Ela é do tipo durona. Ele é do tipo bad boy. Kristen Lawrence deixa a pequena cidade onde vive em Carolina do Sul e vai tentar a vida em Los Angeles com a ajuda do seu amigo gay e o milionário mais comentado da cidade, Noah Keller. No meio disso tud...
A viagem fora bem cansativa até Beaufort. Apesar de ter feito várias paradas e passado por lugares bonitos, foram três dias de viagem. Ou melhor, dois dias e meio. Parei o meu Mustang na garagem de um prédio, bem inferior ao que ficava em Los Angeles. Sem comparação. Aluguei o mesmo apartamento que estava antes de ir embora. O inquilino que havia ficado com ele foi embora semana passada. Tive sorte. Tinha tanta coisa se passando pela minha cabeça que era incapaz de ficar sossegada.
Enquanto caminhava até o quarto, após descer do elevador pequeno e com as portas arranhadas, pensei em tudo o que havia acontecido. Me sentia péssima, vazia, fraca e derrotada. Saí desse lugar cheia de esperança de uma vida melhor, mas tudo o que encontrei em Los Angeles foi uma promessa vazia de um futuro maravilhoso ao lado de Christopher. Lá eu entreguei o meu coração novamente e novamente, ele está despedaçado. Não existia mais nada para mim em lugar algum. Por incrível que pareça, já estava sentindo falta de Noah e do nosso café da manhã na Palmer. Ele era tudo para mim. Tudo de mais precioso. Amanhã tenho que correr atrás de um trabalho, embora não tenha urgência já que ganhava muito bem no clube e tenho uma boa economia guardada. Mas não gosto de ficar atoa.
Virei ao corredor onde ficava o meu apartamento, com o olhar baixo e me dando conta de que esqueci as malas no meu Mustang, mas depois busco. Quando olhei para a porta onde seria a minha moradia de novo, fiquei paralisada e chocada. Não esperava vê-lo tão cedo. Noah Keller de volta a Beaufort!
— Olá, parceira! — sorriu, com o seu cabelo engomado e terno chique.
— Noah! — um largo sorriso invadiu os meus lábios. Eu precisava de um tempo, mas gostaria que fosse ao lado dele. Corri até o loiro e o abracei forte, como se precisasse dele para respirar. Como se não o tivesse visto a muito tempo. — Que saudade!
— E olha que foram só alguns dias. Eu sabia que ia morrer de saudade dessa beldade aqui. — carregou a falar de humor.
— Nossa... Você foi rápido. — disse ao me afastar daquele abraço caloroso.
— Vim de avião. É apenas nove horas de vôo. — riu ao falar isso.
Olhei bem para ele e naquele momento eu soube. A única coisa na minha vida que nunca seria passageira, é a minha amizade com Noah. Ele é mais do que incrível. É a minha metade, o meu gêmeo, o meu parceiro.
— Vai ficar para o final de semana? — reparei em suas malas chiques perto da porta.
— Na verdade, vou passar um tempo aqui. — olhou para as malas e depois olhou para mim. — Temos que combinar que as festas daqui são as melhores.
— É bom te ver de novo. — sorri.
— É bom estar de volta. — respondeu, bem alegre e animado. Noah sabia que era capaz de me fazer esquecer de todos os problemas. Ele é a minha base.
Entramos para o apartamento. Noah já o conhecia. O apartamento não era e nunca passaria na unha do que era o dele, que só para começar era uma cobertura, mas era organizado. Noah nem ligava para a simplicidade e sim para a minha companhia.
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Um final de semana repleto de festas se passou. Não vou negar que doía a cada vez que lembrava de Christopher, mas pelo menos, poderia esquecer durante algum tempo do buraco que o meu coração tinha. Noah estava jogado no sofá em um sono profundo e sem blusa. Eu estava no outro sofá, exausta da noite de ontem. Para piorar, alguém bateu na porta. Uma batida grossa e rigorosa. Me levantei pronta para xingar quem quer que fosse que estivesse me feito levantar da minha posição aconchegante e também pela falta de senso. Ao abrir, fiquei surpresa com a figura perante mim. Um senhor alto, de barba branca, terno e gravata. O mesmo carregava uma maleta cinza e um anel de ouro grosso no dedo, evidenciando que era casado. Eu estava com uma blusa larga dos Beatles e uma calcinha de renda preta. Meu cabelo estava uma bagunça, sem brincadeira.
— Bom dia. — o moço tinha uma voz formal e educada.
— Quem é o senhor? — perguntei com a voz arrastada.
— Sou Bob Fitz, o tabelião e um grande amigo do seu pai. — informou e só nisso já fiquei sem entender — Não sei se a senhorita já sabe, mas ele faleceu na manhã de ontem.
O quê? Como...
Não consegui processar tudo muito bem, não esperava por isso. Quer dizer... O quê? Tentei dizer alguma coisa, mas a voz não saía. Não fazia sentido. Ele estava bem da última vez que o vi, o quê? Não. Isso.. Isso não faz o menor sentido. Não... Como assim?
— Como? — foi a única coisa que consegui perguntar.
— Teve um infarto. Ele já tinha problemas de coração, foi uma grande perda. Meus pêsames. — foi sincero.
— Nossa... Eu não sabia que ele tinha morrido. — meu cérebro ainda estava captando a informação.
— Bom, isso é estranho, já que vai herdar toda a fortuna dele. — simplesmente respondeu.
— O quê...?
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Olá meus amores! O epílogo que havia dito para vocês. Gostaram da história? Me sigam também: INSTAGRAM: hannabradleyautora TWITTER: hannaautora 💚💚