Capítulo 18

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NOTA DA AUTORA.

Olá gente, essa história é baseada em sua grande maioria pelo POV de Cris, porém nesse capítulo sentia a necessidade de um POV de Joana. Estou falando isso para que não se confundam. Quando NÃO estiver escrito a palavra "POV", peço que suponham que a personagem narradora é a Cris. Ok?

Abraço e curtam a leitura.

...

Fomos abrir a porta e lá estava a minha amiga com uma enorme cara de curiosidade e uma torta de morango nas mãos.

— Olá, então você é a famosa Amira? — Joana perguntou.

— Só se você for a famosa Joana. — respondeu dando dois beijos no rosto dela.

— Culpada! Vamos entrando, fique à vontade. Estou feliz em finalmente te conhecer. — elas falavam com se eu não estivesse presente.

— Você diz isso, imagina eu, estava curiosíssima, queria conhecer a garota do cabelo azul que bagunçou a cabeça da minha amiga.

— Eu estou aqui, podem por favor parar de falar de mim? — eu disse, porém elas continuaram a falar enquanto se dirigiam para a sala.

— Você acha que eu fiz um grande estrago na cabeça dela? — perguntou sorrindo. — Não foi de propósito, juro.

— Sim, você fez e não foi um estrago bom. — Amira respondeu séria, isso me assustou e aparentemente intimidou Joana. — Mas que bom que não foi de propósito, Cris merece alguém que a faça bem e não alguém que a deixe mal.

Foi nessa parte da conversa que percebi que Amira estava tirando satisfações com Joana. Droga! Como não percebi isso antes? Eu poderia pelo menos ter previsto, era óbvio que minha amiga iria querer encostar Joana na parede, principalmente porque ela é superprotetora. Eu deveria interferir imediatamente, antes que a coisa ficasse feia.

— Tá bom, já chega! Me dá isso aqui para pôr na geladeira. — falei pegando a torta da mão da minha amiga, mas elas continuaram se encarando.

— Tá certo, entendi. Você está certíssima, Amira. — Joana disse num tom calmo. — Quem ama cuida e você está cuidando da sua amiga. — Amira olhou para Joana ameaçadoramente, mas Joana continuou a falar. — Quero dizer que sinto muito pela forma como as coisas aconteceram e que nós vamos... eu vou, fazer tudo certo dessa vez.

— Que bom, do contrário eu teria que te bater.

— AMIRA! — Gritei enquanto Joana engoliu em seco. ― Não precisa de ameaças.

— Não vai ser necessário nenhum tipo de agressão, eu garanto.

— Que ótimo, sendo assim, pode me dar um abraço agora. — Amira falou e eu não acreditei no que estava acontecendo. Joana franziu as sobrancelhas por alguns segundos, mas logo em seguida entrou nos braços abertos de Amira. Elas se abraçaram mesmo. Que situação estranha!

Escutamos o som do portão da garagem abrindo e era Larissa que tinha chegado, ela provavelmente tinha a chave. Como pelo visto estava tudo em paz por aqui, fui ver se precisava de ajuda. Chegando na garagem ela me deu um largo sorriso e um abraço logo em seguida. Tiramos as sacolas do carro e entramos.

Lá dentro estava a maior tranquilidade, nem parecia que há minutos atrás, Joana e Amira estavam quase se atacando. Menos mal.

Foi tudo tão tranquilo e natural, Joana e Larissa eram grandes amigas, assim como Amira e eu. Elas se conheciam muito bem, foi bom ouvir histórias de quando eram crianças. Conhecer o mundo de Joana estava me deixando muito mais confortável em me abrir para as possibilidades que viriam.

É FÁCIL TE AMAROnde histórias criam vida. Descubra agora