aquela tarde de sábado dando uma volta, mas sentia que nao estava preparada para ouvir o barulhento Tóquio, então ficou em casa olhando para as paredes. Já seu pai, ao contrário dela, saiu para fazer compras e disse que iria passar a tarde toda fora passeando.


Estava em seus profundos e obscuros pensamentos que nem ouviu quando a campainha tocou por três vezes, na quarta ela levou um pequeno susto e piscou algumas vezes, levantou-se da cama e soltando alguns palavrões abriu a porta vendo sua tia parada em frente a porta segurando uma bolsa em sua mão esquerda e na direita um óculos.

"Obasan*? O que faz aqui?" ela diz e por conta da luz do sol piscou algumas vezes.

"Seu pai está? Quero muito falar com ele!"

"Ele saiu para comprar comida, estou esperando..."

"Ele foi comprar comida?" sua risada soou debochada e olhando para a garota com desdém disse. "Você é a mulher, deveria saber que quem fica encarregada da cozinha é você!" Yami não estava com paciência para os preconceitos dela e sua dor de cabeça não ajudava muito.

"Obasan, meu pai chegará rápido, se quiser esperar..."

"Claro que vou, agora me deixe entrar!" Yami se afastou da porta e ela entrou, antes de Yami entrar ela viu que o seu vizinho observava tudo, mas que quando ela olhou ele desviou o olhar.

"A senhora quer algo?" ela pergunta e boceja.

"Não, quando precisar eu chamo você pelo sino!" Yami a olhou sem entender.

"Sino? De que sino a senhora tá falando?" Azumi abriu a bolsa e de dentro dela tirou um pequeno sino.

"Deste sino, uso ele para chamar a empregada de casa!" ela balança o sino no ar e Yami tampa os ouvidos por conta da dor de cabeça.

"Já entendi, eu estou no quarto se precisar de algo..."

"Eu balanço o sino!" e então ela balança ele no ar fazendo o tal som irritante aos ouvidos de Yami.

"Ok." sem mais delongas, ela sobe para o quarto e fecha a porta do mesmo, se deitando na cama ela pega o celular e percebe que alguém estava ligando para mesma, mas o seu celular estava no silencioso. "Alô?"

"Yami...? Sou eu... Bruce!" ela ouve ele tossindo bastante e logo se senta na cama.

"O que foi, Bruce? Esse não é o melhor momento para me ligar."

"Eu... Sei. Só queria saber como você está?" ela ouve ele gemer de dor.

"Bruce? O que está havendo?"

"Nada, apenas os Demons resolveram aparecer para dar um tapa no meu visual e na casa também." ele deu um riso fraco, mas logo se segurou para não gemer novamente.

"Eles te bateram? Eu não posso acreditar! Mas que droga é essa?"

"Fica tranquila, meu rosto lindo só ficou um pouco ferrado, nada que uns dias não resolva!"

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