Unidos Por Beyblade

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C A P Í T U L O

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"Verdadeiro Tóquio"

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Sábado, 05:00.

Acordar, ir para escola, trabalhar e dormir...

Era sempre essa mesma rotina na vida do jovem de apenas 18 anos, nada muito diferente de alguns garotos e garotas da idade dele, mas já sentia-se cansado de nunca mudar nada em sua vida, era sempre a mesma coisa, sua vida resumida em monotonia.

Terminado de arrumar a mochila, o garoto segura sua chaves vai em direção a porta destrancado e abri a mesma deparando-se com um garoto de óculos menor poucos centímetros que ele segurando uma mala.

"Maninho querido..." o moreno abraça o irmão, que apenas fica estático tentando entender o eu e estava acontecendo.

"O que você está fazendo aqui?"

"Não está feliz que esteja aqui?"

"Você não tava no Brasil?"

"Estava. Ou você acha que isso aqui é meu fantasma?"

"Muito engraçado! Veio querer o que?"

"Ver e..." ele passa pela porta e entra na casa. "Morar com você! Maninho, que casa legal..."

"Vá embora!"

"Caramba, você vai mandar sei maninho embora mesmo?"

"Isso não funciona comigo! Por que está aqui?"

"O Brasil está cada vez mais difícil, fiquei sem emprego e... não dá para pagar a escola!"

"E você veio me procurar por quê?

"Antes da mãe ir, ela disse que você precisava cuidar de mim."

"Muleke como você eu não cuido, além disso você está bem grandinho..."

"Deixa eu ficar aqui vai!" ele ia responder algo, mas seu celular tocou, ele pegou e viu uma mensagem.

"Eu tenho que ir e... Quando voltar conversamos!"

"Posso ir com você?"

"Quando eu chegar conversamos!" Repetiu mais alto e saiu de casa deixando o irmão sozinho, andando devagar pelas ruas, ele apenas conseguia pensar em que sua colega de trabalho iria mata-lo por chegar atrasado como sempre.

[...]

Seus passos eram apressados do garoto de olhos azuis e cabelos castanhos, ele quase tropeçava nos próprios pés, ele como qualquer garoto poderia tirar um dia de folga, mas seus pensamentos e desejos era apenas um: seu piano. Nada melhor para curar todo o seu ser além do piano, tudo em sua vida se resumia em sentir as teclas brancas e pretas do lindo instrumento.

Seus ombros chocava com o de outras pessoas, mas perto da escola ele esbarrou com alguém e todas as suas folhas voaram ambos foram ao encontro do chão, garoto levou a mão a testa sentindo uma pequena dor, ele levantou e foi ajudar a tal pessoa.