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C A P Í T U L O

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"Eu te odeio Shu"

❄❄❄

Domingo, 07:07 AM.

Sinto uma luz forte em meu rosto e me esforço para abrir os olhos, minha cabeça doía, meu corpo queimava e minha mente bagunçada.

Que lugar era esse?

Observando o lugar ao meu redor, um quarto pequeno, cama, guarda-roupa e poltrona. Nada demais. Me sento na cama e levo minha mão até minha cabeça quando sinto uma pontada.

"Oi? Como se sente?", olhei para ela abismada e confusa.

"Sayuri?", minha voz saiu arrastada e fraca.

"Sim, sou eu. Como se sente?", ela pergunta e tento me concentrar em dizer algo.

"Sinto dor de cabeça e garganta..."

"Você desmaiou e teve febre durante à noite.", explica me entregando um comprimido e água. "Seu celular parou de funcionar e... não sabia onde você mora, então te trouxe pra cá!"

"Obrigado...", digo calmamente e tento me levantar.

"De nada e pra onde você vai?"

"Tenho que voltar para casa.", digo como se fosse óbvio.

"Você ainda não está bem. Fique até melhorar mais?!"

"Ok.", digo voltando a me sentar.

"Eu vou até a farmácia, não saia daí!", diz indo embora.

Tirei o cobertor de cima de mim e vi que estava com roupas diferentes. MAS O QUE???

Saio da cama sentindo minhas pernas fraquejaram e caminho até a porta, ouso um barulho vindo da sala.

"Koharu!!", vejo uma senhora chamar por alguém, ela percebe a minha presença e sorri. "Koharu querida, onde estava? Cadê o meu filho?", sorri docemente.

Sabia que algo estava errado, aquela senhora deve ter algum problema ou , então resolvi me passar pela moça que ela fala.

"Ah... o seu filho? Eu não sei..."

"Haru, você sabe que sempre achei você e meu filho um lindo casal, sim?"

"Ah claro. A senhora não quer sentar?"

"Sim. Onde está Sayuri-Chan?", pergunta sorrindo.

"Ela foi na farmácia..."

"Por que? Não me diga que...", ela sorri e solta um gritinho. "Você está grávida?"

"Não. Ela foi buscar remédio de dor de cabeça!"

"Ah. Quero uma criança..."

"Quem sabe?!", sorrio sem graça e a porta é aberta.

"Oi... obasan?"

"Sayuri-Chan, olha quem está aqui... a Koharu!"

"Ah obasan. Yami... Koharu! Vem comigo?"

"Tá.", saímos e ela trancou a porta do quarto.

"Ela é sua tia mesmo?"

"Você não devia ter saído do quarto...", diz nervosa.

Foi aí que eu vi que ela também tinha seus demônios, éramos parecidas o diferente era que ela não sabia esconder bem.

Me aproximei dela e segurei seu braço, ela me olha com os olhos marejados. "Sayuri...", vinha vos saiu baixa e calma.

"Todos a desprezam e ela as vezes me esquece sabe?", ela começa a chorar e eu não sei o porquê, mas chorei junto.

"Eu sinto muito...", ela me abraça e me deixo levar, me sentia bem e seguro naquele abraço.

Nos separamos ao ouvir batidas na porta, limpamos as lágrimas e ela respondeu com um entre.

"Com licença Say...", a pessoa que eu menos queria ver estava em minha frente.

"Shu?"

"Vocês se conhecem?", pergunta Sayuri.

"Flor... o que você fazendo aqui?"

Minha mente estava bagunçada e tudo que fiz foi sair correndo dali.

Não precisava de mais problemas na minha vida e Shu era um problema do passado.

"Como eu te odeio Shu Kurenai!!", digo sentindo as lágrimas molharem meu rosto.

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