Capítulo 41

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— Kristen, você está bem? — o senhor Hayes me perguntou após voltar do quiosque e perceber o meu estado um pouco desestabilizado

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— Kristen, você está bem? — o senhor Hayes me perguntou após voltar do quiosque e perceber o meu estado um pouco desestabilizado. Eu não sabia o que dizer e nem o que pensar sobre isso. Ele havia mandado um detetive investigar o meu passado? O que ele queria com isso? Tem algo de muito errado nessa história.

— Estou, foi só um mal estar bobo. É só o cansaço do trabalho. — forcei um sorriso e dei a desculpa mais rápida que apareceu na minha cabeça.

— Não deveria trabalhar demais assim. Eu vejo como é exaustivo. — colocou a mão em meu ombro e estranhei esse toque — Noah, você por aqui. — notou a presença do loiro.

— É, pois é. Adoro fazer compras quando não tenho nada para fazer, o que é quase a todo instante. — Noah brincou um pouco, tentando disfarçar o clima esquisito que ficou da minha parte.

— Está cada vez fazendo mais sucesso. Fico feliz por você. — o senhor Hayes sorriu para ele, parecendo sincero. — Já vi a sua foto na capa de quase todas as revistas de Los Angeles.

— Obrigado. O senhor é tão gentil... — a risadinha falsa do Noah me despertava uma imensa vontade rir, eu não sei porquê.

— Senhor Hayes, eu...

— Me chame de David. — interrompeu a minha fala. — Já somos próximos o suficiente para quebrar as formalidades, não acha?

   Algo me diz que o senhor ainda contribuiu para isso. Eu queria tirar satisfações com ele. Quem esse velho pensa que é para mandar alguém me investigar? Estava tudo tranquilo demais para ser verdade.

— É claro. — ergui um sorrisinho forçado. — David — engoli seco — , eu vou ter que acompanhar Noah em um compromisso agora. É pessoal. Não se importa se eu for com ele, se importa? — tentei ser simpática, mas eu estava com medo da situação que me encontrava.

— Não, de forma alguma. — se mostrou compreensível — Eu tenho que resolver umas coisas agora mesmo. Marcamos de almoçar algum dia dessa semana. — sugeriu empenhado em me ver de novo.

— É claro. — concordei com um pouco de hesitação. É óbvio que não voltaria a ficar a sós com esse velho depois da relevação feita por Noah. — Bom... até mais então.

— Aqui, vá tomando esse sorvete no caminho. — me entregou.

— Obrigada. — o agradeci ao pegar o pequeno potinho.

— De nada.

    
   Noah e eu andamos até ficarmos bem afastados desse velho. Percorri com o olhar por toda a parte, procurando uma lixeira.

— Onde tem uma lixeira nessa lugar? — falei com um tom reclamão. Isso era um shopping. Tinha que ter uma lixeira a cada metro.

— Por que? Vai jogar o sorvete fora? — fui questionado pelo loiro muito bem vestido.

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