Capítulo 32

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Rafaella

2 meses depois

Enfim eu posso levantar da cama e trabalhar como nunca, bom, claro que vou precisar trabalhar com menos frequência.
Fiquei 2 meses de repouso, de absoluto, mudou para relativo e agora, finalmente, eu e esse bebezinho sapeca poderemos trabalhar e sair da casa.
Dalila já voltou para nossa casa, e nosso amor maternal parece que aumentou mais do que antes.
Samuel já foi embora do País, Dalila diz que sente saudade dele, mas não sente saudade de morar com ele porque ela sentia saudade da mamãe.
Pedro e eu decidimos marcar a data do casamento, não queremos casar comigo estando com um barrigão gigante, então, daqui à 1 mês vamos subir ao altar e dizer o tão esperado sim.
Ah, casamento quer dizer família e o motivo da minha ansiedade se multiplicar por mil se chama Rosa Maria, a mãe do Pedro, que chega exatamente hoje para ajudar nos preparativos do casamento.
Sim, nesses 5 anos de namoro com o Pedro, eu não a conheci, nem a ela e nem ao pai dele, por morarem fora do país e administrarem o hospital de longe, mas digamos que já conversei, rapidamente, com ela por telefone.
Felipe e eu estamos muito próximos, vejo nele um irmão mais velho, mesmo eu sendo a mais velha.
E

stamos construindo uma relação linda e verdadeira.

- Respira fundo! Lembra que você está grávida e precisa ficar calma.

Talita diz andando de um lado para o outro tentando fazer Bento dormir, depois dele ter aberto um berreiro porque terminou a mamada.

- Eu sei que preciso me acalmar. Mas você não conhece ela, bom, eu também não conheço, mas ela é a mãe do meu noivo e pai do meu filho, então eu não sei como agir quando ela chegar.

- Seja você! Pelo amor de Deus, ela é só a sua sogra. Não sofra por isso - Talita diz dando uma gargalhada.

- Tá... - sento no sofá - Ela e Bete são amigas, receio que ela sabe que eu sou a filha da Bete e queira fazer eu perdoar a amiga.

- Então é por isso que você esta assim?

Balanço a cabeça assentindo.

- É só você impor limites. Ela precisa respeitar os seus limites. Mas eu acho que ela não faria algo assim, se fizer, fuja do assunto e...

- Mamãe!!

Dalila interrompe Talita quando entra acompanhada de Mia, ela me abraça apertado e encho ela de beijos dizendo o quanto estava com saudade dela.
Dalila sobe no sofá ficando da altura de Talita e beija a bochecha da madrinha.

- Como a minha menina está?

- Estou bem, dinda! Posso dar um beijinho no Tento?

- Você pode!

Talita coloca o rostinho de Bento na altura da boca de Dalila e ela sela os lábios na bochecha dele, sorrio quando ela senta no sofá ficando de pernas de índio.
Peço para Mia sentar na poltrona e ela o faz sorrindo.

- Pensei que ia tlabalhar, Mamãe.

- Eu ia... A mamãe foi, mas a mamãe saiu mais cedo para receber a vovó Rosa.

- A vovó Rosa chega hoje?

- Sim e eu e você vamos buscar ela no aeroporto com o papai, - olho meu relógio - que já já chega!

- Rafa, vocês quer que eu acompanhe para ajudar com a pequena?

- Não, Mia - sorrio agradecida. - Não vai ser necessário. Acho que agora, só amanhã mesmo. Mas não vá agora, Pedro e eu te deixando em casa!

- Ah! Obrigada!

- E se ela não gostar de mim?

Pergunto levantando meu olhar para Pedro, ele abre um sorriso de lado e nega com a cabeça.
Estamos no aeroporto esperando a Sra. Rosa, Dalila está no colo de Pedro e eu e Pedro estamos de mãos dadas observando a área de desembarque.

- Ela vai gostar de você. Não existe quem não goste de você, meu amor.

- É vedade, mamãe!

Sorrio para os dois, que estão me olhando e com certeza percebendo o meu desespero completamente visível.

- E se ela me achar estranha?

Pedro nega com a cabeça,  respiro fundo e volto minha atenção para a área de embarque.

- E se ela me achar nova para você?

- Meu amor, para com isso.

Pedro beija minha testa.

- Você é perfeita para mim e minha mãe sabe disso, não precisa ficar assim.

- Tudo bem... Seja o que Deus qui...

- Olha ela...

Pedro diz me interrompendo. Logo fito Rosa, uma mulher de aparentemente 45 anos, a pele branca, o cabelo loiro amarrado em um coque valorizando seu vestido cinza e o salto alto preto.
Respiro fundo e então ela chega próximo a nós com um sorriso enorme nos lábios.

- Meu filho, - ela diz após beijar a bochecha de Pedro, depois a minha e por último a de Dalila. - Meu Deus como você cresceu, da última vez que estive aqui, você não tinha barba.

- Oi, mamãe! É bom ver a senhora também. Olha, essa aqui e a Dalila, a senhora já viu ela por fotos, ela é minha filha do coração.

- Oi, princesa! Pode me chamar de vovó, tudo bem?

- Vovó Rosa?

- Vovó Rosa! Adorei, vem aqui comigo - Ela pega Dalila em seus braços e beija sua bochecha.

- E essa aqui - ele diz me abraçando de lado - É o meu amor... Rafaella. A senhora também já conhece, mas pessoalmente, ela é ainda mais linda.

- Olá, querida! Meu Deus, ela é linda mesmo. Achei que fosse exagero.

- Prazer em conhecer a senhora. Finalmente.

- Finalmente!

Damos uma gargalhada.

- Pode me chamar de Rosa! E fica calma, querida, eu não mordo, bom, só mordo quem faz meu menino infeliz e pelo jeito, isso você não faz! E eu já adoro você, além de minha nora e mãe dos meus netos, ainda é filha da minha melhor amiga.

Olho para Pedro, e ele já está me olhando, sorrio para Rosa sem jeito e ela também sorri beijando a bochecha de Dalila.
Eu sabia que isso aconteceria, e sinceramente, não sei se me agrada.

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VIIIIISHHHHH
CLIMÃO!

Será que bate 10 comentários para mais um capítulo?
🤔

De repente mãe - Completa - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora