Oito

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James







— Onde está...? — ele murmurava desesperadamente, tentando achar o Mapa do Maroto, praticamente caindo dentro de seu malão que continha o Feitiço Indetectável de Expansão só para achar o maldito mapa. — MAS NÃO É POSSÍVEL! — gritou.

O fato é que, agora que a maioria dos preparativos para o casamento estava pronto, James sabia que a Deusa Lua iria dar um jeito de forçar ele e Snape juntos. Bom, ele estava certo, fazia uns poucos minutos que seu corpo estava pegando fogo e ansioso pelos toques - qualquer toque - dele. Seu peito estava pesado e sua respiração saía ruidosa, suas mãos tremiam e ele jurava que ia cair se já não estivesse sentado no chão. Não, ele não poderia ficar assim, ele ficava cada vez mais fraco a cada minuto que corria sem Snape.

Ele simplesmente se levantou e saiu correndo, atravessando a sala comunal em tempo recorde, avançando pela passagem da Mulher Gorda, correndo desgovernado por corredores e escadas sem saber direito para onde ia.

— Parado aí, seu verme maldito, traidor, vadia barata! — a voz irritada o fez parar na hora, olhando confuso para Simon, que se aproximava rapidamente, bufando como um touro prestes a atacar. — Então é isso...? Você vai abrir suas pernas pro maldito do Snape na primeira oportunidade que tiver, dando pra ele a noite toda na sua maldita Noite de Núpcias depois da porra do seu casamento?!?

A ideia não era, nem de longe, ruim. Quer dizer, a urgência do vínculo o fazia querer Snape de qualquer jeito, então, mesmo em pensamento, ele o queria.

Simon continuava falando, mas o peito de James só ficava mais pesado, ele praticamente não respirava, estava tonto. Tudo piorou, no entanto, quando um golpe particularmente violento o acertou no rosto, o fazendo cair pela força com que fora atingido, seu cérebro clareando um pouco só para ele olhar para Simon, chocado com sua atitude, seu rosto queimando.

— James... — sussurrou ele. — ... Eu... Eu não queria... Não... Amor, me ouve, por favor... Eu... Desculpa...

Sim, James olhava, mas não via o rosto do loiro, seus pensamentos ficaram mais violentos e seu corpo formigava, seu coração começou a bater mais forte e ele levantou na velocidade da luz, disparando para o fim do corredor.

Os braços prontos de Snape o seguraram quando ele o alcançou, segurando forte, o cheiro dele o deixando inebriado, seu coração batendo tão forte que ele jurou que poderia ser escutado a quilômetros de distância. O incomodo em seu corpo passou um pouco quando Snape o ergueu, segurando firme em suas coxas, o pressionando na parede fria, enterrando o rosto em seu pescoço, o fazendo ter arrepios.

— MAS QUE PORRA É ESSA?!? — a voz de Simon invadiu seus ouvidos, que estavam sensíveis pela necessidade de estar com Snape, o fazendo se encolher mais contra o pescoço do Sonserino, aspirando seu perfume intenso e suave. Algo como morango e uva verde, uma combinação interessante e muito bem vinda.

Snape o pôs no chão devagar, se virando para Simon e, num ato que James achou muito Sexy, rosnou para o outro Alfa, deixando seus feromônios dominarem todo o corredor, oprimindo e esmagando facilmente os próprios feromônios que Simon deixava sair de seu corpo. O Alfa loiro dificilmente iria conseguir ganhar de tudo aquilo, porque porra, Snape tinha a aura de Alfa tão pesada que até os mais poderosos caiam diante dela.

James gemia, abraçando o pescoço do outro e inclinando sua cabeça para o lado, expondo sua garganta, um sinal claro de submissão, esfregando lentamente seu corpo no outro, muito maior que o seu.

O aperto possessivo em sua cintura o fez pular pelo susto, uma espécie de gemido estrangulado saindo do mais profundo de sua garganta quando os dentes do Alfa passaram por uma veia em seu pescoço, lentamente, as mãos em seus quadris deslizaram para suas coxas em um aperto forte, lhe causando mais um gemido sem ar.

— VADIA! — ele ouviu Simon gritar.

— Sev... Severus... Uhñ, ah... Tão bom... — ele arfou baixinho, sentindo as mãos grandes em suas coxas, os lábios em seu pescoço, o corpo maior no seu. — Me... Me beija... — pediu sem ar. —... P-Por favor...

— Seu pedido é uma ordem, meu...

— TRAÍRA! PUTA! MALDITO! FILHO DA PUTA! SEU... — as palavras cheias de ódio do loiro foram cortadas quando Severus lhe deu um soco no nariz, o fazendo cambalear. James sequer havia visto o moreno se mover, detalhe.

— É melhor você desaparecer da minha frente antes que eu mate você. — a voz cheia de ódio fez as pernas de James oscilarem e ele desabar, choramingando por mais toques, mais do corpo de Snape, mais beijos, mais... Qualquer coisa!

Ele foi erguido no ar quando os braços fortes o pegaram, o cheiro e a aura do Alfa da Noite o fizeram gemer alto enquanto era movido, inconscientemente gemendo baixinho e manhoso no ouvido do outro, chamando seu nome, suspirando.

James foi jogado em algo macio que ele sequer se importou de saber onde era, apenas queria o corpo que ondulava como uma cobra em cima de si, o olhando com tanta fome e desejo que fez James quase chorar. Ele o queria, droga, que demora!

Finalmente, os lábios se juntaram.

Severus tinha um gosto doce, mas que era amargo ao mesmo tempo, um agridoce deliciosamente viciante, e ele beijava muito bem. Suas bocas se encaixavam de maneira tão certa que parecia terem sido feitas juntas, como duas peças de um quebra-cabeça que se encaixam perfeitamente, formando a mais bela e pecaminosa imagem do prazer.

As camisas foram rapidamente descartadas, e então a pele muito branca de Severus estava em contato com a mais morena de James causando arrepios de prazer em ambos. Os lábios continuavam dançando sensualmente juntos, línguas se tocando e massageando, como dois amantes que se reverenciam antes do ato belo e apaixonado do amar, e então eles chegavam ao êxtase.

Severus desceu seus beijos para o pescoço do parceiro, ouvindo seus gemidos desesperados e súplicas, então se encaminhou para os mamilos rosinhas, contornando-os com sua língua travessa e brincalhona, se divertindo com a linda bagunça que era James, soprando os botões rosados e úmidos só para ouvi-lo gemer mais alto, só para presenciar seu corpo estremecer.

Ele deu o mesmo tratamento para o outro mamilo, carinhosamente brincalhão, ele desceu os beijos - e, consequentemente, a calça e cueca do parceiro - para o seu prêmio - o belo membro duro e gotejante que necessitava de sua atenção.

— Tão lindo... — sussurrou, beijando a cabecinha com os olhos fechados, provando o gosto salgado nos lábios, sorrindo hipnotizado, ainda de olhos fechados. — ... Tão, tão lindo...

— Ah, sim... — Potter se mexeu, agarrando os lençóis e gemendo. — ... Uhñ, meu Sev... Isso... Ahñ... Me chupa... Tão bom...

— Ah, eu vou. — prometeu Severus com um sorriso cruel. — Eu vou usar meus poderes de vampiro em você, então vou assistir você todo manhoso pedindo por alívio quando estiver pronto pra gozar. — ele se aproximou de seu ouvido, sussurrando enquanto o masturbava. — Vou te deixar tão sensível que, quando eu for finalmente te foder, você vai implorar pra eu ir mais devagar.

— Ah! Sim! Porra, sim, Snape! F-Faça isso! Me fode! — gritou James, mas logo a realização caiu sobre eles e os dois garotos se ergueram, desnorteados, olhando para tudo e para eles mesmos com estranheza.

Os poderes da Deusa pararam, e agora eles estavam nus, excitados e arfantes.

A Rosa Dourada - SnamesOnde histórias criam vida. Descubra agora