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“Às vezes o ouvido se apaixona antes do olho.”
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Louis estava se sentindo muito melhor assim que acordou no dia seguinte. Mas aquilo de certa forma já estava acontecendo durante alguns dias, ou melhor dizendo, desde quando e ele começou a dormir com Harry. Era estranho, porque ele se sentia diferente e dormir sozinho já não parecia mais uma opção. O alfa sempre lhe acordava com um café da manhã e beijos e Louis gostava de ser tratado desse jeito, porque ele sentia que era importante. E se sentir importante era saber que alguém lhe dava atenção e se preocupava com ele verdadeiramente, e esse alguém era Harry. O alfa era cuidadoso e dedicado e lhe mostrava como aquelas pequenas coisas eram importantes, e se Harry soubesse a forma em que ele fazia com que as borboletas de seu estômago ficassem agitadas, ele certamente lhe daria um sorriso em todos os segundos apenas porque era certo.
A manhã deles estava sendo rotineira, porque acordavam, tomavam café e depois Harry deixava Louis no antiquário, e se o alfa tivesse algum ensaio, ele mudava um pouco a rotina, no entanto, se ele não tivesse, ele preferia ficar com Louis no antiquário. E o ômega não reclamava, porque ele poderia passar todos os segundos de um dia inteiro ao lado do alfa. E por Deus, ele estava muito apaixonado por Harry, porque qualquer coisa que o alfa fazia, Louis parecia um idiota o encarando, ainda mais quando Harry sorria.
No entanto ele teria que sair por algumas horas, e Harry ficou no antiquário para ele, porque Louis tinha algumas contas do seu apartamento para pagar e aquela era a realidade, então o alfa esteve disposto a ajudá-lo. Harry atendeu algumas pessoas e depois voltou a ler o livro de contos que havia trago, porque ele havia tido uma ideia bem maluca graças ao bilhete de Keith, que o ajudava mesmo estando distante. Harry estava pensando em contar a sua história para Louis, junto com suas inseguranças e seus medos, mas ele obviamente não iria falar exatamente que era a sua história, ele queria saber qual era a opinião de Louis sobre. O alfa pegou um papel para fazer um rascunho, mas não teve tempo de começar, porque ele viu alguém entrar pela porta e fechou o livro para atender o próximo cliente.
– Olá, boa tarde, em que posso ajudá-lo? – Harry perguntou ao homem que olhava ao redor um pouco intrigado.
– Quem é você? Onde está o Louis? – o alfa perguntou e Harry endireitou a postura, porque ele já tinha uma noção de quem poderia ser.
– Me desculpe, quem é o senhor? – Harry perguntou ao alfa e o mesmo bufou.
– Eu sou o pai dele, aonde ele está? – Mark perguntou cruzando os braços.
– Ele teve que ir pagar algumas contas e eu estou aqui no lugar dele para não ter que fechar. – Harry disse um pouco desconfiado ao observar a expressão do outro alfa.
– E quem é você? – Mark perguntou se aproximando do balcão que Harry estava.
– Eu sou o Harry e... – o alfa estava dizendo, mas Mark o interrompeu arqueando as sobrancelhas.
– Espera, você é o Harry amigo do meu pai? – Mark perguntou agora um pouco mais tranquilo.
– Sim... – Harry disse surpreso com a mudança de comportamento do homem.
– Que bom conhecer você Harry! Meu pai fala muito de você. – Mark estendeu a mão para o alfa e Harry o cumprimentou sem jeito. – Me deixa até com ciúmes.
– Eu não sei o que dizer... – Harry disse dando um sorriso nervoso.
– Fico feliz que deixe o meu pai alegre, ele era bastante solitário às vezes, mas ele fala que você é um bom amigo. – Mark disse contente e não tirava o sorriso do rosto.
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Doodles ❃ l.s || abo
أدب الهواةHarry Styles certamente não era como todos os outros alfas. A idéia de poder frequentar o antiquário Doodles lhe parecia mais interessante em vista aos diversos artefatos históricos e memoráveis que ali sempre existiram, e é claro que a mais nova pr...