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C A P Í T U L O

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"Garota Sombria"

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Tóquio, 07:35 AM.


O sol já brilhava no céu quando Sayuri arrumava tudo na espera de sua vizinha a Sra. Lee e como Say mesmo diz ela é uma senhora educada mas fofoqueira de apenas 37 anos, Lee cuidava da tia de Sayuri o dia todo por conta da escola e trabalho.

"Koharu é você?" a voz da senhora fez Sayuri sentir um aperto no peito, a mulher apareceu na cozinha e correu para abraçar Sayuri. "Oh, é você mesmo! Sayuri ia ficar tão feliz de te ver... onde ela está? Sayuri Koharu está aqui... Koharu onde ela está?"

"Ela deve ter ido para escola e você tem que comer, sim?"

"Mas ela precisa..."

"Está tudo bem! Vamos comer..."

Sayuri observava a tia falar alegrimente o quanto estava com saudades, o coração da garota apertado e os olhos cheios de lágrimas -coisa que raramente acontecia-, entrega a garota.

Terminado o dejejum, Sayuri falou com a vizinha para que cuidasse da tia e foi para escola, seus passos apressados e os ombros esbarrados, ela olhava para o relógio de pulso a cada dois minutos tudo que ela menos queria nesse momento era chegar atrasada. Depois de uma longa corrida até a escola, seus pulmões queimando e o fôlego que nem existia mas, ela suspirou aliviada por te chegado no horário e entrou na escola o mais devagar possível, logo ouviu seu nome ser chamado e já sabia de quem era pelo grito.

"Fala mais baixo que eu não sou surda, inferno!" exclamou ainda tentando recuperar o fôlego.

"Ain, a bixa tá putinha tá?" revirando os olhos e dando um tapa no ombro da amiga, ela disse.

"Não enche, Chizue!" disse cruzando os braços.

"O que houve?"

"O que?"

"Acha que eu sou besta? O que aconteceu?"

"Não aconteceu nada..."

"Tu tá tentando enganar quem? Está escrito na tua testa que algo aconteceu!" a garota rapidamente colocou a mão na testa, mas tirou em seguida percebendo a besteira que fez. "Vai dizer ou tá difícil?"

"O Shu me mandou uma mensagem..."

"O SHU?" berrou desacreditada.

"Para de gritar! E sim foi o Shu. Mas acho que falei merda pra ele!"

"Ah. Mas isso você faz sempre!" outro tapa foi desferido no braço da amiga.

"Vou te mostrar as mensagens, mas não surta!"

'Tá bom." Sayuri tirou do bolso o celular e entregou a Chizue, ela leu tudo e suas reações eram impagáveis. "Gente... e agora? O que você vai fazer?"

"Não vou mais falar com ele..."

"Quanta infantilidade, Sayuri!"

"Se eu ficar longe do Shu talvez eu pare de gostar dele. Você nunca ouviu que quanto mais você convive com uns pessoas e fala nela, você tem chance de nutrir sentimentos por ela. Por esse motivo vou me afastar, é só questão de tempo!"

"E se não?"

"Eu já tenho problemas demais na minha vida, não posso gostar de alguém sabendo que as chance de dar certo são 0..."

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