⦧ ° .-Autora⧽ ⭏˙
A glicina e bonita para alguns.
Valiosa para muitos outros.
E venenosa para dezenas deles.
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Fazia uma semana que havia matado o demônio Tobi, foi uma luta difícil sempre que Tanjirou esquivava-se de um ataque, outro surgia em meio ao nada o fazendo sofrer pequenas lesões.
Tanjirou não parou de pensar nela nem sequer por um minuto a melodia ainda ressoava em sua mente como se ela estivesse mesmo lá, estava na área hospitalar borboleta junto a Zenitsu e Inosuke que haviam se machucado fazendo uma missão enquanto ele não estava. Lembrou-se de (s/n), era difícil visita-la já que teria que subir o monte Fujikasane, e lá Nezuko não poderia ir junto a ele por ser uma Oni. Mas ele pensava em oque ela estaria fazendo nesse momento, talvez tocando a melodia que ficará gravada na cabeça dele? Ele se perguntava. Estava dicidido a ir ve-la quando melhorasse.Depois de algum tempo o corvo havia avisado que ele não teria missões pelos próximos três dias, Zenitsu achou um enorme absurdo mas quando Tanjirou explicou ele cedeu um pouco. Passou algumas horas caminhando até o monte um dia inteiro o subindo, estava cansado extremamente cansado mas iria valer a pena se ele a visse.
E foi isso que aconteceu ela não estava no pequeno barco branco estava a fazer movimentos com sua Katana de lâmina de degrade violeta e branca, não se escutava o barulho do ar sendo cortado aos movimentos, eles eram rápidos e leves.
—(S/n)! Eu voltei!—A menina guardou sua lâmina, se virou com o olhar de esperança, pulos e passos rápidos faziam as pétalas de glicina no chão se levantarem a cada passo.
—Bem vindo de volta!—Pousou no chão a poucos metros dele, um sorriso calmo pairava em seus lábios, o sorriso junto ao dele surgiu nos lábios dele, ele sentiu-se aquecido novamente como da primeira vez que havia a visto.
Não precisaria de palavras para saber que definitivamente ela estava feliz e ele sentia um enorme alívio ao ve-la bem e sorrindo, o maior alivia que ela havia sentido em sua vida era ve-lo bem, não que não tivesse confiança em sua força Shinobu muitas vezes comentava sobre ele quando visitava ela, mas tinha medo de ele nunca mais vir por algum motivo.
—Eu intendi por que nunca conseguiram matar o demônio Tobi—Tanjirou deixou a menina intrigada com sua fala, ela a olhou tombando sua cabeça para o lado—Ele queria matar um membro do clã Glicis sabe oque e?—Ele se sentio no chão a menina acenou com a cabeça.
—O clã Glicis são caçadores de demônios especializados na art da glicina, mesmo a glicina fazendo os demônios evitarem, existem formas de atrair um demônio mesmo com glicina—Ela se afastou um pouco de Tanjirou—Eu sou a última usuária da respiração de glicina e por isso vivo aqui na montanha—Respondeu a pergunta.
Ele a olhava surpreso, era como uma pequena caixinha de surpresas, parecia que com ela sempre aprenderia algo novo, a menina retirou a Katana do suporte mantendo sua postura reta, a Katana parecia normal mas quando ela deu o primeiro golpe na árvore começou a escorrer um líquido roxo da espada.
—Oque e isso?—Questionou passando a mão, aproximando do nariz—Glicina!—Disse—Mas esta misturada com outras coisas, veneno de Oni?—Ela acenou limpando a lâmina com um pequeno paninho, em seguida a guardando no suporte.
—Shinobu fez para mim o veneno, a glicina da espada e concentrada a tornando mais eficaz—Ela sorriu, e Tanjirou pensou:
"tenho pena do demônio que encontrar (s/n) de mal humor"
—Aliás, Tanjirou—Chamou atenção do menino que a olhou—Quando tempo pretende ficar?—Ela perguntou com sua cabeça tombando para o lado.
—Até depois de amanhã!—Ele sorriu, ela o incarou surpresa.
—Espera, liberaram você?—Ela questionou, o corvo se aproximou pousando próximo a eles.
—Tanjirou! Tanjirou! Tanjirou liberado para passa o tempo com (s/n)!—A menina pegou uma pedra próxima disfaçadamente, quando ia a jogar no corvo o maldito voou. Ela parou de pensar em uma maneira de matar o corvo da maneira que ninguém perceberia para passar mais tempo com Tanjirou e se concentrou no próprio Tanjirou. Mal sabia ela que aquela não seria a primeira nem a última visita
