Capitulo 3

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Se passou as 6 horas de vôo e o dia já amanheceu, dormi a viagem inteira então nem foi tão mal assim, mas fiquei com uma dor no corpo.
Quando o avião pousou no aeroporto do Texas, eu desembarquei e avia um homem me esperando com uma plaquinha escrita "Bianca", fui até ele.

- Olá, Bianca?

- Sim sou eu.

- O patrão me mandou vir buscar a senhorita. - Ele diz e ri. - Quantas malas em, e aproposito meu nome é luck.

- Vamos logo.

Pega as malas e as leva até a caminhonete, ele joga as malas na traseira sem cuidado algum, o repreendi, pois, tem coisas caras naquelas malas.
Entrei na caminhonete e partimos para a Fazenda, que ficava bem longe de tudo pois demoramos 1 hora para chegar lá.
Quando chegamos lá só via terra e mato nenhuma estradinha de asfalto para eu não sujar minhas lindas sandálias.
Quando fui descer da caminhonete errei o pé e cai de joelhos no chão, o que me machucou.

- Merda!

- O que aconteceu? - Luck veio me ajudar.

- Errei o pé.

- Mas também com esses saltos aí é fácil de cair, a senhorita vai precisar de sapatos mais fechados.

- Eu preciso de ajuda, não de uma consulta sobre moda. - Ele já está me deixando irritada.

- Claro. - Me ajuda a me levantar do chão.

Ele me levou para dentro da casa da Fazenda e me mostrou meu quarto, o quarto tinha as paredes de madeira e o chão era preto era tudo bem rústico até os móveis.
Entrei no banheiro que avia ali é tomei um banho na água gelada pois o chuveiro não esquentava, isso me fez ficar tremendo até bater o queixo.
Coloquei uma roupa confortável e calcei um tênis.
Escuto batendo na porta e eu logo abro, era luck.

- Senhorita Bianca, o patrão está te chamando na sala dele.

- Qual o nome dele mesmo?

- Hector.

- Me leve até ele.

Saio andando pela casa com Luck e logo chegamos no escritório do tal Hector.
Entro e ele está mexendo em alguns papéis e nem me nota.
Raspo a garganta e ele me olha.

- Senta-se aí. -Ele diz.

- Não, estou bem de pé mesmo.

Ele me dá um olhar enigmático, aquele Belo par de olhos azuis me encarando me sobe até um queimor...

- Tudo bem! vamos direto ao ponto, a senhorita irá trabalhar por aqui como todos sem exceção, já conversei com seu pai e ele disse que você poderia trabalhar pelo menos uma vez na vida, então seu trabalho começa amanhã as 5 horas da manhã, pode fazer o que quiser por hoje contanto que não me atrapalhe ou encha meu saco.

- Eu não vou acordar essa hora não.

- Ou você acorda por bem ou por mal.- Ele me dá um olhar desafiador.

- O que você vai fazer caipira? me entediar com essa sua chatice? - devolvo o olhar desafiador para ele.

- Espere e verá.

- Mas então, o que eu vou ter que fazer?

- Pegar os ovos das galinhas, tirar leite da vaca, alimentar os animais e ajudar na cozinhar.

- Mas eu não sei fazer nada disso. - Fico espantada.

- Pra tudo tem uma primeira vez bonequinha, agora que acabaram suas perguntas será que dá pra me deixa sozinho?

- Não, eu estou com tempo, a gente pode continuar. - Não ligo para o que ele diz.

- Mas eu não! então será que dá pra me deixa em paz? - Ele se apoia na mesa.

- Além de caipira é grosseirão. - Me aproximo dele fazendo ficar a centímetros de mim.

Nos olhamos por um momento até meu olhar ir para sua boca e logo depois subir de volta.

A porta se abre com tudo e Luck entra.

- Patrão tá nascendo!

Eles saem correndo e eu fico sem entender o que está acontecendo, será que é o filho dele que está nascendo?

 vou atrás e vejo que correram para o estábulo.

Havia uma égua parindo, Hector começou a ajudar a tirar o cavalinho que estava nascendo, puxava o cavalinho e massageava a barriga da égua puxando para baixo.

Várias pessoas se juntaram para ver o nascimento do cavalinho.

- Hector é demais. - Disse um menininho fofo que estava no colo da sua mãe.

- é sim meu amor. - Ela me olhou. - Quem é você?

- Eu sou uma nova hóspede.

-Seja bem-vinda, sou Helen.

- Obrigada, sou Bianca.

- Se precisar de algo é só me procura.

- Vou me lembra disso quando precisa.

Ela sorriu e saiu.

Todos depois de ver que o cavalinho já tinha nascido saíram dali e só ficou eu, Luck é Hector.

- Muito bom veterinário. - Me encostei na parede.

Ele nem olha para minha cara e continua a fazer o que estava fazendo...

Bruto e  RústicoOnde histórias criam vida. Descubra agora