Capítulo 31

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Cris estava tonta depois de ver funções atrás de funções, ler códigos fontes de centenas de linhas, relatórios de bugs, documentações de requisitos, acompanhamento de logs de execução, análise de prints de erros. Parou uns segundos e respirou fundo ou iria entrar em pane.

- Quer dar uma pausa? – o rapaz perguntou simpático em frente aos dois monitores ultrawide curvos de trinta e quatro polegadas.

- Seria ótimo. – Cris respondeu sorrindo de volta. – Essa estrutura de pastas está me deixando confusa, prefiro descansar um pouco.

- Ei, doutora. – Robert falou chamando a sua atenção. – Estou indo almoçar mais cedo hoje, quer vir comigo?

- Mas ainda são dez horas da manhã, tenho muita coisa ainda para fazer.

- Não se preocupe com isso, você já fez até de mais, se dê essa folga.

- Acha mesmo que eu deveria?

- Sim, senhorita, tenho certeza. – Cris pensou por alguns segundos para então aceitar a proposta.

- Retomamos depois do almoço, pode ser? – ela falou com a rapaz com quem estava trabalhando.

- Claro. Nos vemos? – ela assentiu.

Pegou suas coisas e seguiu Robert, estava mesmo cansada mentalmente e precisava de uma pausa mais longa dessa vez.

- Por que a pressa? – perguntou enquanto o seguia e ele riu.

- A Ana me falou que tinha uma surpresa para mim e eu estou ansioso, não consigo esperar até a hora do almoço.

- Mas tem certeza de que eu não vou atrapalhar?

- Claro que não, deve ser coisa boa, ela estava rindo no telefone, então você será bem-vinda. Além do mais, ela falou que faria o almoço com as próprias mãos, deve ser algo especial mesmo.

- Então aí que eu tenho certeza de que eu não devo ir, parece algo íntimo.

- Tenho certeza de que não há problema, mesmo porque a casa está cheia hoje, as crianças não tiveram aula e a minha querida sogra ainda está nos visitando, então pode vir sem problemas.

- Mais uma vez. – ela falou rindo. – Já estou sem graça, desde que cheguei aqui, estive quase todos os dias na sua casa.

- Minha esposa adora você e as crianças também, a não ser que não esteja à vontade, pode sempre ficar em nossa casa.

Entraram no carro e em menos de quinze minutos estavam entrando pelo portão da casa de luxo num condomínio fechado. Era um lugar muito agradável o qual Cris vinha passando muito tempo.

Os três cães peludos pularam em cima deles assim que entraram pela porta, as crianças vinham descendo as escadas com a sua avó, pareciam prontos para sair.

- Ei, papai! – os gêmeos pularam em seu pescoço e eles os abraçou. – Vamos almoçar com a vovó no shopping e ir nos brinquedos novos que têm lá.

- Ah, vão? – ele perguntou se abaixando para ficar da altura deles. – A mamãe deixou? – eles assentiram. – Então divirtam-se. – falou dando um beijo na cabeça de cada um.

- Bom dia, Robert. – a senhora falou. – A Ana está no quarto.

- Bom dia, minha sogra. Obrigado.

Eles saíram e logo em seguida ele serviu um suco para Cris e a instalou na sala, ela já estava bem à vontade com o ambiente e ficou confortável enquanto ele subia até o quanto onde estava a sua esposa.

Alguns minutos depois, ambos desceram e Robert estava com sorriso de orelha a orelha, não conseguia esconder a felicidade.

- Olá, Cris. Bom te ver! – Ana falou a cumprimentando com um abraço. – Que bom que está aqui, não sabia que vinham tão cedo. Espero que não estejam com fome, porque eu nem comecei a preparar o almoço ainda. – ela falou de forma simpática.

É FÁCIL TE AMAROnde histórias criam vida. Descubra agora