Ela é do tipo durona. Ele é do tipo bad boy. Kristen Lawrence deixa a pequena cidade onde vive em Carolina do Sul e vai tentar a vida em Los Angeles com a ajuda do seu amigo gay e o milionário mais comentado da cidade, Noah Keller. No meio disso tud...
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KRISTEN
Era sexta à tarde e amanhã não teria que trabalhar e nem domingo. Estava livre, assim como Christopher também. Ele estava trabalhando ainda mais depois que ganhou uma sala só para ele. O pai estava lhe deixando conduzir as reuniões e passando tarefas mais importantes para ele. Christopher estava feliz, estava gostando de trabalhar e já faz algumas semanas desde que conseguiu uma sala própria. A única coisa que o pai ainda cobra dele, é que arrume logo uma secretária ou um secretário. Ele tem várias fichas de pessoas, mas acho que ninguém é bom o suficiente para os requisitos que ele quer. Tem um bom tempo que não fico mais na cobertura emprestada por Noah. Só vou lá quando quero pegar alguma coisa específica, mas já tenho as minhas coisas oficialmente no apartamento de Christopher. Revezamos todos os dias para fazer a janta e as vezes jantamos fora, nos finais de semana fazemos maratonas de séries e ficamos bem juntinhos o dia todo, ele me conta sobre como está sendo o trabalho e eu faço o mesmo. Estávamos realmente vivendo uma vida à dois e era melhor do que imaginava. Me atrasava algumas vezes para o trabalho e a culpa era dele que me fazia um excelente sexo oral em cima do balcão ou quando me comia dentro do boxe do banheiro. Nossa vida sexual era bem mais do que ativa, isso eu confesso.
Hoje ele resolveu me levar para um lugar onde vamos passar o final de semana, não faço ideia de onde seja. Estávamos agora, arrumando as malas.
— Não se esqueça de colocar os biquínis. — ele alertou. Acabou dando um leve spoiler sobre o lugar onde iríamos.
— Tá legal. — concordei sorrindo. Com Christopher eu sempre tinha motivos para sorrir.
— Vai ser um ótimo final de semana. — se aproximou de mim e me deu um beijo na testa.
— Tudo é perfeito quando estou com você. — disse alegre enquanto terminava de colocar algumas blusinhas na mala. Acho que meu vício por roupas escuras ficam ainda mais visíveis quando a mala ainda é preta. A de Christopher não era diferente. Ele gostava de roupas escuras assim como eu. Tínhamos muito em comum.
— Quer ajuda com a sua mala? — ofereceu enquanto colocava a sua mala preta perto da porta.
— Não, já acabei, mas obrigada. — disse ao fechar o zíper da mala.
— Então, está pronta? — perguntou pacientemente.
— Estou sim.
Andamos com a mala até o elevador, onde entramos e apertamos o botão da recepção. As portas se abriram e saímos tranquilamente. A recepcionista nos cumprimentou e percebi como ela olhava para Christopher, ela o desejava, assim como metade de Los Angeles, ou até mais. Teria que saber lidar com isso, com as mulheres invejando o meu namorado.
Colocamos a mala no porta-mala do carro dele e entramos. Christopher dirigia tranquilamente e eu admirava o anoitecer lindo que se encaixava em Los Angeles. O som do rádio do carro dele me surpreendeu com uma música dos Backstreet Boys. Christopher havia conectado o bluetooth. Ouvíamos essa banda sempre que entrávamos no carro, acho que acabei viciando ele. Comecei a cantar e ele me acompanhou, como sempre é. Talvez fôssemos mais desafinados do que aparentava, mas estávamos felizes e nada mais importava. Se alguém dissesse para mim quando morava em Beaufort que em Los Angeles eu iria amar tanto um cara, eu não acreditaria. Meu coração era zona proibida à qualquer um que se aproximasse, mas ele foi astuto, me fez baixar a guarda e acabei apaixonada pelo cara que eu mais odiava. Nossos momentos juntos eram íntimos, apaixonados e ousados. Christopher me respeitava muito e isso já era um grande ponto para mim.
