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C A P Í T U L O

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"Voltar"

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Domingo, 08:35 AM.

O desespero tomava conta dela a cada passo, passando pelas pessoas sem se importar, porquê a única coisa que importava mesmo era a vida daquelas duas, Yami sabia que mesmo elas duas odiando a mesma, iria fazer de tudo para salvar as duas, mesmo que isso custasse sua própria vida. Entrando sem saber o que fazer e para onde ir, Yami olhou ao redor e seus olhos pararam em uma moça, a recepcionista.

"Bom dia...", disse com a voz trêmula.

"Bom dia senhora, em que posso ajudar?"

"Eu estou procurando uma moça chamada Chizue, ela veio acompanhar alguém...", ela não sabia o que estava dizendo, mas era como se uma força maior estivesse controlando sua fala. Kamisama estava ajudando.

"Senhora... me dê um minuto!", ela olha algo em um computador e sorri minimamente. "Ela esteve aqui, mas acabou de sair...", ela já não conseguia mais ouvir a voz da moça, apenas uma voz calma e forte.

Olhe para trás...

Para trás...

Ela virou-se e voltou seus olhos para as pessoas que passava de um lado para o outro, Yami encara a porta e vê duas garotas sendo levadas por um homem, seus olhos se encontram e Yami arregala os olhos, era ele, Aaron estava com as duas, ela corre até eles e tenta impedir, mas o mesmo empurra as garotas para dentro do carro e entra também dando partida em seguida, outra vez desesperada e com a adrenalina correndo em suas veias, ela sobe em cima de uma moto parada e liga com as chaves que estava nela.

"EI!!!", ela não conseguiu falar nada apenas deu partida seguindo o carro, Yami tentava de qualquer maneira chegar perto do carro, em sua mente passava se um plano arriscado, mas que por elas valia a pena arriscar tudo, Yami se aproxima pela última vez ultrapassando o carro e chegando um pouco perto ela se joga em direção a ele caindo em cima do carro, ela encara os olhos de Aaron que estavam arregalados, ele vai de um lado pro outro e Yami tentava continuar ali se segurando, mas um deslize e ela vai ao chão, seu corpo choca contra o chão e sua visão fica turva, ela vê o carro com as duas sumiram de sua visão, alguns curiosos se aproximam e ela apenas se levanta saindo correndo.

[...]

Os vizinhos podiam ouvir seus gritos, os barulhos de tudo sendo jogado e até mesmo de seu choro, ela já não liga mais em conter as lágrimas, gritos e qualquer barulho, ela tinha perdido as pessoas que um dia se preocuparam com ela, não fazia sentindo algum a sua vida.

"Não, não, não!", ela para de chorar e procura de onde vem a voz, vendo aquela sua versão que tanto esconde de todos, ela franze o cenho.

"Eu só posso estar ficando louca mesmo...", diz.

"Não, você está sendo tão patética! Vai ficar aí parada mesmo?"

"E o que quer que eu faça? Elas se foram...", diz sentindo as lágrimas a tomarem novamente.

"Não, ainda tem um jeito!"

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