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C A P Í T U L O

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"Admitir"

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Quinta-feira, 09:54 AM.

"Me passa o molho?", peço e ele me entrega ainda em silêncio.

Raiden estava assim desde que chegou da faculdade, não tentei puxar assunto, até porque ele precisa de um espaço para pensar, o respeito assim como ele me respeita, os dias naquela casa se tornaram mais vazios e silenciosos, e não é de hoje. Término de comer e me levanto indo para o quarto, sentia o seus olhos sobre mim e fecho a porta, me jogando na cama olho pro tento e suspiro, me levanto e vou até minha mochila procurando meu bey 💙.

"Onde está você? Droga! Deve ter ficado na casa.", volto a me deitar e fecho os olhos absorvendo aquela situação, ou pelo menos tentando.

Ouso batidas na porta e me levanto alarmada, desço correndo e vejo um garoto conversando com o Raiden, me aproximo dele e fico atrás do meu anjo protetor.

"Lady?", congelo e seguro a blusa do Raiden fortemente.

"Vai embora daqui!", é tudo que digo.

"Sou eu, Lord... Lembra?"

"Vai embora agora!! Manda ele ir embora, por favor...", digo e Raiden o empurra para fora.

"Lady... Me ouve... Eu só quero conversar. Eu vim por você!!!", grita, mas apenas o ignoro.

Raiden o leva para fora e vejo Lord discutir com Raiden, ele fala algo e depois sai, mas meus olhos se arregalam ao ver algo que não esperava e um grito escapa de meus lábios, meu corpo agora tenso caí no chão de joelhos e não tenho forças para nada.

Sangue

Muito Sangue

Ele havia sido atingido por um caminhão...

P.O.V RAIDEN

Eu estava tentando o afastar da casa e da Yami, não sei o que ele é dela e nem quero saber, apenas quero protege-la.

"Ela precisa me ouvir..."

"Ela não quer falar com você, vai embora por favor cara. Vai!"

"Acha que vou perder ela para você? Está muito enganado! ELA É MINHA!"

Ele saí apressado, mas antes que se fosse, ele a encarou e sussurrou algo, e em um piscar de olhos, um caminhão passou por cima dele, foi a pior cena que já, apenas ficaram os destroços dele, seu sangue jorrava pela rua e me apressei em voltar, abracei ela ficando em sua frente impedindo que continuasse a olhar para os restos dele. Seu corpo magro tremia e ela apenas sussurra "Lord" o tempo todo, tirei o celular do bolso e disco o número da ambulância, quando a chamada foi encerrada, entrei com ela dentro de casa e a levei para o quarto, ela ainda não estava calma, então apenas deitei com ela e abracei fortemente.

"Ele está morto...", sussurra. "Por minha causa..."

"Não. Foi um acidente...", ouso as sirenes, me levanto depois de beijar o topo de sua cabeça, saindo do quarto e de casa.

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