Ela é do tipo durona. Ele é do tipo bad boy. Kristen Lawrence deixa a pequena cidade onde vive em Carolina do Sul e vai tentar a vida em Los Angeles com a ajuda do seu amigo gay e o milionário mais comentado da cidade, Noah Keller. No meio disso tud...
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KRISTEN
Acordei na cama de Christopher, deitada em seus braços. Ele dormia tranquilamente e era bom poder observá-lo. Esse momento era mágico para mim. Me sentia tão bem e sorri ao lembrar do nosso dia ontem, em como era bom conhecer Christopher Harvey. Ele era um cara maravilhoso e conseguia me fazer sentir as melhores coisas. Ele me tocava de uma maneira intensa e eu juro que minha alma saiu do corpo quando ele entrou em mim com força, ele sabia como fazer bem e como me trocar de universo com cada toque. Nossa transa foi perfeita, foi a melhor que eu já tive, caralho, foi a minha transa perfeita. Ontem não se tratou apenas de sexo. Foi bom o momento, as nossas risadas, os nossos beijos e ficar aconchegada em seus braços enquanto assistíamos um bom filme. Ficaria aqui o resto do dia assim como ontem, mas não posso esquecer que tenho trabalho hoje. Não posso me dar esse luxo, mesmo que fosse um sacrifício sair daqui agora. Sem contar que ainda tenho que encontrar com Noah na cafeteria de sempre, a Palmer.
Comecei a me mexer para levantar e fui surpreendida pelos braços de Christopher me segurando, impedindo que saísse dali.
— Onde pensa que vai? — disse, jogando um charme.
— Tenho que ir trabalhar. — o respondi.
— Ainda tem tempo. Fica mais um pouco. — pediu, fazendo uma cara que ficava difícil de negar.
— Não dá. Tenho que me arrumar e encontrar com Noah para tomar café antes de ir. — expliquei à ele.
— Noah pode viver sem te ver por uma manhã. — questionou a minha explicação.
— É tradição nossa tomar café juntos de segunda à sexta. — me ajeitei em seus braços e olhei em seus olhos — Você tem que entender que Noah está acima de tudo para mim e eu não quebro nenhuma tradição nossa por nada.
— Caramba, vocês são inseparáveis. — riu um pouco — Eu sou capaz de compreender isso. A amizade de vocês parece ser muito verdadeira e intensa.
— Fico feliz que consiga entender. — sorri.
— Só não quero sair desse mundo que a gente criou aqui dentro, sabe? A realidade não é tão boa. — disse com um certo encanto.
— É, o que criamos aqui é incrível. — passei os dedos sobre o seu peitoral nu.
— Kristen — colocou a mão no meu queixo e me fez olhá-lo — Só te peço que nunca se esqueça do que vivemos aqui.
A maneira como me fez esse pedido foi tão única, tão profunda que fiquei imensamente envolvida.
— Eu não vou esquecer, mesmo que eu quisesse, não sou capaz de esquecer. — sorri para ele, que retribuiu.
— Foi tudo tão maravilhoso... — suas mãos acariciavam a minha cabeça.
