Unidos Por Beyblade

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C A P Í T U L O

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"Tempestade"

☀️☀️☀️

Terça-feira, 07:00 AM.

Acordo com uma luz em meus olhos e o cheiro de bebida, minha cabeça doía como inferno e tudo girava ao meu redor, procuro meu celular e olho algumas ligações de um número que não conseguia identificar de quem era, me sento no local onde estava e percebo que dormi no chão, ao meu lado havia alguém dormindo, me aproximo mais perto e arregalo os olhos.

"Shu?!", grito seu nome ele acorda rapidamente, nós encaramos estranho.

"O que eu estou fazendo aqui, Raiden?", pergunta quase gritando.

"Eu não sei, o que você está fazendo na minha casa?", aponto para seu rosto.

"Seu idiota, eu já disse que não sei!", responde.

"Dá pra vocês dois pararem de gritar?", Justin aparece na sala e nos entrega xícaras com chá. "Bebam isso e a ressaca passará…"

"Justin Peter o que aconteceu e por quê raios o Shu está aqui?", ele suspira.

"Não se lembram de ontem a noite?", eu e o Kurenai nós entreolhamos e negamos. "Vocês beberam e desarrumaram a casa inteira, além de que o senhor…", aponta para mim. "Tentou ligar para a Yami e até mesmo mandou mensagem para ela."

"Aí meu Deus!", exclamo pegando meu celular e vendo as muitas mensagens que mandei.

"E você Kureina, gritou para a rua inteira saber o quão idiota você foi com a Sayuri!", tento não rir da cara que ele faz, mas é quase impossível. "Agora os dois tratem de ir se arrumar. Eu vou ir ao hospital para resolver se posso ou não me livrar da cadeira de rodas…", avisa e saí.

"Não posso acreditar que fiz tudo isso…", o albino diz.

"Digo o mesmo.", suspiro e aos poucos a minha memória vai voltando.

"Onde fica o banheiro?", pergunta.

"Última porta a esquerda.", respondo e ouso a campainha tocar, me levanto ainda sentindo minha cabeça doer, abro a porta e quase fecho na cara dela.

"Ah. Bom dia Raiden!", diz Yami sorrindo minimamente.

"Bom... Bom dia.", gaguejo um pouco, mas me recomponho e percebo que soou um pouco frio. "Meu irmão não está.", aviso.

"Eu vim falar com você, é sobre uma mensagem que me mandou ontem pela madrugada.", naquele momento queria estar morto, ela realmente havia lido a mensagem, que por sinal não fazia nenhum sentido o que havia mandado para ela.

"Sobre isso, eu fiquei de babá ontem, uma garotinha bem perturbada por sinal, ela pegou meu celular sem que visse e mandou isso, pensei em me explicar, mas…", ela desvia o olhar parecendo triste.

"Ah! Então era isso…", sorri minimamente.

"É. Até porquê, não havia motivos para mandar mensagem aquele horário e também o que eu poderia querer te dizer, não é mesmo?", digo rindo forçado.

"Sim. Eu vou indo, você deve estar ocupado com algo, tenha um bom dia.", diz dando as costas e indo embora, suspiro e fecho a porta me deparando com o branquelo.

"Se você gosta dela e faz isso, não quero nem imaginar você amando alguém!", fala negando.

[…]