Cap XVIII: As Masmorras

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[Nota da autora]

Finalmente chegamos ao fatídico capítulo que me fez revisar a obra inteira, o que resultou em algumas alterações, nada que mudasse o curso principal dos acontecimentos. Mas de todas as alterações este capitulo foi o que mais foi alterado, tendo mais da metade do seu conteúdo reescrito. Espero sinceramente que gostem das alterações.

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Assim como saíram da sala do trono voltaram, no mais profundo silêncio, voltando a se posicionar assim como se encontravam antes de serem interrompidos, ninguém entendia mais o que se passava, e se remoendo em dúvidas todos assistiram a cerimonia ser finalmente concluída, enfim estavam casados.

A festa estava lindíssima, muita fartura de comida e bebida, música animada e várias atrações para entreter os convidados que logo se esqueceram dos eventos de momentos atrás, estavam mais preocupados em comer, beber e se divertir, o que passou não era mais importante.

-Você está bem? - pergunta André ao irmão assim que conseguiu uma chance de se aproximar do mesmo.

-Não se preocupe, está tudo bem. - responde Dominic de cabeça baixa, detestava estar mentindo ao irmão, as coisas não estavam nada bem.

Sua conversa com o rei não foi nada fácil, além de ter que ouvir todas aquelas coisas ruins seu corpo todo doía devido a brutalidade com que fora tratado pelo rei, de um momento para outro, em frente à seus olhos, viu morrer aquele rei bondoso que conhecerá para ver ressurgir aquele ser frio e sem compaixão, mas não era como se pudesse reclamar de algo, era tudo sua culpa, se não tivesse mentido ao rei nada disso estaria acontecendo.

Ao concordou em manter o acordo que salvaria o povo da Fortaleza De Cristal, não puniria André com a morte, castigo mais do que justo na sua opinião, desde que o jovem ómega concordasse em sofrer na pele por tudo, seria seu escravo, faria exatamente tudo como o rei mandasse não podendo jamais contar sobre isso a ninguém, o jovem ómega em desespero aceitou na hora, pobrezinho não sabendo o que lhe espera.

A Festa estava linda, todos se divertiram muito, contudo André continuava preocupado com o irmão, não era burro, sabia que algo se passava bastava olhar a forma fria como o rei tratava a si e ao irmão, a festa terminou quando o rei, não aguentando mais, expulsou todos de sua presença, deixando a sala do trono arrastando o jovem ómega pelo braço que não conseguiu conter um gemido de dor, seus braços ainda estavam doloridos.

Sem se impor se estava ou não machucando o jovem ómega, que fazia um esforço enorme para não gemer de dor e acender ainda mais a fúria de seu marido, o rei segui o arrastando por corredores que o mesmo nunca havia visto antes. Quanto mais andava menos iluminada o caminho se tornava o que estava deixando o Jovem ómega cada vez mais assustado.

-Para onde estamos indo? – perguntou por fim não aguentando mais conter sua curiosidade, embora estivesse assustado e com medo de irritar o rei ainda mais.

-Logo você vera. – Foi tudo que o rei disse.

Então voltaram a estar imersos no mais pesado silencio a medida que caminhavam em meio a corredores mal iluminados, onde o único som eram os passos apreçados e firmes do rei enquanto os de Dominic eram arrastados e vacilantes por estar sendo praticamente arrastado pelo rei, em momentos, se não estivesse sendo segurado pelo rei já teria tropeçado e caído de cara no chão.

Depois de uma breve caminhada finalmente chegara ao seu destino, mas tudo que o jovem ómega conseguia enxergar em meio a toda aquela escuridão era uma enorme porta de ferro. Porta essa que não demorou em ser aberta pelo rei dando aceso a um quarto minúsculo, escuro, imundo e sem nenhum tipo de conforto, só de sentir o cheiro que emanava do pequeno quarto a sua frente Dominic quase que vomitou, chegando mesmo a ter de segurar a mão em frente a boca.

De Repente Príncipe (Romance Gay) [ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora