Heitor

Entre dor e prazer.

Finalmente consegui o encontro que tanto desejava. Embora eu esperasse por um chá delicioso, a realidade se revelou bem diferente. Mas não me importo; na verdade, prefiro ter o controle da situação, assim, posso conduzir as coisas do jeito que quero. Claro, dentro dos limites.

Com um sorriso discreto, mordo meu lábio inferior. Seguro seu quadril firmemente e a puxo para mim, aumentando o ritmo e mantendo a intensidade dos movimentos. Ela está empinada, sinto que estou indo fundo, e mesmo segurando meu braço com força, não há sinais de que queira parar. Pelo contrário, ela me pede para continuar do mesmo jeito. Entendi o motivo, então mantenho o ritmo, até que seu grito final ecoa. Aos poucos, suavizo, mas não paro, sentindo seu corpo reagir aos meus movimentos. Seus espasmos são o que precisava para atingir meu clímax também. Depois, me afasto, retiro a camisinha, e começo a recolher minhas roupas.

— É isso? Você come e vai embora?

— Esperava o que? — olho para ela enquanto visto minha calça — Que eu deitasse aí do seu lado? Te levasse pra tomar um banho e esfregasse suas costas?

— Você tá sendo muito frio pra quem tava implorando pra transar comigo! — ela diz com humor,o que me faz sorrir. Eu nunca implorei, mas tive que usar bastante minha lábia pra convencer ela — E eu não ganhei nenhum beijinho.

Visto minha camisa, pego meu celular e vejo as horas, ainda dá tempo de passar em casa, tomar um banho e me trocar para o treino. Volto a olhar pra ela.

— Acho que gastei toda minha cota de beijos entre suas pernas, ou será que esqueceu? Se quer que beijem sua boca é melhor arrumar um namorado!

— De forma alguma? Foi revigorante! — ela toca o próprio íntimo, como se quisesse me provocar. Não vou negar que ela tá conseguindo prender minha atenção — Não quer beijar de novo?

— Quero! Mas não vou!

Ela sorri, levanta e se aproxima toda saltitante, em seguida Apoia um braço em meu ombro e tocar em meus lábios com seus dedos encharcados, deixando um pouco de seu gosto em minha boca novamente. A tentação é muito grande. Suas ações, seu corpo, sua pele macia, seu rosto bonito. Mulheres negras têm um chame inexplicável e se eu não tomar cuidado elas vão sugar minha alma.

— Você tem dezessete anos mesmo?

— Sim! Por que?

— Só estou curiosa! Você fode bem melhor que meu ex, não tem nojinho, parece um homem bem experiente! Posso até dar uma nota de consideração só porque você gemeu um pouco e foi uma delicinha de ouvir.

— Acho que posso me considera experiente, mas infelizmente sou só um garoto! — tem menos de três anos que perdi a virgindade, mas levo uma vida bastante ativa, também não tenho a maturidade de um homem, então vamos nos ater aos fatos aqui.

— Não quer namorar comigo e me fazer esquecer ele?

— Eu tenho cara de quem namora? — seguro sua mão e dou uma lambida e seus dedos para  não desperdiçar seu gosto maravilhoso, depois selo nossos lábios, dando início a um beijo de língua. Tanto para realizar seu desejo quanto para matar minha vontade, ela tem lábios bem chamativos e não custa nada. Sorte a dela que fico bem humorado e até dócil depois de transar. Me afasto e faço ela me soltar — Até outro dia, talvez!

Saio do quarto dela antes que eu acabe caindo em seu feitiço. Já matei minha vontade de transar, mas estava quase ficando duro novamente com esse beijo, então foi melhor me mandar de vez, além disso eu tenho compromisso.