Eu nasci para te amar-37

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Enquanto o beijava deslizei os dedos sobre seu pescoço levando-o direto ao botão da sua camisa xadrez, desabotoando botão a botão fazia tudo calmamente embora a urgência dos nossos corpos exigia rapidez, mas não tínhamos pressa, ele estava ali e eu queria aproveitar cada segundo, tínhamos uma vida inteira pela frente pois não o deixaria escapar novamente.
Um a um os botões foram desabotoado e fiz com que caísse por seus ombros ao chão, também retirei a regata preta que ele usava por baixo da blusa xadrez, eu já estava despido na minha parte superior do corpo e colei minha pele ao dele, fazendo ele recuar seus passos até uma rack que tinha a bancada alta, em uma rapidez inacreditável eu o levantei colocando sentado sobre o móvel e me encaixei entre suas pernas, ele entrelaço-as sobre meu quadril, continuávamos a nos beijar, e eu o puxava para o meu encontro para que ele conseguisse sentir toda a minha saliência que modéstia parte estava bastante aguçada.

Sua mão incansavelmente acariciava minha nuca, ora descia por minhas costas nua, e eu o pressionava o puxando cada vez mais, porém ele ainda estava com suas calças e eu com a minha, então providenciei de desfivelar o cinto que ele usava jogando-o para trás e lutava agora com o botão de sua calça, assim que conseguia era a vez do zíper ser baixado, sem demora ele se encontrava seminu tendo a única peça que cobria o seu corpo a samba canção que usava. Eu tinha a única peça que usei desde que saí do banho uma calça moletom que era amarrada com um laço na frente, Roger desfez o laço, ele então me puxou com as pernas e com esse convite mudo eu consenti que ele descesse com os lábios sobre a película do meu pescoço enquanto eu arrancava a samba canção de seu corpo, só então a calça moletom foi retirada revelando a minha ereção, eu o puxava ao meu encontro, nossos pênis se resvalava em constante atrito a ondular nossos corpos, e tendo seu corpo praticamente pendurado sobre o peso do meu corpo e o equilíbrio do dele sobre a beirada daquele móvel eu o penetrei até que nossos corpos chegasse a exaustão e ambos chegasse ao gozo.
Terminamos o ato com um beijo demorado, ficando abraçados por alguns minutos em silêncio. Somente quando nossos corpos relaxaram de toda aquela adrenalina foi que eu sorri ao dizer:

_ Eu nem acredito que esteja aqui.

Ele beijou-me mais uma vez antes de responder:

_ Eu vim por você...

_ Você nem imagina como eu fiquei quando você me deixou.

_ Me perdoa Jordan... me perdoa, tenho tantas coisas para te contar, minha mãe enlouqueceu.

_ O que foi que ela aprontou dessa vez?

_ Ela foi internada Jordan, diagnosticada esquizofrênica.

_ Sério mesmo Roger, o caso é sério assim?

Nos vestimos e sentamos no sofá para conversarmos, ele com a cabeça recostada no meu peito:

_ Me explica melhor isso Roger.

_ Ela surtou Jordan, o médico me explicou que houve uma ruptura no cérebro dela e a causa foi emocional.

_ Por nossa causa?

_ Não exatamente, na verdade eu acho que tudo o que aconteceu nesses últimos meses foi agravando uma situação que estava para explodir dentro dela a muito tempo, antes dela entrar em crise ela me confidenciou que meu pai sempre levou a sua mãe para a cama deles, lógico que não fisicamente, mas no pensamento, ela se sentia usada, desprezada por ele, eu não consigo imaginar a mágoa e o sentimento ruim que ela guardava durante todo o tempo de casada, ela amava o papai e ele sempre deixou claro que amava a Rebeca.

_ Não se preocupe, podemos leva-la no melhor médico aqui de São Paulo.

_ Não tem cura Jordan... ela terá que se medicar para não ter crises, mas a esquizofrenia não tem cura.

_ Eu sinto muito Roger. Tudo poderia ser tão diferente se o papai tivesse tido a coragem em dizer não aos pais e se casar com quem realmente ele amava.

_ Eu fiquei tão feliz ao saber que consegue ver o papai agora como o seu pai, ele estava tão feliz quando me disse que ouviu de você a palavra papai.

_ O Douglas é um cara incrível né, eu queria ter passado a minha infância com ele, ter convivido com ele.

_ Se nós tivéssemos convividos desde criança juntos, será que nos apaixonaríamos assim?

_ Você tem alguma dúvida, eu nasci para amar você.

Nós nos beijamos:

_ Aqui é tão grande, quantas pessoas moram aqui?

_ Aqui apenas eu e dois empregados.

_ Mas aqui é enorme.

_ Aqui é a sala de visita, venha conhecer o resto da casa.

Levei ele primeiro a sala de estar, que tinha uma ampla janela com vista para a cidade que transitava carros nas duas direções, o barulho das buzinas era ensurdecedor, depois eu o levei a cozinha que tinha todos os móveis em vikings que haviam sidos fabricados fora do Brasil. A casa ainda tinha uma área gourmet, e um porão onde tinha uma adega que continha uma estante com a mais variedades de safra de vinho, fui mostrando-o cada cômodo da casa, até chegarmos ao jardim que possuía um grande irrigador de água que jorrava, deixando-o todo o jardim molhado, e no fim eu o levei aos quartos, havia uma suíte máster que era o quarto onde eu ocupava, mais três dormitórios cada um contendo o próprio banheiro e chuveiros com água quente, e uma televisão que possuía um grande projetor.

_ Eu nunca vi uma casa tão grande.

_ Amanhã eu te levarei no apartamento para que conheça.

_ Agora eu entendo...

_ Entende? _ Entende o que?

_ Porque o riquinho ficou tão nervoso quando sujou o sapato de estrume.

Ele riu e imediatamente eu cerrei o olhar:

_ Riquinho... riquinho, agora você vai ver.

Comecei a fazer cócegas em Roger que se contorcia:

_ Pa... ra Jor...dan, pa..ra

Ele ria se contorcendo todo. Então parei o beijando mais uma vez, estava tão feliz por estar com ele que todo aquele sofrimento de dias atrás havia sido totalmente esquecido havia ido embora.

O amor acontece devagarOnde histórias criam vida. Descubra agora