Nossos beijos eram como uma chama que nos aquecia para carícias mais profundas, a nossa intimidade era a mais plena possível quando nos entregávamos um nos braços do outro, e naquela noite em especial Jordan estava totalmente entregue, totalmente doado.
Assim que ele me arrastou para a cama fazendo com que eu recuasse os meus passos e ele mesmo me empurrou sobre ela declinando seu corpo sobre o meu, acredito eu ter correspondido exatamente da maneira como o esperado, pois ele estava incendiado e me incendiava igualmente, nos embolamos naquela cama, mas de repente ele se colocou de joelhos por trás de mim, pendendo minha cabeça para trás e tomando meus lábios de forma visceral, depois que separou nossos lábios ele mordeu o lóbulo de minha orelha, e foi descendo com os lábios por meu pescoço com leves mordidas e gulosas sugadas, isso me deixava extremamente excitado, voltava a orelha onde dizia palavras bem apimentadas que me deixava ainda mais inflamado, então ele me fez repousar o corpo sobre a cama, colocando uma perna em cada lado do meu corpo, e foi depositando beijo por todo o meu tórax, intercalando entre meus mamilos, onde brincava com o bico, e surpreendia-me com leves sugadas.
Novamente beijava-me os lábios enquanto subia com as mãos pela lateral do meu corpo, mas foi quando ele desceu com as carícias alcançando o meu pênis que praticamente fui ao delírio, ele mantinha firme sua mão sobre a glande, acariciando com o polegar a parte mais sensível, e sua mão fazia a película do prepúcio subir e descer enquanto ele masturbava-me, seu polegar estimulava bem a parte do freio da cabeça da glande. Depois Jordan passou a língua entre a separação da glande de toda a base do pênis, eu reprimi o gemido alto que queria escapar, colocando a mão na boca para sufocar. Ele executou-me um oral e se existia alguma sanidade em mim naquele momento eu acabava de perder, pois me deixei envolver e os gemidos já não era reprimido, eu os deixava escapar livremente.
Se só até ali eu já estava extasiado, quando ele se ajoelhou novamente sobre a cama, porém, dessa vez na minha frente e ergueu uma das minhas pernas passando a língua em meu períneo, senti que toda a minha força de resistência se esvaia de mim e fechei os olhos mordendo o lábio inferior, aquilo era muito bom, voltamos a nos beijar e ele colocou minhas pernas sobre seu ombro e ajoelhado a minha frente segurava minha cintura se encaixando na posição certeira, e aos poucos ele introduzia-me, sentindo todo o seu falo escorregando para dentro de mim, eu me agarrava em seu braço me deixando levar por seus movimentos que iniciava de forma lenta, com flexibilidade ele me penetrava o mais profundo que conseguia arrancando-me gemidos entredentes, em contrapartida eu tentava comprimir o seu pênis o que nos proporcionava ainda mais prazer.
Eu gozei... ele gozou e ainda nos beijávamos para relaxar o corpo que se encontrava exausto,
Fiquei entre suas pernas com a cabeça recostada em seu peito, ele passava os dedos sobre meus cabelos:
_ Será que um dia vamos ter esses momentos sem precisar que depois você volte para o seu quarto e deixa o seu lado da cama vazio?
_ Eu sei que é exigir muito que você espere mais um tempo, eu também quero gritar que te amo, mas não é tão fácil para mim como é para você, isso de dois homens por aqui é visto como safadeza, mas nem é isso o que me preocupo, a questão é mesmo os meus pais.
_ Eu entendo Roger, mas até quando você vai se privar de viver de forma plena por causa deles, e se eles não aceitarem, vai fazer o que, casar com a Sandrinha e fazer dela uma segunda Brenda?
_ Também não é assim Jordan.
_ É... é sim Roger, olha o exemplo do Douglas, ele não conseguiu fazer a sua mãe feliz e a transformou em uma amargurada, garanto que se ela casasse com alguém que realmente amasse ela, a dona Brenda seria feliz, mas não... se prendeu a uma relação que foi fadada ao fracasso desde o início, ela se casou com um homem que já tinha entregado o coração a outra e só ofereceu migalhas a ela.
_ É eu sei... mas entenda, eles são meus pais e eu não quero magoá-los.
Ele batia de leve com os punhos fechados sobre minha cabeça:
_ Eu não vou te pressionar Roger, mas uma hora ou outra você vai ter que decidir, ninguém consegue se esconder por muito tempo, e o amor que eu sinto eu transmito em cada gesto, no olhar, no toque, no riso, uma hora ou outra eles vão perceber.
_ Não vamos pensar nisso agora, eu quero aproveitar o nosso momento.
Voltamos a nos beijar, mas era hora de voltar ao meu quarto, eu me levantei, ele segurou a minha mão:
_ Não vai... fica hoje aqui comigo.
_ Você sabe que eu não posso.
Segurei o seu queixo com dois dedos, e novamente beijei os lábios dele, e sorrateiro voltei ao meu quarto.
Na manhã seguinte, minha mãe nem deixou Jordan sentar-se para poder começar a reclamar:
_ Você acha que está em alguma pensão, aqui é casa de família descente, temos horas para acordar e horas para dormir, você tem noção que ficamos até tarde ontem esperando você voltar não sei de onde.
_ Chega Brenda, deixa o Jordan tomar o café em paz.
_ Isso, isso mesmo Douglas, passa a mão na cabeça dele.
_ Você se tornou uma mulher azeda, quem aguenta você, já amanhece reclamando de Deus e do mundo, eu não quero você falando mais nada ao Jordan ouviu bem.
_ Não Douglas por favor não brigue com a dona Brenda, ela tem razão, eu passei dos limites ontem, deveria ter pelo menos avisado para que não ficasse preocupados.
_ É mãe, o Jordan agora entendeu que não pode mais fazer isso, ele não vai mais repetir.
_ Você também se bandeou para o lado dele Roger, eu estou mesmo sozinha é isso?
_ Ninguém se bandeou para lado algum mulher deixa de ser louca, você que abriu guerra ao rapaz que nunca lhe fez nada pelo simples fato de ter inveja do amor que eu sempre senti pela Rebeca, se tem alguém que você tem que sentir raiva esse alguém sou eu que nunca consegui esquecer a mãe dele, e agora chega, chega dessa conversa.
Dona Brenda empurrou a cadeira para trás ao levantar-se de forma brusca, ela olhou para meu pai com ódio e depois voltou-se para Jordan, destilando todo o seu rancor em um olhar que chegava a perversidade:
_ Vai me pagar por isso, garanto que vai me pagar.
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O amor acontece devagar
RomanceDiante dos desafios que a vida lhe impõe, há algumas surpreendentes, imagine você a descoberta de um pai que você supõe que estivesse morto aparecer em sua vida após vinte anos. Após a morte de sua mãe, Jordan descobre a existência de um pai durante...