Cap XXII: CABEÇAS VÃO ROLAR

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-CABEÇAS VÃO ROLAR SE EU NÃO FICAR SABENDO COMO ISSO ACONTECEU NO MEU PRÓPRIO PALÁCIO. - vociferou o rei, usando a sua voz de Alpha, fazendo tremer todos os presentes na sala do trono.

Após ficar sabendo da tentativa de assassinato do jovem ómega e da gravidez o rei Oris ficou possesso, seu instinto protetor estava em níveis absurdos. De imediato mandou convocar na sala do trono todos que trabalhavam no castelo, com excepção de  Aaron, o médico real do palácio, e os enfermeiros que estavam cuidado do jovem ómega, no momento os únicos fora de suspeita.

-EU EXIJO UMA EXPLICAÇÃO. - voltou a gritar com sua voz de Alpha quando viu que ninguém se manifestava.

Ao lado do rei estava André, embora extremamente irritado e querendo mais do que ninguém saber quem tinha feito aquilo com seu irmão, tentava manter a calma. Ele sabia que se deixar dominar pela raiva que sentia ou pelo sentimento de impotência que estava sentindo não o ajudaria a ter clareza em seu julgamento. Estavam ali para descobrir o responsável pela quase morte do seu irmão, por isso não podia se deixar levar pelas emoções. embora sua fachada se mantivera frio como gelo, apenas observando de modo calculista cada um dos presentes, por outro lado seus feromônios emanava uma sua fúria, o tornando perigosamente imprevisível, e isso aliado a áurea assassina do rei era o que fazia com que o medo dominasse os presentes.

-ESTE SEMPRE CASTELO SEMPRE FOI UM LUGAR QUE INSPIROU SEGURANÇA. SEMPRE COMFIEI MINHA VIDA EM SUAS MÃOS. ENTÃO COMO ISSO FOI ACONTECER? EXIJO UMA EXPLICAÇÃO. - disse aos guardas a sua frente, o chefe de segurança era o único que mantinha sua cabeça alta.

-Senhor, lhe juro com minha vida, não houve em momento algum falhas na segurança. Desde que o senhor Curtis, rei da Fortaleza das Dunas, invadiu o palácio pela ocasião de vosso casamento reforçamos a segurança para que tal não voltasse a acontecer. - falava o chefe da guarda enquanto responsável sobre todos os soldados destacado para a segurança pessoal do rei e de todos que habitam o castelo - Enquanto o jovem ómega estava sobre nossos cuidados, em seu quarto não entrou ninguém além do senhor rei, o senhor André, as servas responsáveis pelos seus cuidados e suas esposas, além do médico e sua equipe. - identificou todos que tiveram acesso ao quarto do jovem ómega mantendo a cabeça erguida, seguro de suas palavras. Com um aceno de mão o rei despencou o chefe da guarda que voltou para junto dos outro.

-VOCÊS. - apontou para o grupo de servas, as que estavam responsável por cuidar exclusivamente do príncipe durante sua recuperação. - O QUE VOCÊS TÊM A ME DIZER?

As servas estavam tremendo de medo, temiam por suas vidas, já haviam visto o rei em ação e sabiam do que ele era capaz de fazer. Desde que começaram a trabalhar no castelo foram instruídas à nunca, em hipótese alguma, irritassem o rei. Ele podia ser um rei bondoso que se importa com seu reino e seu povo mas por ser um lúpus seus instintos estão sempre a flor da pele o que o leva a perder o controle com facilidade.

-Senhor. - disse uma das servas de cabeça baixa dando um paço a frente, é a mais velha entre o pequeno grupo de betas, havia sido escolhida em comum acordo para ser porta voz. - Nos perdoe se estamos sendo impertinentes, mas a nós não foi dado nenhuma ordem com relação à dar de comer ou beber ao jovem príncipe, seu esposo, nossas ordens desde o princípio foi com relação à auxiliar em seus banhos, o vestir e arrumar seu quarto. - disse respeitosamente, escolhendo bem suas palavras, temia afrontar o rei.

-SE NÃO FORAM VOCÊS ENTÃO QUEM FOI? - pergunta o rei batendo seu punho forte sobre o trono fazendo a serva dar um passo para trás e abaixar ainda mais a cabeça, atitude imitada pelas outras servas.

-Senhor - a ser a voltou a se pronunciar, sua vós trémula refletia o medo que a dominava - As únicas pessoas responsáveis pela alimentação de seu esposo durante esse período de recuperação foram as senhoras suas esposas. - disso e por fim fora dispensada, o alivio era nítido em seu olhar e nos suspiros que as outras servas deram.

-Pois bem, o chefe da guarda disse, aqui para todos os presente, que os únicos a ter contacto com meu esposo foram eu, vosso rei, André, um dos representantes  da comitiva da Fortaleza de Cristal, as servas, minhas esposas, Aaron, o médico real e sua comitiva. - um pouco mais calmo, tentando usar de raciocínio, toma a palavra para sim - Eu não envenenaria meu próprio esposo, André muito menos, jamais faria mal ao irmão e o doutor Aaron e sua equipe estão acima de qualquer suspeitas. Se as servas em nenhum momento cuidaram da alimentação de meu esposo e sobre a supervisão dos guardas ninguém, além dos mencionado, teve acesso ao quarto em que meu esposo estava, tudo leva a crer que o culpado dessa trama vil e cruel se encontra entra as minhas esposas. - diz a última parte serrano os dentes, tentando controlar a fúria que ameaçava o dominar, sabia que suas esposas tinham personalidades difíceis devido aos seus traumas, podemos assim dizer, porém jamais esperou que uma delas pudesse ser capaz de tal ato de traição.

Foi aberto caminho para que Isis, Júlia e Thais agora ex-esposas do rei, passassem e se apresentassem à frente do rei, sob o olhar atento dos presentes, ansiosos para que esta questão ficasse resolvida- O rei é André trocaram um olhar cúmplice após breves instantes observando as três mulheres, que no momento se tornaram o centro da atenção de todos os presentes. Nenhuma ousou falar sem a devida permissão, o clima estava tenso por si só, uma atitude rebelde só deixaria tudo mais complicado sem falar na possibilidade de provocar para si um mau julgamento.

-ENTÃO O QUE VOCÊS TÊM A ME DIZER? - questiona o rei aos berros não conseguindo mais conter sua fúria.

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[Autora]:
Façam suas apostas

De Repente Príncipe (Romance Gay) [ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora