Capítulo 26

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                                KRISTEN     Assim que coloquei os pés no clube, Peter já estava andando na minha direção

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                                KRISTEN

Assim que coloquei os pés no clube, Peter já estava andando na minha direção. Estava preocupado e a ponto de ter um ataque se a situação não normalizasse. Era engraçado vê-lo assim, não vou dizer que tenho pena, ele merece isso.

— Kristen! Graças a Deus! — exclamou assim que se aproximou o suficiente para ser ouvido.

— E volta o cão arrependido... — não ia perder a chance de zombar um pouquinho.

— Kristen, olha, preciso que vá até lá e acalme aquele cara. Ele está puto porque demiti você, não era o que queria. — explicou.

— Se ele está puto, deixe-o ficar puto. — falei com um completo descaso pela situação. — O mundo não vai acabar por causa disso.

— Mas o meu mundo sim. — respondeu alvoroçado.

— Não é problema meu, quem quis me demitir foi você. — joguei na cara.

— Mas se lembre que eu já deixei de te demitir várias vezes, mesmo quando você estava errada. — argumentou.

— Porque você queria me comer, essa é a verdade. — contra-argumentei.

Por um instante ele ficou sem palavras, pensando no que mais poderia dizer para me convencer a ser passional.

— Pelo celular não tínhamos um trato? — resolveu me lembrar.

— Ainda temos, mas as coisas não vão ser do jeito que você quiser. — pautei.

— Tudo bem. — se deu por vencido — Só te peço que vá agora para que ele possa te ver.

O fato desse cara querer tanto assim que eu o atenda, me assusta. O que ele quer comigo? Por que essa insistência em que eu esteja aqui no clube? Se ele acha que pode ser algum tipo de... sugar daddy, está maluco. Ele é um velho!

— Tá legal. Só vou me trocar. — o avisei.

— Não, por favor, não dá tempo. — foi mais educado.

— Então vou atender as mesas vestida assim? Com botas, calça jeans e jaqueta? — o encarei.

— Não tem problema, não hoje.

— Tá legal então... Nunca gostei do uniforme mesmo. — dei de ombros.

Não houve mais nenhum diálogo. Apenas segui Peter que andou até chegar a área das mesas e de longe, já avistei o velho, que estava vestido com um terno claro, bem elegante, o cabelo loiro bem penteado. Ainda fico me perguntando porque caralhos ele me quer trabalhando nesse lugar? Não fui um exemplo de bons modos com ele.

Quando nos aproximamos, o senhor Hayes me viu e ficou satisfeito por isso, estava estampado na cara dele. Isso é o que torna tudo muito estranho.

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