Ela é do tipo durona. Ele é do tipo bad boy. Kristen Lawrence deixa a pequena cidade onde vive em Carolina do Sul e vai tentar a vida em Los Angeles com a ajuda do seu amigo gay e o milionário mais comentado da cidade, Noah Keller. No meio disso tud...
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Quase bati o carro quando fui estacioná-lo no estacionamento do prédio. Na verdade, por pouco não fiz vários acidentes no caminho até aqui. Minha visão girava um pouco e a minha cabeça estava doendo. Depois de receber a ligação de Reynold, simplesmente saí de noite, entrei em um bar qualquer e enchi a cara. Virei a noite inteira bebendo nesse bar. O dono era um cara legal, então me deixou ficar lá, mesmo quando todos já tinham ido embora. Desliguei o carro e joguei a chave dentro da bolsa. Quando coloquei os meus pés no chão, meu corpo bambeou e quase caí. Ainda estava bêbada e meu corpo sofria as consequências dessa minha imprudência. Segurei firme na porta e consegui me estabilizar de pé, embora o meu corpo estivesse pesado e minha visão estava rodando um pouco. Fechei a porta e tranquei o carro. Com muita dificuldade fui para dentro do prédio, passando incialmente pela recepção. Um dos funcionários me ofereceu ajuda para chegar até o meu quarto, mas neguei. Simplesmente entrei no elevador e com um pouco de dificuldade apertei o botão que levaria até a cobertura. Quando a porta se abriu, saí cambaleando um pouco de dentro do elevador. Minha cabeça só conseguia pensar no conforto da minha cama e nos macios lençóis de seda. Era tudo o que meu corpo precisava para se recompor. Comecei a subir as escadas, mas o efeito da bebedeira fez com que meu corpo se desequilibrasse e caísse para trás. Já estava pronta psicologicamente para dor que ía sentir devido aos degraus nada confortáveis que me aguardavam no fim da queda, mas alguém me segurou. Eram mãos firmes e com pegada, isso eu podia notar mesmo se estivesse drogada. Sempre reconheço boas mãos.
— Kristen — pude ouvir a voz de Christopher — Você está bêbada?
Ele me sentou na escada com um pouco de dificuldade, e em seguida sentou-se ao meu lado.
— Não acredito que está bêbada. — parecia incrédulo.
— Eu nã... Eu... Não estou bêbada. — minha voz se engasgou um pouco.
— Está sim. — falou — E isso não é coisa sua. Dormiu fora?
— A noite toda. — meus olhos estavam fechados devido ao exaustão.
— Aconteceu alguma coisa, não é? — ele segurou em meu queixo e me fez olhá-lo.
O desgraçado era lindo. Seus olhos eram azuis perfeitos e um rosto moldado e esculpido com perfeição. Seus lábios eram tão convidativos e instigantes que me deixavam tentada a beijá-los. Estava com uma blusa verde com mangas e eu pude ver como tem braços fortes e mãos que poderiam fazer diversas coisas... Ou talvez esteja tão bêbada, que esteja delirando.
— Você é irritantemente bonito, sabia? — não sei porquê, mas isso saiu sem autorização.
Ele riu de lado e me olhou com uma expressão humorística.