Capítulo 25

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Jimin.

Sou levado de volta para o quarto, Kai me ajuda a voltar para a cama.

— Vou dormir pra ver se a hora passa mais rápido — digo me ajeitando na cama — Ele está tão pálido, é tão triste vê-lo assim.

— Amanhã, vocês ficarão juntos — o Kai diz fazendo carinho em meus cabelos — Agora descansa, você precisa dormir bastante, pra ficar bom logo.

O Kai beija minha testa e eu fecho os meus olhos. Não demora muito eu adormeço.

Acordo pela manhã, totalmente descansado. Vejo o Kai dormindo sentado na poltrona.

A enfermeira entra no quarto.

— Bom dia! — ela diz já mexendo no meu braço — Vim retirar o soro, o médico já vem te ver.

— Obrigado, eu posso me levantar? — pergunto — Eu preciso ir ao banheiro.

A enfermeira consente, depois que ela retira o soro eu me levanto.

— Você vai aonde? — o Kai me assusta — Não pode levantar...

— Eu já tirei o soro — digo — Eu vou ao banheiro.

— Que bom! — o Kai se levanta — Quer ajuda?

— Não, estou bem — entro no banheiro.

Após fazer minhas necessidades e higiene, volto para cama, pra esperar o médico.

— Bom dia! — o médico entra no quarto — Como está se sentindo?

— Estou bem! — digo — Doido pra ver meu amor.

— Já irá vê-lo! — o médico me examina — Vou receitar alguns remédios, você precisa tomar a medicação direitinho. Existe a ansiedade normal, quando você quer chegar a algum lugar ou fazer algo. Existe a ansiedade, que é grave. Quando por algum motivo, ou mesmo sem nenhum motivo aparente, você começa a ter medo, pressentir que algo ruim está acontecendo, não consegue dormir, uma aflição constante, sentimentos de angústia que é o seu caso. Precisa ser tratada com medicação e acompanhamento psicológico.

— Entendi! — digo — Ficarei atento aos sintomas. Foi exatamente assim que eu me senti desde que saí da casa dos pais do Jungkook.

O médico entregou os papéis nas mãos do meu irmão.

— Agora você está liberado! — o médico fala — Se cuida, procure um psicólogo com urgência.

Me arrumo pra sair do quarto. O Sr. Jeon entra assim que eu acabo de me arrumar.

— Bom dia. Eu vou levar a Sookie pra casa, o Minho vai ficar com Jungkook até você poder ficar com ele — o Sr. Jeon diz — Ele já está acordado, está se sentindo muito triste. Não falamos que você passou mal, pra não deixá-lo nervoso, ele precisa de você.

— Eu já estou de alta médica! — digo — Já posso ir para o quarto dele? Estou louco para vê-lo.

— Então vamos! — Sr. Jeon me abraça pelos ombros — A Sookie não vai implicar com você. Eu já resolvi isso.

Enquanto o Kai foi resolver as coisas do hospital e comprar os medicamentos, eu fui para o quarto do Jungkook.

Ao entrar no quarto, a Sra. Jeon olha para o lado oposto. O Jungkook está comendo gelatina.

— Bom dia! — digo ao entrar, logo recebo um abraço do Minho — Como  você está meu amor?

— Jimin... — Jungkook me olha triste, e eu o abraço

— Eu te amo! Eu estava doente meu amor, estava tendo uma crise de ansiedade. Infelizmente, tudo que aconteceu, nos deixou doentes — digo beijando os seus lábios — Esquece tudo o que eu te falei, eu não quero ficar longe de você. Eu poderia ter te perdido pra sempre, tudo por causa do maldito preconceito.

— Você está falando sério, não vamos nos separar!? — JungKook me pergunta chorando — Me desculpa, eu não soube lidar com tanta tristeza, eu sei que a culpa não foi sua.

— Estou falando sério. Não vamos mais ligar para a opinião dos outros — digo seguro — Não estamos prejudicando ninguém, só estamos tentando ser felizes, temos esse direito!

— Você está certo, Jimin! — o Sr. Jeon diz — Nós vamos embora, você vai ficar com ele?

— Sim, eu fico! — digo — Podem descansar.

O Minho e o Sr. Jeon nos abraça.

— O JungKook vai ficar em boas mãos — o Minho diz beijando minha testa — Mais tarde algum de nós voltamos pra você descansar.

Logo que a família do Jungkook sai, o Kai entra.

— Jimin, vou me hospedar em um hotel aqui perto — o Kai diz — Mais tarde, você me liga pra eu vir te buscar pra descansar.

— Pode deixar, vai dormir um pouco — digo abraçando meu irmão — Você dormiu de mau jeito, deve estar todo dolorido. Mais tarde, alguém da família virá, e eu irei descansar.

Kai dá um abraço no JungKook e sai.

— Agora nós dois podemos conversar — digo — Eu estava morrendo de saudades de você. Eu não consegui dormir sem você ao meu lado.

— Já se acostumou?— o JungKook pergunta sorrindo — Que bom, assim eu posso dormir sempre agarradinho com você!

— Eu nem vou gostar, vou amar! — digo dando beijinhos em seus lábios — Quando você sair daqui, vai voltar ao tratamento, eu quero que você me prometa que irá fazer isso.

— Sim, eu não tenho opção mesmo, de qualquer maneira eu terei que voltar — o Jungkook diz — O psiquiatra já esteve aqui hoje.

— Que bom, eu fico mais tranquilo — faço um carinho — Eu fiquei muito preocupado com você, tive muito medo.

— Eu também tive medo... Depois da discussão com a minha mãe, eu entendi que ela não desistiria de nos atacar, eu fiquei desesperado! — Jungkook diz com a cabeça deitada em meu ombro — Eu já não estava bem quando saí da sua casa, pra piorar ela disse que faria novamente. Hoje o meu pai fez ela prometer que não iria mais interferir nas minhas escolhas.

— Acho que seu pai vai conseguir controlar ela — digo — O Minho também vai nos ajudar.

Ficamos o dia inteiro trocando carinho.

No início da noite, o Minho chegou para ficar com Jungkook.

— Eu vou ligar para o meu irmão pra vir me buscar — digo — Por mim, não sairia de perto de você, mas eu preciso de um banho e descansar... Amanhã eu venho bem cedinho ficar com você.

— Vai descansar, o meu irmão fica comigo — Jungkook me puxa para um beijo — Eu vou ficar bem, agora estou muito feliz.

Ligo para o Kai, enquanto espero ele chegar, fico mimando o meu amor.

— Vamos Jimin! — o Kai entra no quarto — Você precisa comer alguma coisa. Eu estava tão cansado que apaguei, só quando acordei que me lembrei que você não tomou nem o café da manhã.

— Sério amor? — Jungkook me pergunta assustado — Você não pode ficar sem se alimentar.

— Eu não estava com fome, e mesmo assim, não poderia te deixar sozinho — digo tentando me justificar — Você poderia precisar de mim, e eu não estaria aqui.

— Agora não adianta brigar — o Minho diz — Só não faça mais isso, amanhã eu vou ficar até a hora do almoço, pra você não ter desculpas de não almoçar.

— Tudo bem, eu vou para o hotel, tomo banho, e como alguma coisa _ digo com as mãos levantadas em rendição — Agora preciso ir.

Após um breve selar, saio com o meu irmão indo para o hotel.

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