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Quando Harry trouxe Louis e suas irmãs para casa, o restante daquela madrugada havia sido um pouco complicada, principalmente para o ômega. Lottie e Fizzy estavam surpresas e devastadas com toda a verdade, mas Louis sempre foi o mais apegado a mãe, então para ele havia sido mais difícil. Styles passou a madrugada daquele dia com Louis enquanto ouvia o ômega chorar baixinho até que conseguisse dormir.
Os dias seguintes também foram iguais, e com sorte Lottie e Fizzy cuidaram das crianças para que Harry cuidasse de Louis, porque o ômega ficou tão abalado com o que havia acontecido que não queria sair da cama. Alyssa e Charlie eram os únicos que conseguiam alegrar o ômega, porque Harry os deixava junto a Louis e eles tinham um tempo sozinhos, porém era sempre na hora de dormir que o ômega lembrava de tudo.
A semana foi difícil, mas com o passar dos dias e a aproximação do natal e aniversário do ômega, as coisas foram se acalmando. Eles decidiram não tocar mais naquele assunto por um tempo, e funcionou, porque querendo ou não eles tinham mais coisas para se preocupar. Depois de duas semanas, Harry foi com Louis procurar saber sobre a mobília do antiquário com Keith, e o homem confirmou tudo, entregando ao neto as papeladas que comprovam que quando ele atingisse a idade para ser o dono ele deveria procurar seus direitos. Era um pouco tarde, mas ainda sim Harry incentivou o ômega a lutar por aquilo.
Louis também ficou sem falar com seus avós depois que ficou com os papéis, porque ele estava realmente magoado. De certa forma, a organização dos papéis que comprovam realmente que Louis era dono do antiquário ficaram prontos depois do natal e do aniversário do ômega. Louis ainda não acreditava que aquilo estava acontecendo com ele, mas a ficha caiu depois de algumas semanas quando o ômega notou que ele precisava fazer algo referente aquilo.
– O quê eu faço com o antiquário, Harry? – Louis perguntou para o alfa enquanto o observava preparar um chá na cozinha.
– Eu não sei... – o alfa respondeu o ômega passando os olhos verdes pela sala aonde seus filhotes assistiam um desenho completamente hipnotizados.
– O antiquário é muito parado e sem movimento, é um tédio ficar lá. Sem contar aquela coisa toda que fica pegando poeira todo santo dia, e com todo esse tempo fechado eu não quero nem pensar em limpar. – o ômega disse cruzando os braços um pouco ansioso por saber que agora ele tinha mais uma responsabilidade.
– Isso é verdade... – o alfa disse mordendo os lábios.
– Não sei se quero levar o antiquário adiante. – o ômega encarou o alfa, e Styles deixou o chá de lado para prestar atenção no ômega.
– O quê você tem em mente? – Harry perguntou dando a volta no balcão para ficar de frente ao ômega.
– Esse é o problema, o antiquário sempre foi uma perda de tempo. Alguns dias vem umas três pessoas, as vezes duas, e tem dias que literalmente ninguém. – Louis bufou apoiando o cotovelo no balcão enquanto sustentava às mãos na cabeça, formando um biquinho ao encarar o alfa.
– E se não fosse mais um antiquário? E se fosse algo que você gostasse? – o alfa perguntou ao ômega.
– Como assim? – o ômega perguntou ficando interessado no assunto.
– Nós podemos dar um jeito e sei lá... Reformar? – o alfa sugeriu.
– Ficou maluco? Eu não tenho dinheiro para reformar aquele lugar. – Louis respondeu cruzando os braços, notando que o alfa já havia ficado animado.
– Louis, pensa comigo. Pode dar certo, você pode montar o seu próprio negócio, o que você gostaria de fazer! Não era isso que sua mãe queria? – o alfa relembrou e o ômega entortou os lábios encarando a alfa pensativo.
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Doodles ❃ l.s || abo
FanficHarry Styles certamente não era como todos os outros alfas. A idéia de poder frequentar o antiquário Doodles lhe parecia mais interessante em vista aos diversos artefatos históricos e memoráveis que ali sempre existiram, e é claro que a mais nova pr...