Capítulo 9

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        Acabei perdendo o sono um pouco mais cedo do que costumo acordar

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        Acabei perdendo o sono um pouco mais cedo do que costumo acordar. Fiquei um pouco na sacada, observando tudo com muita calma e deixando a minha cabeça viajar para qualquer lugar que ela quisesse, mas não era tão boa ideia assim. Noah me ligou e ficamos conversando. Contei à ele sobre a minha noitada com Ciara e a minha briga com Zara.

— Porquê isso não me surpreende? — ele estava rindo — Estranho seria se você não brigasse.

— Ela mereceu. — argumentei.

— Mereceu mesmo. — concordou — Falta originalidade nessa garota.

— Também acho. Mas ela tomou uma surra bem dada. Só não foi expulsa porque ela contou de quem era filha e é óbvio que o que manda é a grana. — suspirei.

— Se eu estivesse aí com você, quem teria sido expulsa era ela. — compartilhou o rancor.

— Disso não duvido, você é Noah Keller. — dei uma risadinha.

— Isso aí baby.

    Alguém bateu na porta. Estranhei isso, já que está cedo e não teria motivo nenhum para isso.

— Espera só um minuto Noah, alguém está batendo na porta.

— Tudo bem.

Andei até a porta e a abri. Era um dos funcionários da recepção, estava com uma caixinha branca, bem chique e um copo de frapuccino da Starbucks com um embalagem branca para sustentar.

— Bom dia. — a voz formal era bem cafona ao meu ver.

— Bom dia. — respondi.

— Mandaram para a senhorita. — estendeu a mão com o copo e a caixinha.

    Deve ser o Noah quem mandou. Peguei da mão dele.

— Qualquer coisa que precisar, é só chamar. — continuou com a voz formal.

— Ok. Obrigada.

    O cara saiu e eu fechei a porta em seguida. Peguei o meu celular que havia deixado em cima da mesa e continuei a conversar com Noah.

— Obrigada pelo café da manhã. — agradeci.

— Do que está falando? — estranhou.

— Não foi você quem mandou o frapuccino e... — abri a caixinha branca e tinha rosquinhas — as rosquinhas. É do mesmo lugar que você compra.

— Não parceira. Não fui eu. Na verdade, estava querendo te chamar para tomar café em uma cafeteria que frequento as vezes. — explicou.

— Se não foi você, quem foi? — franzi o cenho.

    Do lado da caixinha branca, tinha um bilhete em um papel branco, o descolei da caixinha e comecei a ler.

"Desculpe por ser tão insensível"
                                 
                                        Do seu vizinho preferido,                 Harvey.      

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